Rio de Domenica

Relembrando a primeira mensagem :


O Rio de Domenica é o maior em toda Brastel, muito largo e profundo. Vários pescadores vivem ao longo do seu leito, no entanto não é muito seguro em vários trechos, já que o local acaba tornando-se um ponto de emboscada para vários bandidos.

Yun se segura firmemente, tentando não ser jogada para longe com os movimentos bruscos do animal. Ela puxa sua espada com cuidado, desferindo um golpe em sua nuca.
A garota queria acabar com a luta o mais rápido possível, não por que estava cansada, [isso também] mas por que odiava fazer outros seres sofrerem, por mais que esses a estivessem atacando.
Fora o que sua mãe lhe ensinara. Se era para matar, que fizesse rápido, assim evitaria dor desnecessária.

O urso recebe o golpe da garota, e naquele momento um jorro de sangue sai da nuca. O urso ainda tenta revidar, mas ele acaba morrendo, caindo no chão. Sem vida.

[Yun Vänker, +30 exp]

Yun tenta se afastar, recebendo uma parte do sangue do urso no seu pescoço. Ela puxa a espada, saíndo de cima do animal e indo até a frente do seu rosto.

Yun - Me desculpe por isso. Que sua alma descanse em paz.

A garota, então, suspira enquanto limpa a lâmina da Sabre na grama. Yun vira-se, começando a correr para o acampamento, sem querer deixar o corpo do Urso lá por muito tempo. Ao alcançá-lo, ela aproxima-se de Aliot, que parecia estar dormindo.

Yun - Aliot? Ei... - Cutuca - Aliot?

Aos ouvidos de Yun, o vento começou a soprar de leve, uma doce e adorável voz retornava aos seus ouvidos, como o som de uma flauta, era o amuleto falando novamente, como se dissesse um segredo em seu ouvido

Amuleto: mas um passo... não é? Você está começando a andar mais rápido... falta pouco para correr... você precisa agora decidir como correr... assim como posso te guiar a decidir

Yun levou um susto com a voz repentina do amuleto, soprando seus ouvidos como o vento. Por um segundo ela pensou que fosse Aliot, para então perceber que o mago ainda estava em um profundo sono.

Yun - O que...? Senhor amuleto? Ei? Eu não entendi!

Disse ela, como se suplicando para que ele falasse mais uma vez, o que não aconteceu. A menina apenas suspirou, encarando o pingente do seu amuleto.

Aliot acaba acordando do seu "sono", quando ele se levanta, ele toma um susto com a aparência

Aliot: MEU DEUS! YUN! diz, assustado o que aconteceu com você? Quem fez isso com você?

Yun olha para Aliot, como se arrancada de um longo e curioso sonho. Ela arqueia uma sobrancelha, sem entender exatamente do que ele estava falando.

Yun - O que? Fez o que?

A garota olha para si mesma, vendo sua armadura coberta de sangue, porém, aquele não era dela. Yun sorriu, sentindo sua bochecha puxar, por causa dos cortes, mas não ligando para isso no momento.

Yun - Isso não é meu Aliot. Eu meio que encontrei a nossa refeição, mas preciso da sua ajuda para trazê-la pra cá.

Aliot arqueia a sobrancelha confuso, ele então assente com a cabeça e segue Yun

Aliot: mas... o que foi que você encontrou?

Yun - Um Urso deeeesse tamanho!

Disse ela, abrindo os dois braços para indicar o quão grande era o Urso. Yun sorriu, caminhando de volta ao local onde havia batalhado contra o animal, encontrando-o caído no mesmo lugar que antes. [ahva]

Yun - Esse aí, viu? Não é grande? Vai dar uma ótima refeição!

Aliot ficou surpreso com aquela cena, de fato, é (era...) um urso bem grande, e ficou surpreso como a garota derrotou ele só, o próprio mago não conseguiria derrotar aquele urso sem no mínimo, quebrar algumas costelas

Aliot: bom, vamos levar isso para o acampamento diz, pegando numa das patas do urso

Yun - Yey! Se você quiser, eu posso fazer uma receita que a minha mãe me ensinou! Apesar de eu ainda preferir cru... sério, minha família realmente adorava carne de urso!

Disse ela, enquanto pegava outra pata do Urso e ajudava Aliot a carregá-lo para o acampamento.

Aliot olhou abismado para a garota, ele não sabia o que dizer "ela costumava comer carne de urso... CRUA?" Mas que diabos de família era aquela?

