Portus Luna

Yun sorriu, negando com a cabeça logo depois de ouvir a primeira frase de Mio. Ela levou as mãos para a frente, como se tentando dizer que não havia motivos para se desculpar.

Yun - Bocê ajudou! Dão imbediu dem adrapalhou em nada!

A menina, então, ouviu a bronca de Mio e abaixou a cabeça, assentindo. Ela fez uma expressão chateada, como a de uma criança que está levando sermão de sua mãe.

Yun - Desgulbe... - Yun levanta o rosto, tentando encontrar Damian - ahh... agora dão bosso usar beu dariz brá encondrá-lo. De gualguer vorma, vamos progurá-lo!

A menina lobo começou a caminhar, em busca do seu amigo Damian, esperando que ele estivesse bem. Não gostaria de encontrá-lo completamente ferido, já que quem iniciara de forma imprudente essa batalha fora ela mesma.

Mio ficou surpresa com a garota, mas decidiu deixar pra lá. Uma onda de culpa invadiu ela, vendo Yun com aquele rosto. Até lembrava uma mãe com uma filha.. Oh..

Mio - A-ah, não foi nada.. Não precisa se desculpar, eu só estava preocupada mesmo. De qualquer jeito, é melhor nós procurarmos Damian, sim. Ele pode estar machucado, infelizmente.

Mio falou franzindo a testa. Precisava pensar onde ele estava, até porque ela tinha percebido, todos estavam detonados e cansados, precisavam de algum descanso.

Depois de uma busca, as duas conseguem encontrar Damian sobre o elfo que havia derrotado. Ele estava ensanguentado, assim como a própria menina-lobo.
Yun correu para perto dele, ajudando-o a sair de cima de Mowyll, e se ajoelhando ao seu lado.

Yun - Damian, bocê esdá bem?

Percebendo que estava em cima do elfo desacordado e olhando para o sangue em seu corpo e suas mãos, Damian rapidamente se levanta e segura nas mãos de ambas.
Damian: Eu peço desculpas às duas. Nenhuma de vocês, nem mesmo o guarda ferido a pouco, tem relação com meus problemas. - agora, com um sorriso em seu rosto, continua - Eu sou muito feliz que estejam bem, exceto pelo seu nariz, senhorita Yun.
Damian olha para a pequena de olhos bicolores.
Damian: Senhorita Mio, péssimo termos nos conhecido nessas circunstâncias. Sou Damian Haustin, mas só Damian está bom. Muito obrigado pela sua ajuda.

Yun sorri para o rapaz, balançando as mãos para a frente do seu corpo.

Yun - Dão se preogupe gom isso Damian! Eu esdou bem, de verdade! E dambém esdou veliz bor dê-lo ajudado.

A menina deu dois tapinhas no ombro de Damian, colocando-se nas pontas dos pés, para poder alcançá-lo de forma satisfatória. Mesmo que seu rosto estivesse doendo como o inferno, ela ainda estava feliz. Bom... nem tanto assim, já que a história de Butta a deixou um pouco abalada.
De qualquer forma, a única coisa que Yun queria agora era tratar desses ferimentos, tirar o cheiro de sangue insuportável do seu corpo, e dormir por um longo período. Seu corpo estava cansado das várias transformações, e agora até sua habilidade parecia mais forte. A menina ficara surpresa com tamanha mudança do seu corpo, e pensava se o amuleto ou o tio da floresta iria mencionar alguma coisa sobre isso. Esperava que sim, já que curiosa do jeito que era, não aguentava para saber a tal surpresa que o ser havia dito outrora.

Ferimentos!
Damian: Com licença, senhoritas.
Damian se lembrara de Zack. Rapidamente o jovem corre em direção ao guarda ferido, gritando por seus companheiros de profissão para que o ajudassem.
Damian: Por aqui, o senhor Zack está gravemente ferido.

Yun corre para onde Damian havia ido, parecendo surpresa ao ver o estado de Zack. Ele tinha flechas pelo peito, barriga e braço direito. Se não fosse tratado apropriadamente, poderia morrer.
A menina começa a pensar, tentando imaginar alguma forma de ajudar, mas nada vinha na sua mente.

Yun - Demos gue levá-lo adé alguma enverbaria ou algo do dibo!

