Portus Luna

Aliot olha para os guardas... ele percebeu que se aparecessem com armas, eles seriam interceptados, e provavelmente atacados. Portanto Aliot guardas as duas canhoneiras num suporte no cinto, assim como sua adaga.

Aliot: certo.. vamos falar com os guardas, mas para isso, precisamos guardas nossas armas diz

Keela assente com a cabeça, guardando seu rifle

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Elisa: nesse caso, vamos logo

Aron, Weber, Elisa e Heracle partem em direção ao hangar leste, no entanto, a meio caminho de lá, eles "batem" de frente com um grupo de soldados, 10 no total

Soldado: olha só o que nos temos aqui... diz um dos soldados inimigos, munido com uma canhoneira rifle vamos mostrar a esses inglórios a glória daqueles que nós servimos! POR HALION!!! diz, partindo para cima do grupo, com os demais soldados

O homem de sotaque "curioso" (Weber) sobrepõe-se na frente dos demais, falando

Weber: deixe-me cuidar desses bastardos... o homem dá um passo a frente, e aponta sua mão esquerda para os soldados, subitamente, várias "linhas de força" surgem ao redor de Weber, linhas com uma energia azul-escura, similar a raios. Ele então "arremessa" a energia das linhas, criando um poderoso impacto, fazendo com que o soldado munido a canhoneira seja arremessado contra um dos postes metálicos dos alto-falantes, ficando preso no mesmo

Soldado: MAS QUE BRUXARIA DEMONIACA É ESSA???

Weber: não chame os poderes de um Magnetar de "bruxaria demoníaca"... fala, fechando o punho, fazendo com que o soldado caísse com força máxima no chão

Aron olha, impressionado com o poder de Weber.
— Wow, esse é certamente um poder incrível.

Aliot estava quase na porta do palácio, mas as palavras de Indrick... aquilo quase partiu o seu coração

Aliot: YUN??? grita MEU DEUS! YUN, CADê VOCÊ!!!!? fala, voltando pelo caminho Yun... isso não é engraçado, cadê você? YUN!!! diz, gritando ao máximo que suas cordas vocais lhe permitiam

O meio-eloziano cai de joelhos no chão, derramando lágrimas

Aliot: por favor, me diga que você fugiu... me diga que você está escondida... me diga que você está em um abrigo... por favor... mas... não... me... faça... diz, colocando as mãos trêmulas no rosto, em quanto enxugava suas lágrimas passar por isso de novo...

Keela e Raegon trocam olhares... eles percebiam que Yun era importante para Aliot, e que, se algo tivesse acontecido com ela... Aliot estaria para surtar

Keela: Aliot... ela deve ter fugido... vamos logo, temos que falar com a guarda

Aliot assente com a cabeça, ele estava tenso e preocupado, mas sabia que tinha que continuar, ele precisava estar a salvo, ele tinha que por a segurança sua e dos demais ao seu lado em primeiro plano... mas é mais fácil falar do que agir

Aliot: c-certo... fala, seguindo Keela, Indrick e Raegon

O grupo chega as portas, e são interceptados pelos guardas, que indagam-nos

Guardas: alto-lá! Vós sois servasianos ou lunarianos? Estais ao lado dos governantes de Portus ou do Barão? apontam as armas


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Weber sorri para Aron

Weber: sou um Magnetar, um mago que controla o magnetismo... eu e você não somos muito diferentes, pois assim como os amperians, os magos que controlam a corrente elétrica, eu controlo o campo magnético... somos todos eletromagos

Elisa: chega de ciência da magia, vamos logo lutar contra esses bastardos saca a espada

Heracle: concordo... saca sua espada

Os guardas trocam olhares, e dizem a Indrick

Guardas: nesse caso, sigam-me diz, levando o grupo para o interior do palácio

O local era grandioso, um verdadeiro complexo com várias máquinas, elevadores, e salões. O teto era abobodado e repleto de pinturas. No entanto havia algo que chamava atenção ali: refugiados. Habitantes de todos os cantos de Portus Luna estavam se protegendo, escondendo-se na cidade, procurando abrigo da guerra

Guarda: se você pensar em qualquer gracinha, nós arrancar-lhe-emos a cabeça!

Aron olha para seus inimigos, com um olhar confiante.
— Bom, não tem volta agora! É uma característica minha sempre dar uma chance de perdão antes de começar a lutar, mas eles já fizeram muita coisa para passar em branco.
O garoto saca sua espada e respira fundo, se preparando para a luta.

O guarda responde Indrick, num tom raivoso

Guarda: quem garante que este homem seja uma cobáia? E que vocês tenham planejado entrar aqui, como informantes para realizar um ataque surpresa a Portus Luna? Mas se pensarem em qualquer coisa, nós atiraremos em vocês... e nem pensem que isso aqui são canhoneiras, são legítimas armas de fogo

Por fim, após alguns minutos andando pelo Palácio, o grupo chega, escoltado de 10 guardas munidos de mosquetes, aos governantes de Portus Luna. Eram 3 homens e duas mulheres, todos vestindo roupas de aparência elegante e nobre

Guardas: Vauss Governmantence, Y'eteur das Ewvon ajoelham-se os guardas, perante os governantes

Um dos governantes, um homem de meia idade de cabelos ruivos responde:

Governante: Alignesset fala, num tom sério

Keela comenta com Raegon, curiosa

Keela: em que idioma eles estão falando?