Aliot: só me meto com loucos... diz, para si

Por fim, ambos chegam no acampamento, e, pra a não-surpresa de Aliot, Vânia e Sieg ainda estava dormindo. Ele senta-se perto da fogueira e deixa o urso perto da mesma, dizendo

Aliot: eu prefiro a minha carne bem passada... diz para Yun

Yun sorri e assente para ele, começando a cortar parte da carne do Urso, limpando-a com a Sabre e a água do rio. Ela então as leva para a fogueira, começando a buscar no acampamento alguma coisa que pudesse usar para temperar. Com a ajuda do seu olfato, achou algumas ervas [ervas RIARAIRAIRA] que serviriam bem no papel.
Após tê-las colocado com cuidado sobre a carne, depois da higienização, a menina sentou-se, olhando para Aliot enquanto a refeição não ficava pronta.

Yun - Ehehe, ainda não me acostumei a ter amigos assim. Ei - Yun olhou para a fogueira e depois para Aliot - Você poderia buscar mais lenha? Eu iria se não tivesse que tomar conta da refeição...

Elysion estava sentado perto do rio. o som da água correndo o tranquilizava. O guerreiro tinha a mão na barriga.

Elysion - Que fome... Hoje não encontrei algo para comer...

De entre as árvores chega um cheiro a comida. Elysion se levantou.

Elysion - Isso é... - ele olhou para a direção de onde parecia vir o cheiro - não tem problema em dar uma olhada...

Ele caminhou seguindo aquilo que lhe levaria à fonte do cheiro.

Aliot assente com a cabeça para Yun, e vai caminhando ao longo do rio em busca de lenha.

Após passar um tempo vasculhando alguns galhos secos, árvores caídos, ele pega alguns troncos caídos e leva-os ao acampamento. Ele então põe a madeira na fogueira.

Aliot: pronto, aí está... diz, sentando-se ao redor da fogueira

Elysion acaba por chegar a um acampamento. Ele, sabendo que se podiam tratar de inimigos ou criminosos, se escondeu entre uns arbustos. No entanto, cometeu o terrível erro de pisar um galho que revelou a sua presença.

Aliot ouviu o som do galho, ele virou de leve os olhos na direção do som. Ainda sentado, ele saca a canhoneira e aponta para o local de onde veio o som, sem mudar de posição ou postura, Aliot diz

Aliot: seja lá quem for você... animal, ladrão ou um trombadinha, pode revelar-se... diz, quase num tom de tédio e se estiver em busca de comida, por favor, não nos roube... tem comida suficiente aqui para um banquete

Elysion olhou fixamente para o rosto de quem segurava a arma. Ele decidiu se revelar, saindo de entre os arbustos.

Elysion - Boa noite...

Aliot abaixa a arma, dá um leve sorriso ao homem e diz, indicando um lugar para ele sentar

Aliot: boa noite para você também... diz, sorrindo se quiser sentar... fique a vontade, teremos urso para o jantar

Elysion passou a mão pelos lábios e respondeu com um sorriso:

Elysion - Muito obrigado. Vou aceitar. - o guerreiro se sentou.

Aliot cutucava a fogueira com um pedaço de madeira, para fazer o fogo ficar mais vivo, ele então indaga ao homem

Aliot: você não me parece "perigoso"... o que você está fazendo nesse rio?

Elysion - Pode parecer ridículo... Mas estou apenas viajando, e procurando aventuras. Ainda não tenho um objetivo, ou sonho. - ele olhava fixamente as chamas que pareciam livres - Então e vocês?

Aliot ergueu uma das sobrancelhas, a verdade era que, aquilo de fato era ridículo, mas o meio-eloziano não iria dizer isso para o homem, seria muita idiotice. Ele então diz a ele

Aliot: bom... podemos dizer que todos aqui possuem objetivos diferentes, a questão é que... ainda não podemos ir atrás deles... diz, suspirando mas a primeiro plano, planejamos ir para Fyorda, mais exatamente Ogaryn. Aquela eloziana ali diz, apontando para Vânia diz que pode "arranjar" dinheiro para nós... e estamos precisando

Ele volta a fitar a fogueira, quando num lapso de segundo, um de seus olhos fita o homem, ele então indaga ao mesmo

Aliot: cabelos brancos...? Sei que a pergunta pode parecer estranha, mas você é um eloziano?

Elysion sorriu.

Elysion - Não é a primeira vez que me fazer essa pergunta. Mas não, só humano mesmo. Sem querer saber demais, porque vocês não podem ir atrás de seus objetivos?

Aliot suspira novamente

Aliot: vários motivos... além da divergência deles, podemos dizer que não podemos "alcançá-los". Seja por que não temos dinheiro, transporte, poder, força, ou ainda por onde começar...