Portus Luna

Damian pensa no que a garota havia dito "Uivar? Como um lobo? Certo, seria melhor deixar isso pra lá, não?". Ele simplesmente sorri e continua acompanhando-a.
Damian: Senhor Aedonis, o que devemos esperar desse sujeito? Parecia perigoso?

Aedonis continuava seguindo a garota que, em silêncio, quando foi perguntado pelo Damian.O wescan fica pensativo, tentando se lembrar de algum detalhe que pudesse ser revelante.Então ele diz...

Aedonis: É incerto dizer isso, ele realmente foi bruto quando me questionava e seus trajes eram intimidadores... ele é perigoso para mim pela forma que me tratou, mas não posso afirmar se seria perigoso para vocês aventureiros...

O jovem sabia que onde havia fumaça, lá havia fogo, nesse caso, onde houvesse sangue, era bom tomar cuidado. Perigoso ou não, Damian não era o cara que gostaria de descobrir.

Os quatro começavam a se aproximar mais e mais da estação de trem. O cheiro ficava cada vez mais forte, e Yun de repente, tinha a certeza de que o homem estava lá.

Yun - Ele está aqui!

A menina começou a acelerar os passos, não querendo perder aquele mercenário "de vista".

Ao chegarem na estação de trem de Portus Luna, o grupo a encontraram abarrotada de pessoas com seus bagagens ou mercadorias indo e vindo, umas iam para os cais da cidade, outras iam para o norte, onde ficava o complexo mercantil de Luna. Quase não via-se alguém que não estivesse transitando para algum lugar, mas de fronte de uma bilheteria, possivelmente onde se comprava as passagens de trem, havia um grupo que parecia ser de mercenários ao julgar pelos equipamentos que usavam. Uns possuíam o estilo da região das Terras-sem-Rei, outros de Ylliria e alguns de Andros mesmo mas nenhum deles usavam o mesmo estilo de um único lugar.

O grupo era formado por seis mercenários que ao longe pareciam ser, quatro homens e duas mulheres que pareciam estar se entretendo com alguma coisa, por estarem sentados formando um círculo e pelos esporádicos gritos de empolgação, zombamento ou xingamento...

O cheiro que a Yun rastreava levava até esse grupo...

Yun aponta para o grupo, parando um pouco de caminhar, com uma expressão desconfiada.

Yun - Vem dali o cheiro. Daquelas pessoas...

Damian se assusta com aquelas pessoas. Pareciam ser experientes em guerras. Damian olha para os guardas.
Damian: Vocês querem mesmo ir lá?

Jospeh e Zack trocam olhares, pensativos, ficando em silêncio.Então Joseph responde...

Joseph: Para falar a verdade, não deveríamos! Eles parecem ser bem especializados em lutas sem contar que estamos em menor número... o mais certo seria ou deixarmos isso para depois, já que devido á sua situação não seria bom arrumar mais problemas para colocar na sua "lista" faz o sinal de mãos para indicar aspas ao pronuncar a última palavra [b]ou você ficar exatamente aqui, sem se mexer ou tomar nenhuma atitude que envolva esses mercenários enquanto eu e o Zack vamos buscar mais guardas!

Quando Jospeh termina de falar, Aedonis aproxima-se de Damian e fala demonstrando desapontamento...

Aedonis: Erm... desculpe interromper, mas já fazendo... vejo que pretendes ir até aqueles mercenários, infelizmente não sou do tipo de lutar ou mesmo de uso de força física para resolver meus problemas... sou uma pessoa humilde com uma simples loja de conveniência que tem que sustentar sua família, tenho muito a perder caso me envolva nessa história mais do que já estou envolvido, peço que me perdoe mas é aqui que lhes deixo, espero que compreenda... fala pausadamnete como se estivesse envergonhado com sua atitude...

Ao ouvir todos falarem, Damian olha para os mercenários.
Damian: Não sou do tipo guerreiro ou herói. Simplesmente tenho o sonho de me tornar piloto. Por mim, eu aguardo reforços. Mas... - faz uma pausa - e se eles se movimentarem? Não posso negar que gostaria de saber o que eles estão fazendo alí.

