Vila de Montalbino

"Hum... Pelo que vejo, desse outro cara posso dar conta" pensa com relação ao rapaz que nao interessava. "Hora de agir."

Ela puxou a adaga novamente. Sorriu, confiando muito em si mesma e já se preparado mentalmente para pegar a espada. Prendeu a respiração como costumava fazer quando estava ansiosa e lançou a adaga na direção do alto das costas do mago.

Subitamente, Aliot vira-se e defende o ataque da adaga com o corpo da sua canhoneira

Aliot: argh... não posso ficar em paz nem por dez minutos... diz, num tom sério quem é você? Quem te mandou?

Nao estava surpresa com a defesa, mas, admitia, um tanto decepcionada por aquele nao ser um idiota. Mas estava tudo bem. Daquela forma era possível aproveitar mais o momento.

Maliciosamente ela respondeu sem qualquer abalo visível:

- Uma caçadora de recompensas qualquer que nao foi contratada por ninguém... - e puxou a espada e a pistola em um gesto de ofensiva. - ... Mas que quer a sua cabeça.

Rindo alto, ela atirou em direção a cabeça do mago, na do companheiro dele e avançou preparando um corte horizontal pela esquerda para cima do bruxo.

Aliot tenta defender o tiro, mas a rajada de gás acaba atingindo-o, empurrando-o para trás e causando uma queimadura nos seus braços, queimando também a manga de sua roupa

Aliot: argh... Têsjen... [Droga! Em ilabônico] ele recua alguns passos para trás e aponta a canhoneira para a eloziana, dizendo raças como nós deveriam se unir fora de casa... não tentar matar o outro, mas você não deixa escolha...

Os olhos de Aliot começam a brilhar num intenso amarelo, a mão da canhoneira começa a ficar avermelhada e a canhoneira começa a adquirir uma coloração avermelhada forte, ele então diz

Aliot: Gatilho de Chamas! ele então dispara uma bola de fogo pela canhoneira, em direção a eloziana

Oh-oh. Essa ela nao preveu antes. Por pura sorte estava indo justo para cima dele, então conseguiu pular a tempo do tiro fatal atingi-la. Depois do desvio favorecido pela sua rapidez, ela continuou correndo na direção do mago, a espada novamente preparada.

Ryoth também tinha conseguido desviar por pouco do tiro que tinha ido em sua direção. Mas, sua camisa, por outro lado, não teve tanta sorte.

Ryoth: Por ...!! Era a minha melhor camisa! - ele grita, indgnado. - o que diabos você quer com a gente? Eu e ele ali não valemos um talento furado, se quer saber!

Aliot solta um suspiro, aquela magia o cansou um pouco. Ele então recua alguns passos e mira outro tiro na eloziana

Aliot: se você quer a minha cabeça como prêmio, saiba de uma coisa: muitos já disseram isso, eu já perdi a conta de quantas vezes foram, e eu AINDA estou aqui!

- Sorte, sorte, pura sorte! - e riu. Riu e riu ainda mais. Nao conseguia conter o seu humor por nada quando estava trabalhando naquelas condições - boas!

Já estava em distancia suficiente então deu um impulso para frente e disferiu o corte contra as pernas do rival.

O corte atingiu as pernas de Aliot, ele soltou um leve grito de dor e recuou mais alguns passos novamente. Ele então pegou sua canhoneira e jogou-a no chão, ergueu as mãos e disse para a eloziana

Aliot: certo, eu me rendo diz, num tom de submissão pode pegar minha cabeça... eu não aguento mais essa vida miserável, eu sou caçado como um animal, há pessoas que desejariam me ver preso numa jaula como uma besta cativa, portanto se você quiser ganhar seu dinheiro porco e sujo com minha cabeça decepada, VÁ disse, apontando para o próprio pescoço mas pense bem no que vai fazer, você vai tirar a vida de um inocente que não fez nada a ti, que tente sobreviver todos os dias, que andou e anda nas ruas como um rato, fugindo de gatos... como você se sentiria, se fosse você fosse caçada todos os dias, e condenada até o resto da sua vida a viver no relento por ser quem é? Só por ser quem é? diz, com uma tom de voz que é um misto de dor e ódio

O sorriso se expandiu com vitoria e sem um pingo de bom sentimento. Os olhos cintilavam perigosos. Perigosos demais.

- Seu discurso nao me comove, cara. - ela sibilou com sua voz feminina e madura o suficiente para a idade que tinha, a ansiedade entre os dentes brancos.

Então ela se aproximou um pouco mais e ergueu a espada acima do ombro esquerdo.

Aliot: e quem disse que era para te comover? Aliot solta um sorriso negro, suas olhos brilham num amarelo quase vermelho, ele pega a canhoneira que estava no chão com o seu pé, em seguida ele desvia para o lado, desviando do golpe da espada, por fim ele pega a sua canhoneira e aponta para a cabeça da eloziana, com o dedo no gatilho ele diz

Aliot: como você acha que eu sobrevivi tantos anos? Pessoas miseráveis como você que só pensam na porcaria do dinheiro vivem me caçando dia após dia, eu sei como fugir e me livrar delas, e caso não me livre de você hoje, eu juro que se nos encontrarmos novamente, eu te matarei se for necessário! diz, fazendo com que a canhoneira fique vermelha novamente, preparando a habilidade caçadoras como você são sujas e imundas, só pensam no dinheiro e nada mais... saiba que quando se morre, você não leva nada, garota...

Vania foi pega totalmente de surpresa com aquela. Quando ela ia reagir com a espada, a ponta da canhoneira começou a se avermelhar de novo e o sorriso amarelou. Mesmo que ela conseguisse atacar, estaria morta logo no momento seguinte. Ela morta, sem recompensa. Energia gasta para nada. Ate mesmo alguém como ela tinha seus princípios: se mão poderia aproveitar o dinheiro mais tarde, então nao valia a pena.

