Portus Luna

Mawari acompanhava o resto do grupo. Caminhando, ouviu um som peculiar e já conhecido, um uivo... aquilo fez surgir um sorriso no rosto dela. Dava passos a frente, tentando descobrir de onde esse tal uivo vinha, enquanto se perdia nas direções viu Aliot passar correndo e sem pensar muito colocou-se a correr atrás dele ficando apenas uns 4 metros atrás. Finalmente alcançou ele em frente ao hospital, olhava-o com um sorriso um pouco bobo. 

- É a Yun, só pode ter sido a Yun... 

Damian estava em silêncio após os guardas insultarem Yun. O ruivo se lembra do que tinha guardado consigo. O pergaminho.
Damian: Senhoritas, vou tentar uma coisa. Aguardem um momento. Sairemos com a cabeça erguida deste lugar...
O jovem se levanta com o pergaminho em mãos e chama o guarda à porta.
Damian: Senhor, tenho algo que possa esclarecer as coisas aqui. - e mostra o pergaminho.

Subitamente, Indrick percebe que estava ficando para trás enquanto o grupo caminhava pela cidade. Então ele percebe Aliot e a Mawari apressando o passo e indo para algum lugar, então ele sinaliza para os outros membros do grupo para o seguirem.

Assim, o grupo acaba chegando na frente de um hospital. Indrick não entendia porque Aliot e a Mawari haviam corrido para vir até aqui, não havia percebido nada de estranho que pudesse atrair a atenção para esse lugar específico...



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Mais um vez, o guarda que havia insultado a Yun abre a porta com raiva dizendo...

Guarda 1: O que é agora? Como assim esclarecer? pega o pergaminho das mãos do Damian com certa brutalidade e começa a ler.

Enquanto lia seu semblante ia mudando para uma expressão mais calma, ele então olha atravessado para Damian e depois olha para o outro guarda que o acompanhava dizendo...

Guarda 1: Então vocês estão sob a "proteção" do Johan Draus, e o que parece, como está escrito..." Damian mais qualquer pessoa que esteja relacionada á esse rapaz por laços de amizade,afetivos ou familiares devem receber a mesma proteção e devem responder á qualquer processo administrativo ou judicial á delegacia que o esteja 'protegendo'. " faz uma pausa Realmente vocês estão com sorte, ou não... porque estar sendo investigado pelo Johan é uma faca de dois gumes já que ele sempre pega casos realmente de altíssima importância e periculosidade.Enfim, iremos avisar ao departamento dele para que possamos confirmar a autenticidade do pergaminho como também possamos levá-los até lá. Até isso ser feito fiquem aqui e não façam besteira! fala olhando fixamente para todos, fechando a porta em seguida...

Yun sorri para o guarda e depois para Damian, animada agora que haviam conseguido alguma esperança. Ela, então, lembra-se do uivo que dera, e se aproxima da janela, outra vez, porém dessa, tentando ver se algum dos seus amigos estava por ali.
A menina se debruça sobre o parapeito, praticamente ficando sem encostar os pés no chão.

Yun - Onde será que estão...? Espero que já tenham chego em Luna...

Yun continua procurando algum rosto conhecido, e então, seus olhos param em uma garota de cabelos rosa e um rapaz de cabelos brancos. Aqueles sim, ela conhecia muito bem.
A menina começa a balançar os braços, na janela, tentando chamar a atenção dos seus amigos.

Yun - Ei! Ei! Aqui! Aliot, Mawari! Estamos aqui! Awww estou tão feliz que sinto que estou prestes a uivar! Mhhff!

Aliot olha para cima e percebe que Yun estava debruçada no parapeito da janela.

Num ávido sorriso, o meio-eloziano diz à garota

Aliot: é melhor você não uivar novamente... o pessoal da cidade pode achar que tem um lobo de Ylliria a solta em Portus Luna sorri para Yun bom... é melhor irmos entrando

Assim diz, levantando-se.