Os guardas que vieram ajudar estavam se aproximando também, porém não havia algum que fosse especializado em medicina. O que podiam fazer era tratar da melhor forma possível e levá-lo rapidamente até algum médico.
Yun lembrou-se de sua mãe e das várias vezes em que se feriram, os procedimentos que ela havia feito. Porém, não havia nenhum remédio por perto nem nada que pudesse ser utilizado.
Aí então, lembrou-se da floresta e de seus parentes, também recordando dos machucados que sofreu ou seus amigos sofreram. Foi assim que veio uma das ideias mais loucas e sem noção na sua mente, porém tinha certeza de que nessa situação, não seria de grande ajuda.

Yun - Bosso dendar be dransforbar bara levá-lo bais rábido adé algum bédigo... se esdiverem de agordo gom a ideia. "Se eu pudesse ao menos tentar, talvez ajudasse. Mas se eu mexer nas flechas e elas estiverem muito profundas e fincadas em certos lugares... só poderá piorar o estado dele."

Enquanto Damian, Yun e Kurosawa conversavam sobre o que fazer para salvar Zack, é então que Joseph avista o Damian de longe, já que estava explicando aos outros guardas que a Jeanne não estava envolvida nessa confusão de forma delituosa, ou seja, que era inocente, e começa a ir em direção ao rapaz.

Ao chegar mais perto ele fala ao Damian...

Joseph: Damian, que bom que estais bem! Parece que não tens muita sorte aqui em Luna ein?! solta uma risada de leve Sempre se metendo em encrencas de todo tipo de natureza! sorri Mas então, pelo que me lembro bem eu havia dito para Zack ficar aqui com o senhor mas não o encontro em lugar algum, onde esse menino poderia estar? fala ao longe olhando para os lados procurando o seu companheiro...

Ao chegar mais perto é então que entre Damian, Yun e Kurosawa, o guarda avista um corpo caído no chão inconsciente. Joseph então força a vista na tentativa de identificar melhor que poderia ser, assim ele percebe que era o Zack estava lá. Uma mistura de medo, angústia e desespero tomam conta do guarda que atira-se ao chão em gritos e lágrimas gritando...

Joseph: Zack... Zack... ZACK! Vamos garoto reaja, acorde Zack, não morra! grita ao mesmo tempo que segurava o rapaz entre seus braços, ainda no chão, batendo de leve em seu rosto na tentativa da faze-lo despertar de seu estado inconsciente...

Joseph então olha para Damian e pergunta impaciente...

Joseph: O que aconteceu com ele?Quem fez isso? Vamos diga-me como isso foi acontecer com ele! fala em desespero...

Damian: Sinto muito, senhor Joseph. Aqueles homens vieram em nossa direção e nos ameaçaram roubar nossas coisas. Ao que me lembro, já estávamos em luta contra eles. O responsável? Está bem ali - apontando para o homem desacordado.
Damian, ainda muito triste por causa de Zack, mal sabia o que falar.

Joseph fita o mercenário desacordado com raiva e antes de que pudesse fazer justiça com as próprias mãos, uma dupla de guardas, dos que haviam sido chamados por ele levantam o mercenário e o colocam em uma carruagem, um dentre mais trés outras que haviam chegado minutos depois da fuga dos outros mercenários, ao que parecia elas pertenciam á guarda de Luna.

Então Jospeh fala para todos...

Joseph: Precisamos levá-lo para um hospital o mais rápido possível, ele está desacordado e sangrando muito não temos tempo a perder! Eu irei levá-lo por carruagem, e para que as coisas não piorem mais tome isso Damian... retira do bolso um pequeno pergaminho e entrega ao rapaz dizendo... Se alguém vier prendê-los ou algo do tipo entregue isso, irá ajudar! após entregar o papel, o guarda parte para a carruagem mais próxima carregando Zack em seus braços...

Damian recebe o pergaminho, coloca em suas coisas e agradece.
Olhando para Yun, ele torna a falar.
Damian: Hora de cuidar dos seus ferimentos, senhorita Yun. Vamos a algum médico. Acredito que o senhor Aedonis nos indicará um médico próximo.

Yun assente, observando a cena com uma certa pontada de culpa. Essa batalha fora precipitada demais, talvez tivessem mais sucesso se esperassem e agissem com calma.
Pelo menos não estariam feridos dessa maneira.

A garota suspira, levando a mão até o seu nariz e soltando uma reclamação aguda de dor ao tocá-lo.

Yun - Beh... agora gue eu esdou zendindo de verdade a dor do beu dariz...

