Cidade-Castelo de Terdemut

Heracle sorri para Aron, "bagunçando" o cabelo do garoto

Heracle: pois é... eu estava representando os Vardembris em Baía Dourada... foi um trabalho chato, difícil, e burocrático, mas por fim, eu fiquei livre para sair da cidade e vir para Terdemut... sabe como é, aproveitar um pouco a festa sorri para Aron

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Aliot fica corado com a maneira que Kulodra agiu, o meio-eloziano vira o rosto para o lado, tentando evitar contato visual com a garota.

Aliot: pois é... é... v... você pegou minha camisa fala, sem jeito ahm... e, sim, estou com fome sorri para Kulodra

Aliot sorri para Kulodra, dando-lhe uma sugestão

Aliot: poderíamos ir atrás de um restaurante de esquina, um café, ou talvez um barzinho... diz, contando a opções com os dedos você tem alguma idéia?

Por mais que a situação fosse "única", e por mais que ele tivesse conhecido a garota por pouco tempo, Aliot gostava de ficar com Kulodra. Ela parecia ser especial, única... era divertida e alegre, e ao mesmo tempo séria e focada, ele se sentia bem perto dela... bem não, ótimo.

Heracle sorri para Aron, e então responde a sua pergunta

Heracle: eu estava vindo para o centro da cidade... sabe como é, procurando por alguma comida, alguma bebida... alguma mulher, talvez dá uma risada abafada mas e você, Aron? Vejo que veio para cá a pedido de Elisa e da carta que recebeste, não foi? Ou... estás aqui apenas para "divertir-se"? cruza os braços

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Keela sorri para Indrick, e ambos partem em direção ao local onde os nobre estavam.

A garota se aproxima dos demais go'hakianos de maneira tímida e cuidadosa, com um tom de voz respeitoso e educado, Keela fala com os demais.

Keela: Yaren Joontai...? diz: "como vai", em Ra'qush, o idioma nativo das terras-sem-rei

os go'hakianos viram o rosto para Keela. A maioria ali tinha a típica aparência de um nativo de go'haka (mais precisamente, de Xhor): pele moreno-clara, cabelos castanhos ou pretos, e olhos esverdeados.

No entanto, havia uma exceção àqueles que estavam ali, era um homem, de aparência jovem, de cabelos ruivos-castanhos. Pele branco-avermelhada e de olhos esverdeados (muito parecidos com os de Keela, só que mais escuros).

Homem ruivo: Pawa-qai... kaen... kaen yo'a Keela! diz aos demais go'hakianos, apontando para Keela Keela Qohoro! Keela Qohoro Akosh'iya!

Todos os go'hakianos tornam a suas faces em tom de surpresa e admiração, e todos os nativos, sem exceção, partem para cima de Keela.

A go'hakiana fica assustada, e ao mesmo tempo, impressionada com aquela cena... ela já imaginava do que se tratava aquilo tudo, e sabia como agir naqueles momentos, mas ela não estava mais ao lado de Letho, Sibel e os demais andarilhos.
Ela está agora ao lado de Indrick, que, apesar de confiar com o fundo do coração e a alma, o homem sabe sequer um décimo do seu passado, e o que aconteceu-lhe em Go'haka.

Por fim, o homem de cabelos ruivos se aproxima de Keela, e diz-lhe, animado

Homem Ruivo: Shamari Qohoro! diz o garoto, apertando a mão de Keela, como se estivesse cumprimentando-a tantos meses se passaram! Abençoados sejam os Deuses e seu Profeta! Por onde você andou, Keela? fala o homem, "sacudindo" a mão da go'hakiana

Keela se aproxima do homem, e diz-lhe

Keela: Izaac! O que diabos você tá fazendo aqui! Pawa-qai! fala Keela, furiosa

Izaac (homem ruivo): eu não te vejo faz mais de três anos e é assim que você me trata! fala, batendo o pé no chão, com força Naat'aiya Junqui!