Aliot: então... vocês veem? diz, percebendo que Mawari e Indrick já estavam à sua companhia

Mawari olha para cima, avistando Yun lhe dando o melhor de seu sorriso.

- Ah, Yun... que saudades de você!! Já estamos subindo ai...!  - olhava para os dois companheiros próximos. - Er, vamos...? - caminhava para a entrada do hospital.

Yun volta para o quarto, percebendo que seus amigos estavam entrando no hospital. Ela praticamente saltitava, esperando eles chegarem ali.

Yun - Ah finalmente eles chegaram! Finalmente! Não aguentava mais de tanta saudade!

Por fim, Aliot adentra no hospital

Aliot: hmmm... vejamos... a quem devo perguntar... assim diz, vasculhando o salão de entrada do hospital com os olhos

é então que ele vê uma grande bancada, onde, evidentemente, seria a recepção do hospital.

O meio-eloziano caminha até lá, e indaga ao(à) recepcionista

Aliot: ahm... com licença. Mas você sabe onde está hospedada Yun Vänker? diz, gesticulando garota loira, olhos avermelhados, não muito alta...

Narrador feelings

O recepcionista era um rapaz, jovem, aparentemente novo na equipe. Ele observa Aliot, escutando o que o homem falava de forma atenta, e então olha para baixo, pensando no que havia ouvido.

Recep.: Yun Vänker... loira, olhos vermelhos... bem...

O garoto lembra-se do momento há três dias em que um grupo de pessoas fora levado até o hospital pelos guardas, e então aquela garota estava entre esse grupo. Ele engole em seco, fazendo uma expressão assustada.

Recep.: A-ahn, com licença, vou conferir.

Com isso, o rapaz vai até uma de suas companheiras mais velhas, que deveria ser uma tutora. Eles começam a conversar baixo, sem deixar que Aliot escutasse o que diziam.

Recep.: Aquelas pessoas ali no balcão estão querendo saber sobre um daqueles que estão em custódia...
Recepª: O quê? Os guardas disseram sem visitas nem nada... bom, vou conversar com eles.

A recepcionista se aproximou de onde Aliot e seus dois amigos estavam, o analisando com curiosidade.

Recepª: Você é parente ou alguma coisa dessa garota?

Seguia Aliot até a bancada da recepção e esperava junto a ele, ansiosa para rever Yun. Percebia a agitação no primeiro atendente, segui ele os olhos, curiosa pelo motivo dele ter se afastado. Se apoiava no balcão já quando a outra recepcionista veio falar com eles. Com a pergunta, Mawari demorou um tempo antes de responder, pensando se deveria mentir ou não. 

- Ah... sou prima dela e ele, ele é... - olhava um pouco confusa para Aliot, procurando as palavras.

Aliot dá um sorriso para Mawari e para recepcionista e diz, com um tom de voz cálido e amistoso

Aliot: sou o irmão dela, e a Yun é namorada de um amigo nosso dá de ombros eu quero visitá-la, pois hoje nós vamos viajar com o meu tio-avô Jefferson para Poetta, em Tarêndia, lá no oriente... continua dizendo, sorrindo ela é saxofonista, e eu sou pianista. Fazemos uma dupla de Jazz muito conhecida lá pelo oriente, já ouviu falar?

Assim diz o mago, num sorriso quase que forçado (porém, convicente).

A recepcionista anota algumas coisas em um caderninho, prestando atenção no que o grupo falava à ela.

Recepª: Com licença, volto em um minuto.

Ela se afastou, levando seu livro consigo, caminhando pelo hospital até encontrar os guardas em frente à porta do quarto de Damian, Jeanne, Kurosawa e Yun.
Ao se aproximar, cutucou um dos guardas, o que parecia ser o líder.

Recepª: Senhor, tem algumas pessoas dizendo que são da família de uma garota que está aí dentro desse quarto. Como devemos proceder?