E agora era um desses casos.

Ela recuperou a compostura ao olhar diretamente para o da sua espécie. Lembrou de uma coisa.

- Pode ate ser... - insinuou sinicamente - mas e' de dinheiro que vocês estão precisando, nao? Eu os estava seguindo ha algum tempo, sei que sim... E por um acaso eu tenho. E posso conseguir bem mais. Proponho o seguinte: eu me uno a vocês sob a promessa de nao ataca-los e então um quarto do "salário" das minhas negociações fica para vocês. O que acha? Você me da' o que quero - e lançou uma olhadela para a arma apontada para sua cabeça - e eu lhe dou o que você tanto precisa...

Aliot solta um sorriso maroto no rosto, ele então diz novamente a eloziana

Aliot: como eu posso confiar em você? Como eu sei que você não vai fazer o mesmo que fez a mim? diz, seus olhos ardiam como um fogo, era um vermelho antinatural, ao olhar para eles, qualquer ficaria no mínimo, agoniado com a visão

Seu estômago se agitou com aquele olhar, mas o sorriso nao desapareceu, tampouco tomou qualquer atitude que sugerisse mudança de qualquer tipo.

- Ora, ora, o que seria de uma caçadora de recompensas da família Scarlet - e deu uma pequena enfase nnotei sobrenome, esperando que este fosse, na medida do possível, referencia ao seu favor - se nao fosse honrosa 'as próprias negociações? Elas são a vida de qualquer caçador. Alguém como eu, que viveu mais de 3 anos nesse meu ramo, e' tudo menos idiota a esse ponto. E então? O que me diz?

Aliot solta um sorriso sarcástico e diz para a garota

Aliot: não me importo com sua família, família é uma palavra engraçada... são lanços de sangue, você espera que sempre ficará unidos a eles, e que eles nunca faram nada para te abandonar, mas quando você menso espera faz um estalar de dedos eles somem, sangue é só mais um líquido, é como água de cor vermelha... diz, num tom sério

Ele então abaixa a arma, seus olhos voltam a cor amarela e ele volta a falar com a caçadora

Aliot: mas eu realmente necessito de dinheiro, e no desespero, fazemos coisas desesperadas diz, dando a canhoneira para a caçadora

Vania comemorou internamente a vitoria.

- Ah, mas eu nao quero sua arma. - declarou deliberadamente sacudindo a mão. - Grande demais. Podemos discutir isso mais tarde. Estou contente pelo nosso contrato - Abafou um sorriso - E como prova de minha... "fidelidade" a isso... - e pegou o saco de dinheiro de um bolso, puxou 25 moedas e as deu para o mago. - aqui esta.

Aliot pega o saco de dinheiro e fala novamente com a garota, de volta com o ar sereno no rosto

Aliot: agora, gostaria de saber uma coisa, antes de começarmos nosso "contrato"... por que você faz o que faz? Você possui muitas habilidades de luta, é audaz, rápida, luta bem... por que você trabalha como caçadora de recompensas?

Ryoth: Então ... a caçadora está com a gente agora. - ele diz, com um tom desconfiado na voz, ainda não acreditando em tudo que tinha acabado de presenciar. - Pelo menos, vai ser mais fácil conseguir dinheiro. Eu pego emprestado, ela recebe. Tudo nos conformes.

Vania guarda o restante de seu dinheiro tomando o cuidado de fazê-lo sem que eles vissem onde exatamente estava pondo. Ela ouve as palavras do mago sobre suas habilidades com prazer e por fim responde de forma honesta e um tantinho venenosa. Nao que tivesse qualquer intenção ruim contra ele naquela altura do campeonato, mas por puro ha'bito.

- Eu gosto desse serviço. Acho-o muito divertido, sempre foi meu prazer.

Vania escuta o que o outro rapaz diz e pensa, rindo consigo mesma mentalmente:

"Então ele e' um ladrão. Hahaha, isso e' bem engraçado. Mas ele esta' enganado se pensa que mais cedo ou mais tarde nao cobrarei os lucros. Afinal, nao trabalho de graça. Por enquanto, deixarei a coisa andar."

- Bem, já que "estamos juntos" agora, permitam-me que eu me apresente: sou Vânia Scarlet. - e inclinou o corpo para frente levemente, em cumprimento, o sorriso que parecia cheio de veneno ainda presente.

Aliot continua com sua feição calma, mas no fundo ele mantinha sua guarda ativa, já lidou com muitas pessoas daquele tipo, e não queria que aquilo acontecesse de novo. Mas por educação ele cumprimenta igualmente a caçadora, e diz:

Aliot: me chamo Aliot von Limbourg diz, sínico, é um prazer

Ela girou nos calcanhares para encarar ao ladrão.

- E você? - indagou.

Ryoth: Sou Ryoth Tacyon. E você, Vania, me deve uma camisa nova. - ele diz, rindo. No fundo, claro, não confiava nela. Mas se a presença dela no grupo significava mais talentos, e mais ataques da Signa, ele poderia atura-la por algum tempo.

- Verei o que posso fazer - ironizou. Mirando Aliot novamente, continuou - Em relação aos negócios, tem algum termo que queira frisar?

Aliot ri de leve, e em seguida fala a caçadora

Aliot: contando que você não me mate em quanto em estiver dormindo, ou qualquer coisa do tipo... para mim está ótimo

- Trato é trato até que ele acabe. - respondeu quase cantarolando e erguendo a sobrancelha esquerda. - Agora, diga-me direito anda exatamente vocês pretendem ir e por quê. Afinal, certeza de minhas informações - e esticou mais o lábios - nunca é demais. Garante um trabalho melhor.