Portus Luna

Yun - Eu? Estou seguindo eles... nada de muito especial que precise ser comentado... 'não sei se devia comentar que estamos fugindo da HS, e nem se o Aliot já falou...' procurando por emprego? Minha mãe me falou muito disso! Eu inclusive tive que trabalhar por alguns anos na cidade!

Disse, empolgada mais uma vez com o assunto.

Yun - Na verdade não, eu prefiro estar aqui com os meus amigos. Lá aconteceram muitas coisas... - Yun abaixa o tom de voz a medida que termina a frase. Ela suspira, para então voltar a abrir um sorriso - De qualquer forma, vocês são casados?

Podia-se perceber a "iluminação" nos olhos dela ao perguntar aquilo. Yun se animava ao conhecer casais, já que sua mãe sempre lhe contara histórias de quando fora casada. Apenas o fato de imaginar alguém feliz só por estar com outra pessoa a fazia abrir um sorriso quase de orelha a orelha.

Yun arqueia uma sobrancelha, percebendo as reações um tanto exasperadas dos dois. Ela faz uma expressão um pouco triste e preocupada.

Yun - Ah! Me desculpem por ter perguntado. É que eu realmente pensei que fossem um casal... ahn...

Yun - Hum... certo... vocês são bem legais, na verdade! Sinto que poderia uivar de alegria agora!

Disse ela, sorrindo, enquanto seguia Aron pela gigante casa.

Yun olha um pouco confusa para Indrick, inclinando a cabeça para o lado. Ela faz uma expressão pensativa.

Yun - Você tem razão... todas as vezes que eu menciono "uivar", todo mundo fica estranho... acredito que isso não é muito humano então... argh, mas é tão difícil me tornar uma humana! Tenho saudades da floresta! E essas roupas que sempre me esquentam!

A menina parecia estar entrando em uma crise, enquanto pensava em tudo que já havia passado. Ela suspira, assentindo enquanto confirmava seus pensamentos.

Yun - Certo, certo. Eu preciso melhorar meus modos, assim as pessoas não vão ficar tão surpresas. É, preciso.

Yun - Ah, é que antes da minha mãe me encontrar, eu vivia na floresta com os meus familiares. Era mais fácil viver lá... mas eu decidi que queria ver mais do mundo. Foi doloroso ir embora depois de tantos anos com eles, mas era preciso. E eles disseram que se um dia eu quisesse voltar, eles estariam me esperando, sempre. Pretendo fazer isso quando terminar tudo, e quando digo tudo, significar ver uma boa parte do mundo e fazer muitos amigos.

Enquanto contava sua história, a garota permanecia com um sorriso puro no rosto, lembrando-se de tudo e todos que estava falando. Mesmo assim, sua expressão mostrava um pouco da saudade que sentia dos seus familiares. Aqueles que a salvaram na floresta há muitos anos.
'Isso me faz pensar... o por quê de eu estar lá...'

Aron sorri ao ver que Yun estava bem, e que até já tinha alcançado a casa. As atenções do garoto se voltam a residência. Ele sabia que a casa não ficaria completamente abandonada e sabia que ele não podia simplesmente convidar pessoas desconhecidas para uma visita.
— Talvez eu devesse ir na frente, vocês sabem... para tentar arrumar a casa para a visita...
Aron começa a caminhar lentamente na direção da residência, que era assustadoramente grande.

Spoiler:

Yun assente para Aron, deixando-o na frente do grupo. Ela ainda estava curiosa sobre aqueles dois que haviam acabado de chegar. Estaria Aliot pensando em agregá-los ao grupo? Não, acho que não... seria colocar mais gente em perigo... Aliot não faria isso.

[Inuted]

Aron começa a se movimentar em direção ao portão da residência, porém, antes que sequer conseguisse encostar nele, uma figura surge rapidamente do outro lado do portão. Uma mulher alta, com longos cabelos loiros e ondulados. Ela trajava uma armadura leve, mas metálica e aparentemente resistente. Uma espada longa estava presa ao seu cinto. Uma corrente com um estranho pingente estava em seu pescoço, o pingente representava o brasão dos Vardembris.
— Eu não sou um estranho. Também sou parte da família.
De maneira meio desajeitada, o garoto abre o manto e coloca a mão por dentro da gola de sua camisa e de sua armadura escondida, tirando uma corrente semelhante com um pingente igual ao que a mulher usava.
— Meu nome é Aron Lightsworn.