Ao ouvir o que a enfermeira disse, o guarda que havia chamado a Yun de monstro fala para a enfermeira...

Guarda 1: Como? Ninguém neste quarto havia mencionado nada sobre ter parentes no dia quando os trouxemos para cá... pelo menos essa "família" disse com quem gostariam de falar?

O guarda fica á espera da resposta da enfermeira...

O recepcionista que restara no balcão pareceu assustado com o tom de Mawari. Ele se aproximou, um tanto tímido, com o suor brotando na testa bem aparente. 

Recep.: S-só um minutinho senhorita, minha chefe foi f-falar com os guard... digo, com outras pessoas. Ela logo estará de volta.

Nisso, a mulher recepcionista que falava com o guarda líder do grupo, assentiu, olhando no caderninho que havia anotado as características. 

Recepª: Sim senhor, uma garota pequena, de cabelos loiros e olhos vermelhos.

Já dentro do quarto, Yun também parecia impaciente com a demora. Pensava se os guardas haviam feito alguma coisa com os seus amigos, ou talvez, se pudessem ter falado algo que os fizesse mudar de ideia sobre visitá-los ali no hospital. 

Yun - Ahhh...! Esses guardas! Por que eles não entendem, até mesmo com o pergaminho!

Assim que ouve as descrições dadas pela enfermeira, o guarda abre a porta e olha para todos que estavam no quarto.

Ele então acha somente uma pessoa que era compatível com as descrições, era a garota monstro...

Então ele fixa o olhar para ela e diz...

Guarda 1: Ei, parece que temos "familiares" querendo falar com você! Descreva um dos seus "parentes" para podermos confirmar essa história! fala com um ar inquisitivo...

-  Hunf! Espero que não demorem... 

Mawari resmungava, encarando o pobre rapaz. Depois olhava para Aliot e Indrick, sorrindo. 

- Ahhh... espero que eles deixem-nos vê-la logo, já estou entediada de tanto esperar! Arg.

Yun olha para o guarda com uma expressão confusa, pensando nas suas palavras. Poderiam eles terem dito que eram da sua família? 
A menina dá um leve sorriso, tentando entrar na "mentira", sem entender ainda o motivo dela. 

Yun - Ahn... uma garota de cabelos rosados, alta... digo, pra mim todos são altos, mas... bem, ela tem olhos meio... hum verde azulado... ou azul esverdeado. "Mas o que será que eles disseram? Eles sabem que estamos em custódia?" 

Após ouvir o que a garota havia dito, o guarda sai do quarto, fechando a porta, e fala para a enfermeira...

Guarda 1: Há uma garota de cabelos rosados, alta com olhos meio verde azulado... ou azul esverdeados ? Se tiver mande a vir aqui!...

A recepcionista assente e volta para onde os três estavam, perto do balcão. Ao ver a mulher, o rapaz que havia sobrado soltou o ar que estava prendendo, deixando que ela se aproximasse das pessoas. Assim que verificou que havia uma menina com as características ditas, ela sorriu.

Recepª: Garota, siga-me. Levarei-a até ela, enquanto isso, os outros podem esperar aqui.

Com isso a mulher virou-se, começando a caminhar, mas esperando que a garota seguisse.

- Ah, ah... ok. 

Mawari se assustava por ser a unica a ser chamada, mas logo começa a ir atrás da mulher um pouco receosa. Olhava para trás, para os dois companheiros, um pouco antes deles sumirem de vista.

Com isso a recepcionista levou Mawari até a porta do quarto do grupo, que estava sendo bloqueada pelos guardas. 

Recepª: Aqui está ela. Voltarei ao trabalho. 

Ficava parada em frente a porta, com um sorriso de canto forçado. "Guardas... em qual confusão essa Yun se meteu... ah."

- Er... olá...? - falava encarando os guardas.