Raegon: Servasiano, foi o idioma falado pelos nativos de Servais antes do ândrico ser instituído... hoje em dia apenas algumas pequenas vilas agrícolas falam o idioma, ele também é usado para situações formais, e também para a escritura de tratados

Ao ouvir a resposta de Raegon e a pergunta de Keela, o homem ruivo indaga

Governante:dizei-me, quem são estes que vós escoltastes?

Guardas: são pessoas que alegam carregar uma informação vital para ti, e para vós... conceder-los-ia a permissão de falarem o que têm a dizer?

O homem olha, imperioso

Governante: vós não pareceis inimigos... dizei o que tendes a falar

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Heracle: nesse caso, mostre o que você aprendeu! diz, partindo para cima do exército inimigo

Um dos soldados, munido de uma maça e um escudo parte para cima de Aron, mirando um golpe transversal, na altura da cintura

Aron desvia agilmente do golpe.
— Em uma guerra, não há piedade nem honra. Só existe a vitória ou a morte!
O garoto avança contra seu inimigo, preparando um corte horizontal, mirando passar por baixo do escudo, na altura da cintura do inimigo.

O corte atinge a cintura do soldado, fazendo-o cair no chão, mas rapidamente ele levanta-se, e parte para cima novamente, mirando um golpe com a maça na altura da cabeça

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Aliot, ainda tenso e chocado com o desaparecimento de Yun, fala ao governante

Aliot: senhor, preciso falar contigo... perdoe-me se falta-me classe ou cordialidade com sua presença, mas há uma guerra lá fora, e não podemos deixar que as formalidades venham em primeiro plano

Aliot sobrepõe-se aos demais, dizendo:

Aliot: a Helia Signa está trabalhando com várias famílias nobres, incluindo os Blackhorn, a família mais nobre da cidade de Halion. Eles estão fazendo uma aliança para tornarem-se mais fortes, para atacarem Andros

Governante: e o que eles desejam com isso? Poder? Já não basta o de Halion??

Aliot: a família Blackhorn descende dos Ignorhold, família que já dominou Andros a muitos anos, e que foi a família responsável por iniciar a revolta dos magos, que proibiu a magia, e que deu início, 30 anos mais tarde... é interrompido pelo governante

Governante: a guerra do cravo e da rosa... eu conheço a história do ocidente...

Aliot: a questão é que não se trata apenas de um jogo de poder, é vingança! Eles querem o trono de volta, eles não aceitam o fato deles terem perdido o trono!

Raegon fica ao lado de Aliot, falando para os governantes

Raegon: Tybell Blackhorn não quer só poder, o patriarca dessa família está apoiando a Helia Signa, ele deseja trazer a glória a Andros... a sua imagem! E se for necessário, ele transformará Andros numa teocracia, ele vai por a Helia Signa no poder, e vai assinar a carta inquisidora, dando início a Inquisição, não só em Andros, mas em todo o ocidente!!!

Aliot vai em direção ao governante, e nesse gesto, todos os guardas da cidade apontam para o meio-eloziano as armas de fogo

Guarda: MANTENHA DISTÂNCIA DO GOVERNANTE!!! OU PERDERÁS A VIDA!!! fala o guarda que os escoltou

Aliot: Eu já estou perdendo tudo... inclusive minha amiga... o que eu mais tenho para perder? fala aos guardas

O governante fala a Aliot, num tom sério, porém respeitoso

Governante: você não perdeu a coragem, a moral e a honra. E isso é o mais importante em tempos como este fala abaixem as armas! Quero ouvir o que este Ilabon tem para dizer fala aos guardas

Aliot retira o frasco de Behe-Volien, mostrando para o governante

Aliot: isto é um frasco de uma substância chamada Behe-Volien, e Tybell deseja transformar isso numa arma biológica que será capaz de inibir qualquer mago de conjurar qualquer magia! No momento ele não possui a fórmula, mas no estado atual, essa coisa é capaz de revelar se uma pessoa é mago ou não...

Aron percebe o movimento do inimigo, e rapidamente tenta acertar um golpe com sua espada do lado da maça do inimigo, tentando desviar o ataque do mesmo.
— (Bloquear o ataque de uma arma pesada com uma arma leve não é uma boa idéia...)

Os governantes olham para o frasco, num tom preocupado

Governante: Behe-Volien... espera... vocês estão falando de Letho, certo? Letho Barriett?

Keela arqueia a sobrancelha, respondendo:

Keela: sim, o próprio...