Ela murmura, quase para si mesma, chateada com a sua fraqueza. Talvez não fosse a hora de falar com o tio da floresta ainda. Havia muito que ela precisava melhorar para que ele pudesse contar os segredos que havia dito.
Yun apertou o punho direito, decidida do seu destino. Iria treinar mais e mais até ser capaz de deixar o "espírito da floresta" orgulhoso. Era o mínimo que podia fazer para agradecer toda a ajuda que ele dera até o presente momento.

Damian coloca sua mão nos ombros jovem loira e tenta reconfortá-la.
Damian: Não se culpe, senhorita Yun, tudo sempre ocorre como deve ser.

Damian + Yun + Kurosawa

Em meio a conversa entre Damian e Yun, um grupo de cinco guardas se aproximam deles com certa pressa e um deles aproxima-se falando...

Guarda 4: Em nome da Lei, não se mexam! fala fazendo um sinal de pare...

Enquanto isso os outros guardas iam flanqueando os dois, como se quisessem impedir qualquer rota de fuga.

Depois de aproximar-se mais o guarda que havia falado agora a pouco retorna a falar...

Guarda 4: Pela natureza dos eventos que aconteceram aqui agora, eu os declaro em custódia, e devem ser levados imediatamente, sem resistência, até a delegacia! Qualquer tentativa de interromper ou desobedecer será considerado como desacato á autoridade, tendo que serem presos! fala num tom imperioso...

Após falar isso, um dos outros soldados diz...

Guarda 2: Senhor, mas um deles está sangrando pelo nariz. Se for algo grave e os levarmos para a delegacia caso morra, poderá ter complicações para nós, o melhor é levá-los para um hospital e lá poderemos vigiá-los até que melhorem.

O guarda 4 fica pensativo e acaba concordando com que o guarda 2 havia dito, e instrui aos outros guardas que levassem Damian, Yun e Kurosawa até o hospital mais próximo e que ficassem sobre vigilância constante até que os feridos se recuperassem.

Então os guardas assentem com a cabeça e obedecendo ás ordens de seu superior levam Damian, Yun e Kurosawa até o hospital, e lá ficam sobre os cuidados das enfermeiras e médicos por um período de trés dias. Tempo o suficiente para que o nariz da Yun se recuperasse, com a ajuda claro dos médicos, como também para que Damian e a Kurosawa se recuperassem de qualquer ferimento que tivessem eles sofrido...

Foi uma viagem longa, complicada e exaustante (para dizer no mínimo), mas finalmente, o grupo chega ao aeroporto de Portus Luna.

Ao aterrissar no hangar, o navio volante "morre". O núcleo de grávita se quebra, fazendo-o "cair" no chão do hangar, lançando um sobressalto.
Parece que o navio também estava com os seus dias contados...