Keela recua alguns passos (até ficar ao lado de Indrick), e então fala para si mesma Keela: parece que meu passado voltou para me dar um oi

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Aliot sorri para Kulodra, e então diz-lhe, num tom maroto e alegre

Aliot: comidas chiques? Talvez a palavra "chique" não seja a mais correta, mas eu vi umas quadras atrás um restaurante mithraico... me parece uma boa opção, já que a comida élfica oriental é muito elogiada cruza os braços, pensativo.

Subitamente, o sorriso do rosto de Aron desaparece, o garoto começa a tremer ao lembrar que o que estava fazendo ali era um segredo de estado, que não seria seguro nem mesmo contar para um de seus senhores. Lentamente, o Lightsworn vai se afastando do Vardembris, enquanto começava a tremer e suar frio.
— A-ah, eu vim aqui a pedido da senhorita Elisa, m-mas isso me lembrou que tenho que fazer outra coisa, nos vemos mais tarde, senhor Heracle, provavelmente nos veremos novamente durante a festa.
Falando aquilo, o garoto acena e se afasta rapidamente do homenzarrão. Ele sabia que mentir para um Vardembris ia contra tudo o que lhe haviam ensinado, mas talvez, se fosse só até aquilo tudo se resolver, não teria problema. Correndo, Aron volta a procurar Weber, pronto para lhe repassar a informação que havia conseguido.

Ao ver que Aron se aproximava, o mago de cabelos ruivos indaga ao garoto, cruzando os braços

Weber: então Aron, encontraste algo? arqueia uma sobrancelha

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Keela olha apreensiva para o go'hakiano de cabelos ruivos, e indaga-lhe

Keela: mas então... o que você quer?   cruza os braços, fitando o go'hakiano

Izaac: você não mudou muito desde que saiu de Go'haka, não é? Guardiã Keela...

Keela bate o pé no chão, furiosa. Toda a compostura delicada e gentil de Keela se quebra

Keela: dane-se Akosh! Eu não quero voltar para lá! Eu nunca fui aceita pela realeza! aperta o punho como você supõe que eu volte para lá se o próprio povo não me quer?

Izaac: eu não me importo se você quer ou não a herança de Akosh! Mas negar a suas raízes reais, sua origem, é como negar a si mesmo! diz, batendo o pé no chão, tal qual Keela fizera

Keela: raízes reais...? abaixa a cabeça, fitando o chão eu sou uma bastarda! Meu pai traiu minha mãe com uma prostituta de cais e ele ainda mentiu para todos dizendo que eu fui adotada! volta a fitar Isaac, furiosa ele teve vergonha de admitir seus erros, e agora, todos os Qohoro pagam o preço!

todos os go'hakianos fitam Keela com um certo desapontamento, mas eles sabiam que ela estava certa. Keela só falara verdade, a go'hakiana é, literalmente, filha de uma prostituta. Ela e Raegon (seu irmão gêmeo) foram paridos por uma meretriz de cais.

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Os dois meio-elozianos continuavam a caminhar pelas ruas de Terdemut, indo em direção ao restaurante que Aliot tinha falado

Aliot: ouvi dizer que a comida Mithraica é muito boa mesmo... cheia de vegetais, fungos e frutos do mar... olha pensativo para o céu eu sempre quis ir para o oridente... mas acho que eu já disse isso, não? sorri para Kulodra, voltando a fitá-la sabe, eu ouvi dizer que as bebidas élficas também são muito boas... sabe como dizem: o álcool élfico é o de melhor qualidade

Com um sorriso convencido no rosto, porém, ainda tentando controlar as tremedeiras e o suor frio, o garoto fala.
— Lógico, afinal, eu sou Aron Lightsworn!
Então, o garoto relaxa, voltando a sua expressão rotineira.

— Aparentemente, os Queensblade farão algo hoje a noite, eles adiaram uma espécie de reunião, um encontro entre embaixadores. Porém, isso não é tudo o que vi hoje a noite.
Voltando a tremer levemente, Aron fala.

— O senhor Heracle também está em Terdemut para as festividades, ele me encontrou enquanto eu recolhia as informações, então aquilo foi tudo o que consegui. Espero que seja de ajuda, senhor Weber.

Rapaz 1: Mas é claro senhorita, não poderia deixar uma dama tão bonita sozinha num eventos desses! faz um reverencia pegando a mão da Mawari e a beijando levemente, soltando-a ... depois o rapaz volta a falar mas então por qual nome devo chamá-la cara Dama de Branco! sorri...