Yun observa a conversa entre os rapazes, um tanto desapontada. Imaginava que se estivesse com o seu grupo de amigos, eles provavelmente iriam investigar mais a fundo. Aqueles guardas pareciam, de certa forma, covardes. Mas se pensasse direito, estavam fazendo o correto.
Contudo, a pergunta de Damian fazia bastante sentido, e requeria uma resposta.

Yun - Não sei por que os senhores estão perseguindo Damian, já que ao meu ver, ele é complet... completa... mente (?) inocente. De qualquer forma, eu posso escutar o que eles estão falando daqui.

Yun sorri, levando as mãos até a cintura e ativando sua técnica Yamainu no Mimi. Assim, seu alcance auditivo aumentou drasticamente, possibilitando inclusive, que ela caminhasse de olhos fechados, já que conseguiria desviar de qualquer obstáculo.

Yun - Ah, e caso eles se movam... não tenho certeza se ficarei esperando aqui. O objetivo dos meus amigos é o meu objetivo.

Damian, ainda olhando para os mercenários fala.
Damian: Não se preocupe, senhorita Yun, eu tenho certeza da minha inocência neste caso, o tempo está a meu favor. - o jovem olha para o wescan - E, senhor Aedonis, não se preocupe, não quero envolver ninguém.
O ruivo olha mais uma vez para os mercenários e olha em volta, para toda aquela movimentação, sente o cheiro de carvão se queimando nas locomotivas, respira bem antes de voltar a falar.
Damian: O que acham de darmos uma volta pela estação? Gostaria de me familiarizar com o local.

Yun - Por mim tudo bem.

Yun sorri para Damian, prestando atenção nas conversas dos mercenários, já que sua técnica já estava ativada.

Tanto Aeodonis quanto os guardas ficaram impressionados quando a Yun havia dito que poderia ouvir o que estava sendo dito, a princípio eles ficaram muito confusos mas depois eles aceitaram e não disseram nada á respeito disso.

Ao ouvirem o que Damian havia falado, Aedonis fica intrigado pela súbita mudança de atitude do garoto, uma hora queria muito encontrar o mercenário e agora pretende evitar esse encontro.Então Aedonis fala...

Aedonis: Damian... porque a súbita mudança de atitude? Parecias tão determinado antes, não se preocupe comigo ficarei em segurança junto com esses guardas, não deixa a minha... impossibilidade atrapalhar as suas decisões!

Joseph espera o wescan terminar sua fala para falar algo também...

Jospeh: Eu vou chamar mais alguns guardas para nos ajudar a questionar esses mercenários, se eles tiverem alguma relação com a sua opala, seriam mais informações para esse caso misterioso! Esperem o meu retorno, enquanto isso... Zack fique aqui está bem?

Zack então olha para Joseph a assente com a cabeça em sinal de confirmação, sua atitude parece como quando um soldado recebe ordens de seu superior....

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Enquanto todos conversavam, Yun em meio de sua resposta ouve algo vindo do grupo de mercenários...

Mercenário 1: Vocês não tem chance, esse jogo aqui é perfeito! solta uma alta risada...

Mercenário 2: Sem chance, da última vez foi um blefe agora não vou cair duas vezes no mesmo truque, aposto tudo!este com voz feminina...

Mercenário 5: Hee hee hee... vocês são hilários! ri brevemente com uma voz masculina, um tanto aguda e rouca...

Mercenário 6: Ei Mowyll, como foi lá na cidade? Conseguiu achar  o que viemos procurar? uma voz feminina, um pouco rouca faz a pergunta...

Então o mercenário que emanava o cheiro, que a Yun rastreava fala aos demais mercenários do grupo...

Mowyll: Não! Perguntei a cada verme daqui e nenhum deles sabia do que estava falando, nem mesmo pude achar entre os transeuntes da cidade! fala sério, bufando de raiva...

Mercenário 6: Nem mesmo os seus métodos de questionamento funcionaram? fala rindo, como se estivesse zombando...

Mowyll:Ei! Não fique com gracinhas para o meu lado, concentre-se no seu jogo e continuemos as apostas, ao terminarmos essa partida teremos trinta minutos até que o trem deixe Luna, então vamos logo com isso! fala com raiva por ter sido zombado ficando em silêncio em seguida...

A menina se aproxima de Damian vagarosamente, e se coloca na ponta dos pés, para sussurrar próximo do seu ouvido.