Aliot: pois é... ele "morreu", mas finalmente chegamos na cidade... diz, saindo na aeronave.

~~~~~~ Hospital (?) ~~~~~~

Yun estava no quarto com seus amigos que batalharam juntos na estação de trem. Estavam lá Damian, Kurosawa e Jeanne, além da própria menina. 
Os eventos que se seguiram foram apressados e quase sem sentido. Ela, por parte, não entendia o motivo de estarem sob custódia, mas era óbvio que isso aconteceria, já que haviam travado uma batalha no meio de um local público.
A menina suspirou, entendendo, de certa forma, que talvez se não tivesse utilizado sua técnica, eles não estivessem tão encrencados da maneira que estavam agora.

Yun - Parece que estamos sendo vigiados por esses guardas, aí pela porta. Ahh... me desculpem por isso. Sinto muito mesmo, eu vou lidar com a situação, não se preocupem!


Disse, enquanto tentava de alguma maneira, animar seus companheiros. Alguns dias já haviam passado com eles no hospital, e havia mais uma coisa a incomodando.
Provavelmente o grupo já estava de volta em Portus Luna agora, e não as encontrariam (Jeanne e Yun), se a situação continuasse desse jeito.

Yun - Vou tentar falar com eles...

Yun caminhou até a porta, dentro do quarto, dando três batidas, querendo assim, chamar a atenção dos guardas que cuidavam da entrada/saída pelo lado de fora.

Após ouvirem trés batidas na porta, um dos dois guardas que estavam monitorando a entrada e saída de pessoas naquele quarto abre a porta olha para a garota e diz...

Guarda 1: O que queres, monstro! Pelo visto parece melhor do que antes, apesar de pessoalmente gostar da maneira antiga! fala esnobe para a garota Informaremos que a besta já se recuperou dos seus ferimentos, agora seja uma boa cadela e volte para a sua casinha! Feras devem ficar em suas jaulas até serem chamadas! Agora vá! fala sério e fecha a porta na cara da Yun...

Yun olha para o chão enquanto o guarda falava, e assente, em silêncio. Ela estava tão acostumada com aquele tipo de tratamento, mas mesmo assim, se sentia pior agora. Por quê?
A menina suspirou, pensando que talvez fosse pelo motivo de ter conhecido o grupo. Eles não a julgavam dessa forma, e depois de um tempo, aquela gentileza deles foi o bastante para deixá-la feliz todos os dias.
Yun não sabia mais como era ter as pessoas falando com ela daquela forma. E por causa disso, doía mais.

A menina virou-se e se aproximou dos seus colegas, ainda de cabeça baixa. Em alguns segundos, abriu um largo sorriso, escondendo o que sentia em uma expressão animada perfeita. Uma máscara perfeita.

Yun - Parece que não deu certo... hehehe...

Mio ficou encarando o guarda intensamente enquanto ele falava com Yun. Não... aquele jeito de falar, Mio tinha fobia de pessoas tão... rudes e cruéis. Logo, Mio viu Yun voltando com a cabeça baixa, como se estivesse desapontada e machucada, não fisicamente, mas sim emocionalmente... bem, não era para menos, já que ela tinha sido insultada daquele jeito. Enquanto Yun voltava lentamente, de cabeça baixa como sempre, Mio começou a pensar em seu passado, mas logo tirou as idéias de sua cabeça, dizendo para si mesma que não valia a pena. Ela estranhou quando Yun levantou a cabeça e lançou um sorriso grande em direção a eles. Mio franziu as sobrancelhas e mordeu seu lábio inferior, relembrando novamente seu passado. Não, isso não estava certo... Mio reconhecia a diferença entre uma expressão triste e uma expressão feliz de longe. Isso era uma máscara, ela mesma possuía uma, e a usava todos os dias, todos os anos. Parando de pensar tanto em tragédias, Mio falou para Yun.

Mio - Não ligue para o que eles falam. Eles não são gentis e fiéis como você, e certamente, eles não possuem um coração amável como o seu. Então... não se preocupe, você tem os seus amigos, e é isso o que importa. Mas enfim, se nós não conseguimos falar com eles... acharemos uma outra forma de resolver este pequenino problema..

Mio realmente estava falando a verdade, Yun era gentil e doce, certamente NUNCA seria o tal ''monstro'' que os guardas e algumas pessoas a denominavam.

Yun respirou fundo, assentindo e dessa vez, abrindo um sorriso sincero à Mio.

Yun - Obrigada Mio... - a menina olha para Damian, curiosa - aquele outro guarda não havia dado uma mensagem, uma carta, para que pudéssemos usar nessa situação? Ahh... assim vamos demorar pra sair daqui, e eles já devem estar na cidade!

Cruzando os braços de uma forma pensativa, a garota-lobo olha para Kurosawa e abre mais um sorriso, agora um pouco melhor. Aquela pessoa era de fato muito gentil. Yun se sentia sortuda por ter encontrado tanta gente assim, e chegava a se perguntar se merecia essas coisas todas.
De qualquer forma, devia encontrar uma maneira de sair dali, já que os guardas não escutavam.
De repente, a menina bateu as mãos juntas, tendo uma ideia.