O segundo rapaz olha confuso para a Yun, por ela não ter entendido o que ele havia falado...

Rapaz 2: Erm... eu me referia que são nos pequenos vidros de perfume, que encontramos os melhores cheiros... no seu caso, eu me referia que são nas garotas pequenas que experimentamos os melhores momentos em nossas vidas... entendeu?

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Indrick fica espantado pela conversa toda, nunca esperaria que a Keela seria um filha bastarda de um rei, ou algo do tipo, mas ele sabia que apesar de tudo ele havia prometido apoiar seus amigos em qualquer hora, e em qualquer decisão...

Indrick: Se a Keela falou que não iria, então ela não vai! fala sério ficando entre Keela e os outros dois homens, olhando sério... se ela for herdeira de algum tesouro, reino ou qualquer coisa ela então seria alguém que vocês lhe devem respeito e/ou obediência!

Mawari hesitou quando o rapaz estendeu o braço, dando meio passo para trás, depois se lembrou do motivo de que ela e Yun terem se aproximado daqueles garotos, forçando um sorriso ela deixou que o rapaz pegasse seu braço e beijasse. 
- Me... me chamo Mawari... e vo-você? - ela ainda estava nervosa, mas se esforçava para soar o mais casual possível.

Weber arqueia a sobrancelha e coloca a mão no queixo, pensativo

Weber: então temos um problema assim fala Weber, puxando Aron para um local mais reservado, onde as pessoas não poderiam ouvir a fala dos dois homens

Weber então aproximasse de Aron, e fala, cochichando

Weber: Aron, esse encontro de embaixadores iria acontecer DEPOIS da festa! Se ele for acontecer durante a festa, é bem provável que algumas famílias tirem proveito disso... na verdade, é bem provável que alguma coisa tenha acontecido para que a reunião tenha sido adiantada! Coisas desse tipo não acontecem simplesmente por acaso...

O mago afasta-se de Aron, e começa a fitar o chão, pensativo

Weber: Queensblade... hmmmm... uma família que possui na sua mão a guarda real de Andros... o que eles querem aqui? vira o rosto para Aron por que diabos os Blackhorn atacaram Portus Luna? Eles são mais inteligentes do que isso, jamais usariam a força bruta... diz, virando o rosto para o lado os Queensblade possuem dinheiro, poder... são aliados dos Blackhorn, possuem um exército na suas mãos... será que foram eles os responsáveis pela invasão? volta a fitar Aron, sério

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Os go'hakianos olham com uma cara arrependida para Indrick, e num gesto de desculpas e de reverência, eles se "curvam", diante Keela

Keela: vocês não precisam fazer isso... eu não sou guardiã de Akosh, nem serei... e se alguém tivesse que receber este título, seria Raegon. Ele nasceu primeiro... pelo menos é o que a minha "mãe" disse... fala, virando o rosto para Indrick, segurando em seu braço vamos Indrick... eu pensei que eu teria um encontro feliz com meus conterrâneos, mas parece que só encontrei decepção...

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Aliot: sim, é aqui...

Aliot vê o pequeno restaurante élfico. Era rústico, mas muito aconchegante e bonito, com vários detalhes inscritos em suas paredes e várias plantas, decorando seu interior.
Ao ouvir o que Kulodra falara sobre as pessoas, o vento e a lua, uma história veio a cabeça do meio-eloziano

Aliot: sabe, Kulodra, meu pai me falou de uma história eloziana, chamada de: "a filho da lua" ou em Ilabônico, "Selastôriel" dá uma pausa, pigarreando

Aliot dá um passo para trás, e fita Kulodra, contando-lhe

Aliot: diz-se, que a há muito tempo, antes de Eloz ser chamada de Eloz, e antes do império do oeste existir. Um eloziano, chamado Syphon, estava vagando sozinho pela floresta quando ele encontrou uma eloziana, ferida e desacordada... ele tinha um compromisso, e estava viajando para Haven, a capital de Eloz... mas ele não podia simplesmente deixa a mulher caída lá. continua, pigarreando novamente Syphon, então, foi acampar na floresta, e lá mesmo ele tratou dos ferimentos da eloziana.