Yun - Mowyll é o mercenário que foi atrás da sua Opala. Em trinta minutos deixarão Luna. Eles também falaram algo sobre um "método de questionamento" desse tal Mowyll.

Olhando para Aedonis, fala.
Damian: Então, quando era "um homem" procurando a opala, éramos seis atrás dele, agora são seis mercenários, pelo visto muito experientes em batalha, contra quatro, sem o senhor Joseph e o senhor. - agora Damian fala com um tom tímido - Não sou dos melhores guerreiros, sou mais pensante, eu acho.
Damian se silencia por algum tempo e torna a dizer.
Damian: Trinta minutos? E agora? Será que o senhor Joseph consegue chegar a tempo? Não poderíamos deixá-los partir sem saber ao certo o que queriam com a Opala.
Nisso, Damian olha pro seu colar para conferir se não estava brilhando.

Mowyll solta um bufo, e então começa a andar de um lado para o outro, cansado.

Mowyll é um elfo, alto. De cabelos loiros-escuros curtos e olhos castanhos. Suas feições são típicas de um elfo, assim como suas orelhas, pontudas.

Numa de suas orelhas, estava um par de brincos, ambos eram argolas de cobres, que balançavam quanto o elfo ficava pisoteando o chão, enfurecido.

Mowyll: continuem jogando aí... eu irei sair um pouco... dá um suspiro enfezado necessito de ar fresco

Assim o elfo sai, carregando sua arma (uma besta de repetição), de braços cruzados

É então que, ao se distanciar dos demais mercenários, o alto e carrancudo elfo acaba se esbarrando com Yun, e furioso, ele fala a garota

Mowyll: mas... o que diabos é isso... olha por onde anda, garota!

Yun havia se distraído do caminho, apenas prestando atenção na conversa, e quando percebeu que o homem estava se aproximando, era tarde demais. Ela o observou com uma sobrancelha arqueada.

Yun - Mas... eu estava... parada... ahn... me desculpe senhor.

Distraído também, Damian se assusta ao perceber com quem Yun havia se esbarrado.
Damian: Me desculpe, mas ela não teve culpa. Foi um acidente, senhor. - agora olhando para Yun - Você está bem, senhorita Yun?

Yun assente para Damian, um tanto preocupada com a situação. Não esperava esbarrar no inimigo tão cedo assim.
Ela observa que seu companheiro estava com o colar que os mercenários tanto queriam, e então sussurra em seu ouvido.

Yun - Esconda a Opala antes que o mercenário veja...

Damian olha para seu peito e rapidamente faz o que a garota propôs.
Damian: Cyffur! - pensou.
Na distração da conversa, ele havia esquecido de guardá-lo.

Mowyll dá um sorriso para Damian, se aproximando do mesmo

Mowyll: mas olha só o que nós temos aqui... dá um sorriso o que dois jovem como vocês estão fazendo numa estação movimentada como essa? assim, diz, arqueando a sobrancelha, numa feição intimidadora

Yun observa o mercenário, ainda prestando atenção na conversa dos outros, caso eles também se aproximassem.
Ela dá um sorriso meio falso, tentando pensar em alguma coisa que pudesse fazer sentido.

Yun - "Se eu soubesse mentir bem..." Ehe... ehehe... caminhando... por aí sabe...

Yun disse, claramente mentindo, mas se esforçando para não parecer isso. Ela não tinha habilidade alguma com aquilo, e desejava que Damian a ajudasse, senão a situação iria ficar bem ruim para eles.

Damian procura algum lugar para correr, se fosse possível, mas não poderia deixar a menina loira. Teria que enfrentar, se necessário fosse.
Damian: Certo, sou de fora da cidade e minha amiga está me mostrando um pouco de Portus Luna. Desculpe-me, senhor, mas isso é crime por aqui também?

Mowyll dá um sorriso perverso, e diz, se aproximando mais ainda de Damian

Mowyll: claro que não...

o elfo olha para um lado, e depois para o outro... percebeu que não havia nenhum guarda na estação...

Perfeito.

Mowyll: agora... O elfo saca a besta de repetição e aponta para Damian. A arma estava a poucos centímetros do homem, e a ponta do dardo apontava para o centro de sua testa é bom você passar tudo o que tem, jovemzinho... pois ninguém está vendo, ninguém..., e se você for esperto mesmo, eu pensaria duas vezes antes de atacar ou fazer alguma burrice