Governante: veja bem, mesmo que quiséssemos, não podemos simplesmente enviar vocês atrás deles! Sabe-se aonde eles estão indo, eles devem estar em algum canto no grande céu do sul! No mais rápido dos aviões, levaria no mínimo 20 dias para ir daqui até Go'haka! Estamos em guerra! Não podemos ceder nenhum aeronave nossa para que vocês saiam daqui para uma viagem que levará semanas!

Keela solta um sorriso, indagando aos governantes

Keela: mas vocês poderiam nos dar, ou ao menos, emprestar, uma de suas aeronaves para ajudarmos a enfrentar a frota inimiga?

Governante: quem garante que vocês não vão fugir?

Keela: está ventando, Portus Luna está em guerra, e estamos dentro de uma frente de tempestade que circunda essa ilha a um raio de no mínimo 15 milhas aéreas! Para onde você acha que poderíamos fugir???

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A maça é atingida pela golpe, e mesmo com o seu peso, ela sai das mãos do soldado, voando para fora do alcance do mesmo

O governante assente com a cabeça, dizendo-lhes

Governante: lutem pelo nosso povo, lutem por Luna e Servais... e se não tendes motivos ainda, apenas lutem para acabar logo com isso... lutem pelo o que é certo

O governante faz um sinal para que os soldados acompanhassem o grupo até o lado de fora do Palácio

Aron olha para o soldado inimigo. Segurando a espada a frente de seu rosto, o garoto tinha uma aparência imponente e corajosa, porém, por dentro, ele estava um pouco abalado.
— ("Armas não devem ser usadas para tirar vidas, mas para protegê-las" ... Por que essa frase tinha que surgir em minha cabeça logo agora? Não posso me esquecer que isso é uma guerra, se deixar o inimigo viver, um dia, cedo ou tarde, acabarei sendo derrotado e morrendo pelas suas mãos... Eu não posso deixar esse soldado voltar a pegar sua arma, esse pode ser meu último engano antes de uma morte triste e insignificante.)
O garoto avança contra o inimigo, preparando mais um ataque.
— Isso acaba aqui.
falando isso, Aron arrisca atingir o inimigo com uma estocada na altura do peito.

Yun tomava a direção para a Ponte Ferroviária de Portus Luna, que poderia a levar até Bellafont e se fosse rápida, arranjaria algum transporte para Ylliria. Não havia tempo para se desperdiçar agora, o seu desespero era maior ainda pois seus amigos estavam necessitados de ajuda.
A garota não aguentava a ideia de perdê-los, porém era esta que parecia estar sempre flutuando na sua mente. Ela sempre tentava afastar esses pensamentos, mas era inútil. Hora ou outra, eles sempre voltavam.

Yun - Preciso acelerar o passo, ou esse pensamento se tornará verdade...

No meio de seu caminho Yun encontra uma patrulha de 7 soldados inimigos que estavam se dirigindo ao porto de Luna, para ajudar no desembarque de mais reforços, quando um dos soldados viu a pequena garota vindo em sua direção...

Soldado 1: Olha o que temos aqui... uma menininha perdida no meio disso tudo! ri
Soldado 2: Deixe-a ir, ela é insignificante... devemos seguir nossas ordens!
Soldado 1: Vão lá, eu vou "ajudar" ela a encontrar seus pais!da uma risada de leve.
Soldado 2: Cara, você é doente! fala em desgosto você que sabe... depois não reclama quando o capitão te pegar fazendo isso...

O restante do grupo voltou a se dirigir para o porto deixando o Soldado 1 com a garota...

A garota fita seu oponente com um olhar sério. Ela não estava para brincadeiras, mas havia agradecido pelo outro soldado ter ido embora. Não por medo, nunca, mas por que assim, poderia derrotar esse cara mais facilmente.

Yun - Vai ajudar a encontrar meus pais é, rapaz?

Soldado 1: olha os modos pequenina... você deve me chamar de senhor!ri, mas depois percebe que a "criança" estava com um sabre, ficando desconfiado... o que uma garotinha como você está fazendo com uma coisa como essa? sabe que não deve brincar com coisas pontudas? bem... nem todas dar um risada agora me de esse sabre e poderemos achar seus pais falando sério...

Yun - Há muito mais em uma pessoa do que só a sua aparência. Infelizmente para você, se colocar no meu caminho nesse momento foi a sua pior escolha, e poderá se arrepender e muito depois.

Diz ela, sacando seu sabre e partindo para cima do oponente, tentando acertá-lo com um ataque diagonal no peito.

O soldado se surpreende com a reação da garota e pelo discurso dela...

Soldado 1: Você tem coragem para uma "meninha" mas... saca sua espada de ferro rapidamente bloqueando o golpe da Yun você ainda cheira a fraldas, existe uma diferença muito grande entre nós! ri e empurra Yun para trás...

Yun vai para trás com a força do soldado, mas não muda sua expressão. Ela não estava lutando com a certeza que venceria, mas isso não importava. Pelos seus amigos, tinha que vencer.

A garota partiu para cima do oponente, mais uma vez, tentando acertá-lo com dois movimentos de seu sabre que iriam ferir seu estômago e ombro direito.