Rio de Domenica

Relembrando a primeira mensagem :


O Rio de Domenica é o maior em toda Brastel, muito largo e profundo. Vários pescadores vivem ao longo do seu leito, no entanto não é muito seguro em vários trechos, já que o local acaba tornando-se um ponto de emboscada para vários bandidos.

Yun é pega de surpresa pelo golpe, recebendo-o em cheio em sua outra perna que não a ferida. Ela, mesmo assim, solta um ganido de dor, se afastando para encarar com raiva a oponente. Pelo lado positivo, ela não havia acertado o seu ferimento do tiro, o que já a deixava bastante contente.
A garota volta a fazer sua investida na soldada da HS, pretendendo usar sua Sabre para fincar o pé dela no chão. [credo]

Aproveitando que seu outro oponente que anteriormente havia levado um tiro, o rapaz não perde tempo e também aplica um golpe final, enfiando a espada em sua cara.

Os olhos azuis cintilam com o prazer do sucesso e logo ela disfere uma investida na clavícula do homem.

O outro homem recebe o golpe de Sieg, havendo um jorro de sangue saindo pelo seu rosto, molhando a espada com o líquido vermelho

Quanto ao homem morto por Vânia, ele cai, derramando outro jorro de sangue

A mulher recebe o golpe, dá um grito agonizante de dor e acaba pondo-se de joelhos, grunhindo de dor com o pé preso no chão pelo sabre

[Siegmund Brandier, + 20 exp]
[Vânia Scarlet, + 20 exp]

Aproveitando o momento, Yun tenta acertar um chute no rosto da mulher, pretendendo fazê-la desmaiar.

A mulher recebe o chute e acaba desmaiando, pondo-se a cair

[Yun Vänker, + 20 exp]

Aliot pega os cadáveres e deixa-os atrás de uma das barracas, ele então volta e senta-se ao redor da fogueira, cansado

Aliot: eu vou descansar um pouco... diz, colocando a mão no ferimento causado pela pique podemos passar a noite aqui mesmo...

Yun - Yup... essas lutas com certeza acabaram comigo. Vou dormir como um Lobo essa noite!

Disse, enquanto se aproximava da fogueira mancando. Suas pernas doíam, ambas, pois estavam feridas. Mesmo assim, um cheiro estranho foi captado pelo nariz da garota, que virou o rosto na direção de onde vinha.
Ela semicerrou os olhos, percebendo que havia alguma coisa lá.

Yun - Eu... vocês não...?

Era como se o que estava lá estivesse a chamando, um sussurro no seu ouvido. Dizia para ir sozinha, pois seus amigos não entenderiam.
Yun voltou a olhar o grupo, todos agora sentados e descansando da batalha. Ela sorriu, coçando a cabeça.

Yun - Eu já venho, tá? Vou... ahn... ah, você sabe. Com licensa!

A garota começou a andar na direção do cheiro e da voz, se afastando do grupo e se aproximando de algo parecido com uma campina. Não havia nada lá, ou melhor, nada que ela pudesse ver, ainda.

Yun - Mas o que...?

O vento começava a soprar com mais força, e uma estranha voz podia ser ouvida, era uma voz doce e agradável, porem era diferente aos ouvidos de qualquer criatura.
Subitamente, atrás de Yun, a uns metros de distância aparece um homem, pelo menos era o que aparentava ser, já que suas vestes cobriam todo o corpo, inclusive um capuz, grande e grosso que não permitia que ninguém visse seu rosto, no máximo a ponta do nariz ou do queixo.

Ele se aproxima vagarosamente, as gramíneas da campina parecia se "curvar" diante sua presença

Homem misterioso: olha só o que nós temos aqui... já imaginei que você viria, você... mudou muito desde a última vez, está maior... mas ainda não está mais forte, não o suficiente... diz, dando um passo a frente

O homem mantem-se diante a garota, ele era alto, tinha cerca de 1,85 a 1,90. E sempre permanecia de braços cruzados

Yun vira-se, tomando um susto por não ter percebido o movimento do homem antes. Ela o fita com curiosidade, sem conseguir ver como ele era.

Yun - Como assim... mudei? Quem é você?

