Vila de Montalbino

Ryoth: Acho que nem sabemos ainda. - ele diz, distraidamente rasgando os restos de sua camisa favorita, tentando aproveitar algo daquilo que sobrou, sem muito sucesso - Nós vamos aonde a Helia Signa estiver. Só isso é certo.

Aliot olha para o wescan e diz para o mesmo

Aliot: a questão é que, deveríamos ir aonde a Helia Signa não estiver, pelo menos, por em quanto... precisamos de equipamentos melhores, e acima de tudo um lugar seguro para ficar diz, suspirando

Ryoth: Claro, fui eu quem deu a ideia, não? - Ele diz, finalmente se livrando dos trapos que teimava em chamar de camisa fora - Mas vocês pareciam tão afoitos de ir lá acertar as contas com eles, que pensei que tinham esquecido.

Aliot ri, e diz novamente

Aliot: esquecido? Apesar dos cabelos brancos, eu ainda não cheguei na idade de esclerose ou Alzheimer... Ele diz, rindo para si bom, em primeiro plano, precisamos sair dessa vila, já fizemos confusão demais para uma cidade tão pequena, e as pessoas podem ficar suspeitas sobre nós

- Nessas condições, ao menos quanto ao equipamento, há um lugar que recomendo - antes de continuar, ela repara na sua adaga caída no chão, usa a ponta da bota para lança-la no ar, apanha-a e a guarda em um só movimento. - Ogaryn. Fica em Fyorda. Já fui lá algumas boas vezes, é voltado especialmente para mercadorias e os ferreiros são bem recomendáveis, se me permitem a observação. E uma relativa quantia de pessoas me conhecem, o que favorecerá a vocês também. Afinal O que importa para eles são clientes, já que significa dinheiro para aquele povo miserável. - e riu com certa ironia na voz.

Ryoth: Algo me diz que me sentirei em casa em um lugar como esse. - Ele diz, com um sorriso nos lábios.

Aliot assente com a cabeça, e diz

Aliot: sendo assim, vamos para Ogaryn

- Que assim seja. Será bom para mim ir para lá também. Ah... - fingiu uma voz distante - minha caravela está na Baía Dourada... Imagino que esteja interessado nela, hum? Mas já vou avisando que tenho suprimentos apenas para uma pessoa. A propósito, quantos irão conosco?

Ryoth: Além de nóis dois aqui, também tem mais um mago e uma guria .

Ela ficou pensativa por um momento.

- Cinco no total... Tenho o meu aposento e mais dois em que podem ser pendurados redes se necessário. Nao será problema. Mas já vou avisando: se um de vocês prejudicarem meu barco de qualquer forma, o responsável cobrirá as dispesas. De acordo?

Aliot responde

Aliot: creio que que ninguém aqui terá motivos para prejudicar seu barco, mas, de acordo...

Ryoth: Eu não teria nenhum motivo pra fazer isso. - ele diz, revirando sua bolsa em busca de algo - bom, eu acho que vou na frente. Vou para Zelyon. Sei que não tem nada a ver ... mas acho que consigo alguns talentos lá facil, facil.- Ele finalmente se veste, com uma camisa preta de mangas curtas, e joga a bolsa novamente nos ombros - até.


O rapaz caminha pela cidade, se ocultando habilmente pela multidão.
Vez ou outra, esbarra em alguém de proposito, tentando afanar seus talentos, ou qualquer coisa de valor que tenham nos bolsos.

Ao chegar ao portus [é esse o nome né?] o wescan tinha juntado apenas 9 talentos. O que não era muito, mas não o deixava irritado.
O peixe grande estava a caminho.

Sem ser percebido, ele salta no bagageiro de um dos navios voadores [é esse o nome né? 2], que o levaria de graça, e dessa vez, sem cebolas, a Zelyon.

[Ryoth + 9 Talentos]

Aliot, juntamente com Vânia vão até uma estalagem próxima, para passarem a noite, amobs adentram-na e o meio-eloziano fala com o dono da estalagem

Aliot: quarto para dois diz, num tom sério, porem educado

Estalajadeiro: Vão ser 20 Talentos, moço. - Ele diz, espiando atentamente Vania pelo canto dos olhos.

Aliot: Aqui estão diz, colocando as moedas em cima da mesa

Aliot adentra juntamente com Vânia no interior da estalagem, e eles vão para os seus respectivos quartos.

Aliot: te vejo amanhã... boa noite diz, num tom meio seco. Após falar, ele dá a chave do quarto de Vânia e vai para o seu próprio quarto.

Ao chegar lá, Aliot se depara com o básico de um quarto: Uma cama, um lampião a gás (que estava ligado), uma cômoda e um pequeno guarda-roupas. O meio-eloziano tira a sua camisa e guarda-a dentro do guarda-roupas, antes de tirá-la, ele pega o relógio de bolso que estava no bolso do seu casaco e coloca-o em cima da cômoda

Aliot: hoje foi um dia cansativo... eu não esperava ter que lidar com tanta gente de uma vez só... diz, deitando-se na cama

Aliot vê pela última vez as horas no relógio de bolso, põe-no novamente em cima da cômoda e apaga o lampião, pondo-se a dormir...