Aliot adentra na casa, com os demais membros do grupo. Ele vê-a por dentre: Uma casa muito bem decorada, cheia de detalhes e artefatos dos Vardembris. Uma verdadeira obra de arte em forma de casa

Aliot: nossa... os Vardembris TEM bom gosto

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Keela, ao lado de Indrick, fala ao mesmo, cochichando

Keela: tudo bem que eles parecem suspeitos... ninguém nunca é tão bondoso assim... mas... os Vardembris? Eles são de Servais! E até onde eu sei, quase nenhuma família servasiana mantem algum tipo de aliança com a Helia Signa desde a guerra do cravo e da rosa

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A mulher arqueia uma sobrancelha, mas ao olhar o pingente de Aron, ela sorri, aliviando sua tez pesada e fechada

Elisa: é bom te ver novamente, Aron... ri, comentando olha só... já está quase um homem! A cópia perfeita do seu pai

Aron se aproxima a mulher, encarando a mesma por alguns segundos.
— Você deve ser... senhorita Elisa? Meu pai falava bastante de você para mim. Ele dizia que você era uma ótima espadachim!
O garoto sorri, enquanto olhava para a mulher.

Elisa solta um sorriso meio seco

Elisa: muita bondade do seu pai, nunca fui melhor do que ele...

Aliot percebe que Aron estava falando com Elisa, e nota que ela era a responsável por guardar a casa. O meio-eloziano se aproxima de Aron e Elisa, e indaga ao mesmo

Aliot: ahm... com licença... mas, será que poderíamos ficar nessa residência...?

Elisa arqueia uma sobrancelha, mas assente com a cabeça, meio séria

Elisa: você é amigo de Aron... e ele serve aos Vardembris... não vejo nada de errado. Mas vale lembrar que se vocês quebraram algo na casa, quem pagará serão vocês, certo Aron? diz, lançando um olhar para ele

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Keela vai em direção a uma cadeira e senta-se na mesma, acomodando-se

Keela: é uma casa muito bonita... mesmo se for da Helia Signa ou da companhia Blackhorn, é uma casa de bom gosto

Aron abre um sorriso, olhando para o grupo que havia entrado na casa.
— Não se preocupe, não vamos quebrar nada.

Elisa solta um outro suspiro, cansado, e diz

Elisa: bem vindo a Residência dos Vardembris de Servais.

Aron começa a caminhar pela casa, observando as paredes. Haviam quadros em todos os lugares, e, em alguns deles, conseguia reconhecer retratos de seu pai. O garoto se lembra que seu pai havia passado boa parte da vida naquela residência. Aron caminha até Elisa.
— Hey, senhorita Elisa, pode me dizer aonde meu pai ficava? O quarto que ele vivia?

Elisa aponta para o andar de cima da casa, falando num tom meio monótono

Elisa: o quarto do seu pai ficava no andar de cima, no final do corredor, numa porta de cor azul-acinzentado

Elisa pega várias chaves diferentes, da quantidade exata de pessoas que se localizava ali na casa

Elisa: cinco pessoas, cinco chaves. Estas chaves vão abrir os quartos para os convidados... existe um total de 10 quartos aqui na casa, ou seja, caso venha mais alguém, é só me chamar que eu darei as chaves... mas por favor, não chame mais ninguém diz, entregando a chave do quarto do pai de Aron a ele

Elisa estava para dar meia volta, retornando as suas "atividades de vigia" na casa, quando ela se lembra de algo, e volta a falar com Aron

Elisa: Aron, tem algo que eu preciso te dar, e você precisa saber Elisa retira de um "bolso" de sua armadura, uma carta, de cor amarelada e selada com uma cera vermelha acho que você sabe o que é...


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Keela sorri matoramente para Indrick, dizendo

Keela: pensei que os convidados tivessem prioridade fala, num tom relaxado