Disse, apertando o cabo da sua Sabre, mas sem empunhá-la. A garota não desejava que o ser tivesse uma outra impressão sua, caso ele fosse "do bem".

O homem dá mais um passo a frente e diz com sua doce e quase hipinótica voz

Homem misterioso: quem sou eu? Isso... isso não importa, na verdade, não faria diferença alguma..., ele vira o rosto de lado (ainda que o capuz cobrisse-o por completo), e observa a paisagem da campina e diz

Homem misterioso: perguntar quem eu sou não faria diferença... seria o mesmo que perguntar para o vento quem é ele... não faria diferença diz, voltando a fitar Yun pelo menos, não agora...

Ele põe a mão no bolso e pega o que parecia ser um tipo de colar, ele tinha uma corrente branca e havia o símbolo do que parecia ser o olho de um animal, mas exatamente, de um lobo

Homem misterioso: tome isto... é o meu amuleto... ele te dirá segredos... sussurará em seu ouvido e te revelará coisas, coisas que você vai precisar saber... para me encontrar diz, cruzando os braços de novo você me verá novamente... mas só quando estiver mais forte... imagino que nas suas mãos atuais, você possa fazer mau uso dele... e... não possa "controlá-lo"

Yun arqueia uma sobrancelha, agora já sentindo mais confiança naquele homem. Ela solta a espada, estendendo a mão para pegar o amuleto.

Yun - Quando eu estiver mais forte, huh... é, eu sei, eu sou um fracasso - Disse olhando para o seu corpo ferido - mas... mas eu vou me esforçar, senhor! Vou sim, vou me tornar uma forte guerreira que jamais será vencida! Só assim vou poder proteger os meus amigos. Quanto ao senhor... obrigada, seja lá quem é você, mas por que eu?

Perguntou, sem desviar o olhar do homem. Essa era uma de suas características marcantes, Yun não conseguia falar com uma pessoa sem olhá-la. Parecia dar-lhe segurança com relação à resposta que poderia receber. Era como um detector de mentiras, dependendo da reação e dos movimentos do corpo, ela podia ter uma noção se era verdade o que a pessoa estava falando.

O homem solta um leve riso, seu riso era diferente... era como o ressoar do vento, era totalmente diferente do que se imaginaria

Homem misterioso: não se precipite garota... você será forte, mas quando se sonhar alto demais, você pode cair... você tem que primeiro aprender a andar para depois voar, e aprender a voar para voar mais alto ainda... diz, gesticulando de leve com uma das mãos cruzadas

Quanto a outra pergunta, ele responde-a, num tom mais sério

Homem misterioso: eu escolho muitas pessoas... pessoas necessitadas, pessoas que eu sei que no futuro farão algo de diferente, mas por que você? Vi você lutando às margens do rio, naquele acampamento... você parecia fraca, mas conseguia defender-se... e eu já sabia que você ganharia aquela luta, e eu escolho pessoas as quais eu posso ajudar... Mas.

Ele avança mais um passo e fala novamente, fitando mais a garota

Homem misterioso: Por que você? Acho que não posso te dar essa resposta ainda, ou talvez você não precise saber o por que, muitas coisas você faz sem saber... só saiba que é você

O homem estende uma das mãos, que estava fechada em punho e abre, ali, na palma da sua mão estava uma fruta totalmente diferente, era de cor azulada e se assemelhava a uma pera.

Homem misterioso: coma isso... fará você se sentir melhor, e... a propósito

O homem fecha a mão, ao fazer isso, os ferimentos de Yun começaram a se fechar.

Yun olha surpresa para si e logo depois para o homem. Suas palavras, por mais que fossem ora diretas ora subjetivas conseguiam passar confiança para a garota. Era por isso que ela tinha certeza de que o que ele falava era verdade, e não apenas uma bobagem para distraí-la.
Yun pegou a fruta, a observando e logo depois abrindo um largo sorriso para então abraçar o homem.

Yun - Eu não sei por que... mas você me lembra de todos aqueles que cuidaram de mim... todos, inclusive minha mãe. Muito obrigada senhor, não vou desapontá-lo. E como disse, vou tomar cuidado para andar primeiro...

Disse, ainda sorrindo e abraçada ao homem.