Aliot olha para cima, como se estivesse tentando se lembrar do restante da história... é então que ele continua, voltando a olhar para Kulodra

Aliot: no dia seguinte, a eloziana acordou, e ela revelou que seu nome era Erantil... prossegue, fitando a garota ela revela que é uma anja, que foi expulsa dos céus pois ela cometeu o maior dos pecados que os anjos podem cometer... ela se apaixonou por um mortal, um eloziano... e era Syphon.

Aliot olha para lua, e volta a falar com Kulodra

Aliot: Erantil sempre vigiou e cuidou de Syphon, em todos os momentos, a anja estava ali, guiando seu mortal... e ela recusou a maior dádiva dos anjos para ficar ao lado daquele homem que ela ama tanto, e essa dádiva era a imortalidade pigarreia novamente, voltando a olhar para Kulodra para Erantil, a imortalidade era uma punição, pois ela não poderia suportar ver seu amado morrer, enquanto ela estivesse nos céus, na paz plana, e na vida eterna...

Aliot sorri para Kulodra, dizendo-lhe, num tom animado

Aliot: bom, vamos entrar logo? Estou com fome, e lá dentro eu continuo a história

Luzes, cores, risos, conversas. A cidade estava tomada dessas coisas. Senhores e jovens vestiam-se com o maior de seus esforços (nem sempre produtivos) para a comemoração. Rodas de conversas, algumas crianças, cantadas e assuntos sobre os negócios de alguma família encontravam-se por toda a parte como se fossem uma epidemia. Havia mascarados, literalmente ou não, com detalhes pintados que encantavam ou apenas surpreendiam. A maioria estava distraída com a festa e com os próprios interesses banais, ainda que houvesse nas entranhas daquela multidão gente importante economicamente. E Vânia estava no meio de todos.

Vânia estivera em Portus Luna havia tempos graças a um bilhete de Aliot, com o qual havia selado um contrato. No entanto, uma guerra começou no mesmo dia - guerra esta que tinha certeza que Aliot, Yun e companhia limitada tinham algo haver. Por essa certeza, esquivando-se da morte dezenas e dezenas de vezes, prosseguiu numa busca fiel pelos "parceiros". Dias se passaram até que não ouviu sequer mais um rumor deles e ficar ali já era impossível. Com dificuldade, a caçadora de recompensas pôde tomar de volta sua caravela um tanto avariada e partiu para uma ilha que pudesse lhe dar assistência nos reparos de seu navio, sempre evitando qualquer um que aparentasse ter ligação com Tybell, só por precaução. Depois, Vânia procurou por outros trabalhos, esquecendo-se do grupo anterior.

Algum tempo depois lá estava ela, no meio de uma festa. Não estava interessada na comemoração na verdade, ah, não. Sua atenção se focava nas oportunidade que o evento poderia lhe trazer.

Desdo o mais importante à ralé. Todos estavam lá, as pessoas dando conta ou não, e todos poderiam ter algo a lhe oferecer. Havia juntado dinheiro antes, certamente. Vânia era louca por seu trabalho, não conseguia ficar parada. Entretanto, ela queria mais. O dinheiro era como sua água... e ela estava com sede. Para não chamar a atenção de quem seus olhos e seus ouvidos não ambicionassem e até mesmo para dar uma boa imagem, suas roupas estavam diferentes. Usava um longo vestido vermelho e preto com várias camadas de tecido leve, liso e vistoso. Debaixo da saia volumosa estava seu cinto com suas armas e na sua mão esquerda segurava o cabo de uma máscara branca trabalhada em linhas brilhantes que cobria a região de seus olhos, expondo a boca de lábios finos e gelados que fizera questão de tingir de vermelho.

Dessa maneira andava pelo lado oeste da cidade, procurando a quem pudesse fisgar numa conversa gananciosa.

Rapaz 1: Me chamo Yanvel Kahabem, a seu dispôr Mawari! faz um reverencia então, está gostando da festa?

