Cidade-Castelo de Terdemut

Após alguns minutos, o cozinheiro de pele negra volta ao balcão, e fala, sorrindo para o trio

Cozinheiro: imagino que vocês tenham gostado da comida, não? sorri

Weber termina de comer o prato de frango a passarinho, e indaga ao go'hakiano, dizendo

Weber: certo... e quanto custou isso tudo?

Cozinheiro: hmmm... 15 talentos, tudo.

O rosto de Weber se ilumina e o homem se aproxima do balcão, sacudindo a mão do go'hakiano, num gesto de agradecimento

Weber: eu amo seu povo! fala, pegando, rapidamente, um saco de 15 moedas de talento, jogando em cima da mesa Que os Deuses Abençoem Go'haka!


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Keela e Aron saem da sala, se dirigindo para fora do hotel, quando a garota indaga ao mago

Keela: então, Aron... quantos anos você tem mesmo? fala, tentado puxar assunto

Yun - Go'haka parece ser um local muito interessante! Quero ir um dia pra lá! 

Diz a menina, sorrindo para o atendente e para Weber.

Aron responde Keela.
— Ah, eu tenho 17 anos, senhorita Keela, mas em breve farei 18. E a senhorita, quantos anos tem?
Ele olha para a garota, interessado.

- Er, também nunca ouvi falar desse lugar... Bem vamos voltar agora? - Mawari olhava para os dois e sorria.

O Go'hakiano sorri para Yun, dizendo-lhe

Cozinheiro: contanto que você não se importe com um calor de 40º no verão... sim, go'haka é um local bem único, bem... pitoresco.

Weber assente com a cabeça, dizendo a garota

Weber: sim, de fato... eu nunca fui para go'haka, mas já tive amigos que foram para lá, eles me disseram que é um local único... que é algo totalmente diferente desse mundo.

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Keela sorri para Aron, num tom jocoso

Keela: mas o que é isso? Perguntando uma idade para uma dama? Mas você não tem modos? Que tipo de homem é você que faz esse tipo de pergunta indecente?

Keela para de andar, e solta uma gargalhada estrondosa e sarcástica, chamando inclusive, a atenção de algumas pessoas

Keela: por acaso eu imitei bem essas "damas delicadas" que vivem na corte real dos países do ocidente? ri, coçando o olho direito sério... qual é o problema de falar a idade? O que diabos essas frescas tem na cabeça? De onde eu venho, é uma honra ser chamada de velha... é sinônimo de experiência e sabedoria

Keela volta a caminhar acompanhando Aron, e por fim, responde a pergunta do mago

Keela: mas enfim... eu tenho 21 anos.

Yun sorri para o senhor do balcão animada.

Yun - Calor? Eu já sinto calor aqui, vestindo essas roupas. Pelo menos estando em um local quente, ninguém vai reclamar se eu não usá-las! 

Diz a menina, como se estivesse imaginando um sonho, juntando as duas mãos em frente ao corpo.

O go'hakiano ri de Yun, dizendo-lhe

Cozinheiro: acho que não é uma boa idéia ir para lá sem roupas... primeiro que você barrada pelo governo das cidades por atentado ao pudor ri, preparando outro prato de comida

Weber ri do comentário de Yun, mas ele então fala, levantando-se do banco

Weber: acho que já está na hora de irmos. Obrigado senhor, pela deliciosa e barata refeição

(Yun: )

Yun assente, fazendo uma expressão chateada, mas então volta a sorrir para o senhor do balcão e Weber.

Yun - Sim, sim. Obrigada pelo suco, senhor! Desejo-lhe felicidades pra vida toda!


Ela então, começa a caminhar para a porta de saída do boteco, perto dos seus colegas.

Aron sorri.
— Você parece ser mais jovem, senhorita Keela. Quanto ao fato das mulheres do ocidente gostarem de esconder a idade, eu não sei muito sobre isso. Algumas parecem querer ser mais jovens, outras parecem querer ser mais velhas, acho que varia de mulher para mulher, mas não entendo muito sobre isso...
Desviando um pouco o olhar, o garoto continua conversando, perguntando para a garota.
— Então, como foi sua vida lá em Go'haka? Nunca tivemos uma oportunidade de conversar antes, acho que seria uma boa chance de nos conhecermos melhor.

Por fim o grupo sai, e eles partem a voltar a andar pelas ruas de Terdemut

Weber: então, para onde vamos agora?

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Keela sorri para Aron, respondendo-lhe

Keela: Go'haka... ou como vocês chaman-na, "terra-sem-rei"... sabe, vive meus melhores e piores momentos lá... foi um período conturbado, mas ao mesmo tempo, muito animado e... "intenso" faz um sinal de aspas com ambas as mãos

Yun - Hm, não seria melhor voltar para vermos se os outros já estão acordados?


Pergunta ela, levando o indicador até o queixo, pensativa.

Aron fecha os olhos e continua caminhando acompanhando a garota. Então, ele comenta.
— Hm, parece ter sido um período difícil, esse que você passou lá. Mas tenho certeza que você também teve experiências boas, e são essas as quais nós devemos sempre lembrar. Já faz aproximadamente quanto tempo desde que você saiu de Go'haka? Você já parece ter se acostumado com o ocidente...

Finalmente, Aron e Keela saem do hotel em que estavam e partem para as ruas de Terdemut

Keela: saí de go'haka há uns anos... acho que uns 3, se não me engano fala, olhando pensativa para o céu três anos e meio

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Weber: hmmm... é... verdade, se bem que a essa hora, Keela e Aron já devem ter acordado

Yun levanta o rosto, cheirando o ar de uma forma animada. Ela sorri, mostrando seus caninos afiados.