Yun - Pensei em algo que pode ajudar! Meus amigos devem conseguir dar uma mão com esses guardas aqui. O problema era eles saberem onde estamos... mas... acho que sei um jeito de avisá-los da localização. E bem, ninguém disse que não podia...

Yun se aproximou da janela do quarto, apoiando-se no parapeito e colocando sua cabeça para fora da construção.
Assim, respirou fundo e soltou um alto uivo, o mais forte que podia, para que pudesse chamar a atenção dos seus amigos. Isso se as contas que Jeanne fizera estivessem certas, e o grupo já estivesse em Portus Luna. Caso contrário, o uivo seria um desperdício.

Indrick quase cai do navio com o solavanco da aterrissagem, mas conseguiu se equilibrar, com muito esforço, e desce do navio soltando um suspiro e dizendo...

Indrick: Enfim, Portus Luna... foi aqui que tudo começou... e é aqui que acaba! fala olhando o navio "morto"...

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O uivo da Yun acaba chamando a atenção de todos na rua que passavam por perto do hospital, assim várias pessoas começaram a olhar a a garota, alguns se aproximavam para cochichar sobre ela, outras a olham com olhares fulminantes, outras endereçam palavras ofensivas como as que havia escutado do guarda da porta.

De repente, os guardas que guardavam a portam entram no quarto de forma súbita, batendo a porta, e veem a garota na inclinada na janela e deduzem que havia sido ela que uivara. Imediatamente eles foram de encontro á garota e tirando-a da janela ao mesmo tempo que fechavam as cortinas que ficavam dos lados da janela dizendo...

Guarda 1: Você está insana maldita criatura, queres causar mais pânico na cidade do que já causastes? Você deveria ficar agradecida por ainda está viva, monstros como você não vivem muito quando encontram a cidade! Agora espere até o chefe mandar chamá-la até a delegacia em silêncio e sem mais bizarrices ouviu bem? fala saindo junto com o outro guarda do quarto, fechando a porta com força...

Após terem "aterrissado" no hangar, e após o núcleo de grávita do navio pifar de vez, todos os seus tripulantes saem da embarcação, e partem para as ruas de Portus Luna.

Aliot: chegamos em Portus Luna... diz, dando um largo sorriso, alongando-se admito, senti falta dessa cidade...

Rapidamente, Weber torna a ficar ao lado de Aliot, e num tom de voz animado, o homem fala ao meio-eloziano

Weber: então... finalmente nós chegamos... e nossa missão foi concluída, não foi? dá um sorriso finalmente poderemos contatar os governantes de Luna sobre a situação atual, a Helia Signa, os Blackhorns, a Carta Inquisidora

Aliot: o tricentenário... diz, num tom sério

Toda a emoção de Weber some quando o mago profere aquela palavra... "tricentenário". Nunca que o mago viu um massacre tão vil e perturbador como aquele. Pessoas inocentes morreram por nada, e o pior nisso tudo, é que ninguém sabia quem foi o responsável por aquilo.
Ninguém à exceção da mulher ou do homem que planejou aquilo, é claro.

Weber: acho que não vai ser fácil falar para os governantes de Luna que um de seus embaixadores morreu... e que mais de 20 outras pessoas morreram envenenadas... diz, moroso

Aliot: quem dera fossem só essas mortes... diz, com uma angústia perceptível em sua voz seja-lá-quem-for o responsável pela chacina do tricentenário, ESSA pessoa sabe a fórmula do Behe-Volien, o Éxion

Weber: ou ela possui uma quantidade considerável do produto, um estoque, por assim dizer...

Aliot: mas se ela tem um estoque, como você mesmo disse, isso implica dizer que alguém refinou o Éxion Oxidado, transformando ele no Éxion puro! Alguém sabe a fórmula dessa coisa e usou-a não para expurgar magos, mas sim para matar pessoa inocentes... diz, sério isso quer dizer que, não necessariamente, estamos enfrentando inimigos de magos, ou pessoas que não são a favor da magia... cruza os braços

Enquanto todos caminhavam ao longo das ruas, Aliot escutou um uivo ecoando ao longe...
Lobos? Em Portus Luna? Muito pouco provável... a única pessoa que ele conhecia que é capaz de uivar daquela forma, é ninguém mais que Yun Vänker.

Ela sabia que eles tinham chegado.

Aliot (pensa): Yun Vänker... ela sabe que estamos aqui... sorri escutaram esse uivo pessoal? Yun está aqui! Vamos! diz, correndo em direção ao uivo

Yun é afastada pelos guardas da janela, e assente novamente em silêncio enquanto eles falavam.
Ela os espera sair do quarto para abrir um sorriso para os seus amigos.

Yun - Agora só esperar, se tudo der certo, eles estão em Portus Luna, e vão nos ajudar. O problema é saberem que estamos em um quarto de hospital...

Após um tempo, seguindo o som do uivo de Yun, Aliot chega a um grandioso hospital, onde, provavelmente, teria sido a origem do uivo.

Aliot: ela deve estar aí dentro... dá de ombros melhor esperar pelos demais... assim diz, sentando-se na calçada do hospital, na esperança de que o resto do grupo tivesse seguido-o.