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Indrick então assente com a cabeça, levando Keela para longe dos go'hakianos que a estavam importunando... então ele vê um restaurante ao longe e olha para Keela, dizendo...

Indrick: Então Keela, lá está um restaurante...seria um bom lugar para procurarmos por alguma informação, e além do mais, estou com um pouco de fome o que achas?

- Ah, prazer Yanvel! - Mawari olhava ao redor, como se examinasse a todos em volta, depois observava o rapaz para responde-lo. - Sim, nunca havia participado de uma festa tão 'grande' é bem bonita e divertida... 

Keela: eu ficaria grata se saíssemos daqui... e sim, eu também estou com fome sorri a go'hakiana para Indrick

Keela suspira... ela um suspiro de cansaço e exaustão... só aquela "conversa" entre ela e o povo das terras sem rei havia deixado a garota cansada, tensa e preocupada... novamente, o passado estava batendo na sua porta, ou melhor, arrombando-a

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Aliot sorri para Kulodra, e ambos partem para entrar dentro do restaurante.
Porém, antes de entra lá dentro, Aliot vê uma figura familiar... era uma eloziana, não muito alta, de cabelos cor-de-gelo... ela usava um vestido vermelho bem chamativo.

Aliot nunca foi bom em decorar rostos, mas AQUELE rosto em especial ainda lhe assombra e lhe persegue, e pelo visto, ele voltou vestido em sangue carmesim.

Aliot: Vânia... fala, para si, correndo para dentro do restaurante élfico, como um desesperado

Aliot praticamente "pula" para dentro do restaurante. Os elfos ali assustam-se com a cena do mago, perguntando-se "o que diabos ele está fazendo aqui?". Era uma cena bizarra, mas no mínimo, cômica

Aliot: eu sei num ando orando muito por ti, mas, por favor, me ajuda! fala, escondendo-se embaixo de uma mesa Asra, tu que és o soberano, dragão da luz, sonda-me com teus anjos: Harappel, Indra, Elba, Tikal, Nineveh, Urantir, Nara... fala, colocando as mãos diante do rosto, numa gesto oratório

Aron olha para Weber, com uma expressão séria no rosto.
— Não sei muito sobre as famílias políticas dos outros reinos, mas parece ser algo sério. Senhor Weber, o senhor tem importância política, não? Talvez o senhor devesse tentar se infiltrar, ou tentar fazer alguma amizade com uma das pessoas que vai se reunir.
O garoto cruza os braços, pensando em algum modo de investigar tal reunião.

Vânia olhava de um lado para o outro durante sua busca e virou para o lado certo a tempo suficiente para se deparar com um antigo aliado: o mago fugitivo Aliot.

A eloziana teria permanecido no mesmo lugar, discretamente atônita, se a reação do outro não tivesse sido tão repentina e hilária. O assombro que perdurou em seu rosto por breves instantes e a maneira como entrou no restaurante élfico foram irresistíveis para o seu senso de humor negro. Mal podia acreditar. Seu antigo odioso companheiro estava fugindo dela? Tinha contas a acertar com ele, foi algo que lembrou sombriamente, e um sorriso lhe rasgou o rosto de tanto prazer ainda pelo humor da cena.

Não pôde resistir e acabou caminhando até o restaurante. Quando entrou teve que se conter para não cair na risada. Aliot estava debaixo de uma mesa, orando aos choramingos. Imperdível!

A passos largos a eloziana caminhou sob o som das botas pretas de salto médio até a mesa onde o mago se achava e desferiu um chute em uma das pernas da mobília, fraco o suficiente para não quebrá-la, mas forte o bastante para a fazer estremecer inteira por alguns momentos.

Com o queixo erguido e os olhos arregalados levemente espremidos em uma expressão louca e venenosa, sua voz sibilou com prazer escuro:

Vânia: Mas olhem só quem eu encontrei...

Yun - Aahh sim! Claro! Qual o seu nome, hein?

Pergunta a menina, sorrindo na direção do rapaz à sua frente. Yun lançava alguns olhares à Mawari, com a sobrancelha arqueada em dúvida pela timidez da garota com o homem, mas apenas deixava a situação correr. Ambas precisavam de um "disfarce" melhor para não serem descobertas.