Vania recebeu a chave de Aliot com naturalidade e partiu para o quarto sem luxo, olhando discretamente para onde ia o mago. Antes de dormir, cuidou da adaga e da espada. Deitando-se teve um sono profundo, do tipo que parece ser apenas um piscar de olhos, e levantou de um salto, faminta, espreguiçando-se com exagero. Cuidou da própria vaidade e higiene como lhe foi possível e desceu para o refeitório da estalagem.

Chegando lá, sentou-se no balcão como de costume e disse animadamente:

- Um chá com muito gengibre e pimenta aqui!

Aliot acorda do seu sono, ele estava mais disposto que no dia anterior, estava mais descansado. Ele então dirige-se ao guarda-roupa, vestiu a camisa. Pegou o seu relógio de bolso, penteou o cabelo de leve e desceu até a área do refeitório da estalagem. Foi em direção ao balcão, sentou-se no banco e falou com o dono do refeitório

Aliot: um copo de limonada gasificada diz, ainda com um pouco de sonolência

O homem que estava atrás do balcão pegou uma caneca com um chá de gengibre e pimenta, quanto ao pedido de Aliot, ele espremeu rapidamente alguns limões (tanto é que deixara algumas sementes no copo), misturou com água e foi até a máquina de gasificação, colocando uma mangueira no copo e adicionando o gás na bebida do meio-eloziano

Por fim o homem dá a bebida ao mago

Vânia viu que a bebida ainda estava quente e como uma língua queimada era bem incômoda, decidiu esperar esfriar com um praguejo injuriado. Não se importava muito em se sujar, molhar, empoeirar, mas se queimar de qualquer maneira estava fora de sua lista de tolerância.

Ela olhou de esguelha para Aliot, que estava mais para o lado, e começou sem cerimônias:

- Me diga: onde está o restante do seu pessoal? Não partiremos sem eles, partiremos?

Aliot responde, com certa rispidez

Aliot: bom... Ryoth saiu... eu não sei exatamente para onde ele foi, alguma coisa relacionada com Ylliria... quanto a Sieg e Yun, eles estão nos arredores de montalbino, nos bosques... provavelmente estão a procura do paradeiro da Helia Signa diz, dando um gole na limonada

- Certo. - respondeu num tom quase monótono enquanto balançava tediantemente a caneca em círculos. "Esfrie logo, bebida estúpida. Você é ótima!" - O que você pretende para quando sairmos daqui?

Ele dá outro gole na bebida, quase engasgando-se por ter engolido uma das sementes do limão. Ele tosse um pouco e fala em seguida com Vânia

Aliot: bom... eu que lhe pergunto, você não é a caçadora de recompensas? Você que não disse que iria arranjar o dinheiro? disse, num tom quase sarcástico

Oooh... Pergunta errada.

A jovem havia abafado uma risada quando o Aliot engasgou e com aquele questionamento, o sorriso de gozação que estava debaixo da mão que o tapara distorceu. Ela virou para ele sentindo o estômago arder e se esforçando para manter o sorriso que mais a fazia parecer acometida de tétano.

- Não me insulte... - disse ameaçadora e vagarosamente - Eu não disse nada em voz alta ainda, por causa de nosso acordo. Se uma "pequena confusão" ocorrer, eu não perderei nada. Agora, quanto a você... - e soltou uma risada pela boca torta. - Agora, se nem planejado para quem vamos primeiro você planejou, meu senhor - e deu ênfase irônica nessa parte -, bastava ter dito.

Ela voltou a mirar a própria bebida e começou a toma-la em grandes goles sem parar.

Aliot voltou a beber a bebida [orly?], dessa vez tirando as sementes do limão

Aliot: certo, desculpe-me vossa alteza dos marginais de rua, não queria ferir-te emocionalmente fala, rindo

Ele volta a beber, olhando para a bebida com mais cuidado pra ver se não achava outra "semente escondida" sob as bolhas de gás da limonada

Aliot: Vânia... diz, dessa vez com o tom de voz sério onde você sugere que possamos ir? aquela pergunta quase lhe doeu como uma topada no pé, Aliot não sentia nenhum tip ode afeição ou amizade pela Eloziana, mas nesses seus 23 anos de vida, ele aprendeu que a base de tudo é a cooperação

Seu rosto torceu ainda mais enquanto bebia ao ouvir a ousadia do rapaz novamente. Não reagiu por estar concentrada na bebida, mas nada a impedia de pensar:

"Maldiiiitooo! Você está precisando de dinheiro, não eu! Se continuar com isso, ficará sem um tostão do meu trabalho, seu..."

Ela baixou o copo quando ele finalmente perguntou sério. Degustando dos últimos momentos e sentindo sua boca arder com prazer, ela pensou por um momento sobre a questão.

- Sugiro irmos para o bosque, que está mais próximo. Depois vocês voltar para cá e me esperar em um portus. Eu vou para a Baía Dourada pegar minha caravela e então vamos para Ylliria pegar o Ryoth. Isto, é claro, se ele estiver realmente lá.

O mago dá o último gole na bebida, em seguida ele assente com a cabeça e fala para a Eloziana

Aliot: então... vamos diz, sério imagino que Sieg e Yun ainda estejam lá

Rapidamente, o eloziano vai até o quarto em que estava e pega a sua canhoneira, ele retira o tubo que gás que estava em seu tambor de carga e troca por um novo que estava carregando consigo. Ele então vai até onde Vânia estava e diz para a mesma

Aliot: vamos...