Yun - Essa cidade tem muitos cheiros exóticos! Cheiros que eu nunca havia sentido antes!

Aron pergunta, curioso.
— O senhor Indrick não parece ser de Go'haka. Vocês se conheceram já no ocidente? Faz muito tempo que se conhecem?
O garoto só se lembra dessas perguntas porque se recorda que da primeira vez que havia visto Keela, eles estavam em Portus, ela estava viajando junto de Indrick na ocasião.

Keela sorri ao ouvir a pergunta de Aron

Keela: Indrick não é de Go'haka... até onde eu sei, ele nasceu em Andros... sorri eu não conheço-o a muito tempo, mas sinto que... sinto que eu posso confiar nele, que apesar de todas as intemperes, ele é uma das poucas pessoas a qual eu posso segurar na sua mão, sem temer que ela seja cortada

Aron sorri, se lembrando da primeira vez que havia visto os dois juntos.
— É, vocês combinam. Passam uma estranha sensação de equilíbrio, de harmonia. Como se fossem um casal, entende?

Keela sorri para Aron, voltando a fitar o garoto

Keela: sério? Você acha...? Bom, eu gosto dele... gosto muito... mas... não sei se eu realmente deveria ser algo mais dele... responde, encabulada

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Aliot finalmente sai da residência de Kulodra, e começa a caminhar pelas ruas de uma maneira desleixada e descontraída

O sorriso de Aron se desfaz, ele não gostava de deixar as pessoas encabuladas, não importa o motivo. Em um tom apologético, o garoto fala.
— Na minha opinião, vocês fariam um belo casal, mas me desculpe se falei algo que não devia, não foi minha intenção lhe deixar constrangida, senhorita Keela.

Keela suspira para Aron, falando para o mesmo, num tom solene e um tanto complacente

Keela: não... não é isso... é só que... apesar d'eu gostar dele, eu não sei se eu realmente deveria ser "algo mais" de Indrick... não sei se o sentimento é mútuo... sem falar que tantas pessoas morreram nesses últimos dias, tantas mortes inocentes...

Aron abaixa a cabeça, enquanto fala.
— A vida ou morte dos outros não é de nossa responsabilidade, senhorita Keela. As pessoas nascem e morrem sem que nós possamos fazer nada para impedir isso, talvez a senhorita não devesse levar isso como se fosse algo que influencie seu caminho. Apenas se pergunte: A senhorita poderia ter evitado tais mortes? Se não, não é algo que deve se lembrar e tentar mudar, apenas aceite.
Então, ele ergue o rosto, olhando em frente.
— Esse fato triste não teria motivo nenhum para influenciar o que a senhorita sente pelo senhor Indrick, e vice-versa. São coisas que não tem nenhuma relação.
Se virando para Keela, o garoto pergunta.
— Se a senhorita quiser, eu posso rondar o senhor Indrick, tentar descobrir o que ele sente. O que acha dessa ideia?

Yun continua farejando a cidade, animada com os vários cheiros que estava sentindo até que um, bastante conhecido, tirou toda sua atenção até do caminho que estava tomando.
A menina tropeçou em um desnível no caminho, caíndo de joelhos, mas nem por isso tirou o sorriso que se formou largo no seu rosto.

Yun - ALIOT! ELE ESTÁ AQUI! 

Sem conseguir controlar sua felicidade, a menina solta um alto uivo, chamando a atenção de todos ao seu redor. Ela levanta-se e indica para os seus amigos (bot) a seguirem, e então começa a correr na direção do cheiro.

Keela solta um suspiro, dizendo a Aron, num tom soturno e melancólico

Keela: você não sabe quão grande é a nossa responsabilidade sobre a vida nas pessoas... pode não parecer, mas a quantidade de pessoas que depende de nós, a cada instante, a cada segundo é maior do que você pode imaginar, somos nós quem escrevemos o destino desse mundo...

quanto a indagação de Aron, Keela responde ao garoto

Keela: não, obrigado Aron... mas não é necessário... não se intrometa na vida de duas pessoas que você mal conhece... eu sei que você faria de tudo para nos proteger, e sei que és um bom garoto, mas... existem linhas que não devem ser cruzadas

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Aliot, subitamente, escuta um uivo, vindo do meio da cidade... mas, isso não faz sentido, lobos no meio de Terdemut? Não estamos em Ylliria para uma coisa dessas acontecer...

Aliot: mas... que diabos foi isso... será que... será que foi... YUN? fala, tornando a ficar com o rosto animado ao falar a última palavra da frase

Yun ativa sua habilidade para começar a correr mais rapidamente, já que seus músculos haviam se mutado. Sua velocidade estava bem maior, e talvez por causa disso tenha deixado seus outros amigos para trás, porém ela estava animada demais para perceber isso.

Yun - "Aliot! Aliot! Encontrei você!!"

Aron abaixa a cabeça, falando.
— Me desculpe, só tinha sido uma pergunta, achei que talvez você quisesse que eu perguntasse para ele algo do tipo. Como não, vamos apenas esquecer o que eu disse antes, certo?
Então, o uivo de Yun chega até os ouvidos do Lightsworn, ouvindo aquilo, o garoto ergue o rosto e fala para Keela.
— Esse uivo... Yun está prestes a fazer algo, vamos atrás dela! O som veio dali.
Apontando na direção que Yun estava, o mago começa a correr rapidamente.