O homem sorria (apesar de não poder ser visto, por causa do capuz), ele "termina" de abraçá-la, e então fala por último

Homem misterioso: você me lembra muito uma garota que eu conheci a muito tempo... ela veio para mim triste, chorando... eu dei-lha o presente, mas não posso dizer que ela teve um final feliz, infelizmente diz, suspirando

Ele então vira-se de costas e começa andar em direção oposta a garota, indo em direção a floresta, mas antes de ir ele vira o rosto coberto pelo capuz e diz

Homem misterioso: Yun Vänker... faça-me orgulhoso... tome conta do amuleto e quando estiver só, fale com ele... ele te ajudará por fim, ele continua a andar, indo para floresta, quando ele para por um instante e diz, de novo

Homem misterioso: quando estiver forte, vá para Ylliria, Florestas de Mirka... estarei te esperando lá

Ele volta a andar, e parte para a floresta, "desaparecendo". As gramíneas voltam ao normal e o vento para, tudo volta ao normal, como se nada tivesse ocorrido.

Yun assentia para o homem cada vez que este falava, como se estivesse entendendo tudo o que ele dizia. Ela sorriu, acenando enquanto ele desaparecia lentamente.
Após tê-lo feito, a garota lançou um olhar para a fruta azul em sua mão, voltando para o acampamento antes de comê-la.
Ela sentou-se no seu lugar, cortando o fruto em 4 partes e entregando uma para cada um dos seus amigos.

Yun - Comam, vão se sentir melhor.

Aliot pega a fruta, ele estranha um pouco, mas morde um pedaço. O sabor era magnífico, porem não era doce, azedo, salgado ou amargo... era um sabor estranho e totalmente diferente, mas era um sabor delicioso

Aliot: nossa... isso é muito bom, onde você pegou isso?

Yun - Hehehe, em uma árvore mais lá pra dentro da floresta. Tinha um cheiro muito bom, se quer saber... mas não sei se vou conseguir encontrá-la novamente. Era o único fruto nela.

Disse enquanto saboreava sua parte da fruta, assim como os seus companheiros [modo bot].

Yun - Me diga, aonde pretendem ir agora?

Aliot olha para Vânia, que comia o fruto, ele então responde a pergunta de Yun

Aliot: bom, vamos para onde ela for... ela disse que pode nos ajudar a conseguir dinheiro, e no momento atual, precisamos de dinheiro... mas vamos descansar um pouco... amanhã continuamos

Yun - Certo Aliot. Boa noite! - Disse para todos enquanto deitava-se parecendo um filhote de Lobo para dormir. Ela puxou o pingente do amuleto, aproximando-o do seu rosto - Boa noite para você também...

E logo fechou os olhos, dormindo sem demorar.

Aliot abre os olhos (já que ele havia dormido). Foi uma noite no mínimo diferente, é a primeira vez que ele dormia próximo a outras pessoas em anos. Ele levanta-se e olha para os outros companheiros, que estavam dormindo.

Aliot: parece que todos estão dormindo... melhor não acordar ninguém diz, indo às margens do rio

Yun vai abrindo os olhos vagarosamente, como quem não quer acordar, mas observa seu amigo caminhando até o rio. Isso faz com que ela sente-se, esfregando os olhos e logo levante-se para seguí-lo.

Yun - Bom dia Aliot!

Disse com uma cara de sono inevitável. Ela se agacha próxima do rio, com cuidado, apenas molhando as mãos e o rosto.

Yun - Água... erk...

Aliot solta um sorriso para a garota, e assim como ela, ele lava as mãos e o rosto. Naquele trecho o rio estava limpo, provavelmente era próximo a nascente

Aliot: então, você teve uma boa noite?

Yun - Mhum! Um sonho muito estranho de um Lobo gigante, mas de qualquer forma... foi bom. E você?

Ela perguntou enquanto sentava com as mãos entre as pernas dobradas, parecendo prestar muita atenção ao que Aliot poderia dizer.

Aliot olhou pensativo, ele começou a fitar a água como se procurasse uma resposta... ele viu o seu reflexo na água, e disse a Yun

Aliot: a verdade é que eu não costumo me lembrar dos meus sonhos...