Vila de Schallern

Indrick fica sem palavras porque pensou que aquele era o seu último momento de vida...

Indrick: Eu não sabia que existia um movimento como esse contra a Helia Signa... fala surpreso uma guerra? indaga há coisas piores que a Helia Signa?... dá uma pausa claro que pode, e com certeza irei me juntar a vocês ri eufórico

Letho ri para o mesmo, e continua a falar

Letho: ora, se você estava fugindo da Helia Signa, era só falar... não precisava inventar nada... aqui, somos todos fugitivos, renegados, marginalizados... "meliantes" tachados pela sociedade... eu explica melhor a situação mais tarde. Mas, então, você deve estar com fome, não? diz, apontando para uma porta grande de madeira no lado sudeste da sala ali é a cozinha, acho que o almoço já está pronto... se importaria de vir conosco?

Indrick e Letho se dirigem a cozinha da "cova"

Ao chegar lá, era possível ver um salão bem decorado com paredes de madeira clara, com um enorme balcão onde várias panelas, com os mais variados tipos de comida, estavam a ser servidas.

Algumas pessoas estavam lá, dentre elas o piloto do Volare II, Gryffith, e Aleria, a emissária.

Letho: temos várias tipos de comida... não é a mais deliciosa, mas é o suficiente para saciar o paladar e encher a barriga diz, indo até uma pilha de pratos de estanho, pegando um prato de sopa "em forma de cuia", e indo até as panelas, para encher seu prato

Indrick fica maravilhado com tanta comida a ponto de ficar por um pequeno intervalo de tempo hipnotizado...

Indrick: Pra quem passou pelo passei isso é um Paraíso! fala eufórico pegando logo um prato e começa a colocar um pouco de cada tipo de comida para poder experimentar tudo que ele nunca havia comido

Letho pega uma tigela fumegante de sopa de arroz e vai até uma das mesas, sentando ao lado de Gryffith e Aleria

Ele começa a dar uma colheradas na sopa, e faz um acena, para que Indrick pudesse sentar ao lado de Letho

Indrick estava meio que perdido entre tanta comida e tanta gente mas ele avista uma mão acenando e depois de um tempo reconhece Letho e vai em direção dele logo sentando ao lado dele...

Indrick: É realmente incrivel a estrutura da "cova", fala olhando para cima e a quantidade e variedade de comidas que vocês tem é inacreditável olhando pro seu prato ansioso para comer tudo

Gryffith, que estava comendo uma coxa de porco fala ao homem, com um sorriso

Gryff: coma o que quiser, beba o que quiser, temos estoque para meses! diz, rindo só não vá beber os licores de Tarêndia... aqueles são MEUS diz, fazendo um olhar possessivo

Aleria: vai por mim, não mexa nas bebidas do Gryff...

A eloziana dá de ombros, e diz a Indrick, num tom seco

Aleria: eu era amiga de Sibel, e quando eu perdi o emprego como gerente nos hangares de navios-voadores de Portus-Luna, ele me ofereceu uma oportunidade de vir para cá dá um leve sorriso não tem muita história nisso... é basicamente "isso"

Letho: amigo...? Perdeu o emprego...? Você quer dizer, foi demitida, certo?

Aleria: ahm... Letho... por favor...diz, ficando vermelha

Gryff: ah... vou gostar de ver isso diz, fazendo uma pose relaxada na cadeira em que estava sentada

Letho inclina o rosto para próxima de Indrick e diz

Letho: Sibelius e Aleria eram próximos... MUITO próximos diz, fazendo um sorriso se é que você me entende...

Aleria vira o rosto para o lado, com vergonha

Letho: num belo dia, o chefe de Aleria encontrou ela e Sibel fazendo sexo na sala dela, e bom... uma postura educada e de respeito é a base de todo gerente de hangar em Portus Luna...

Aleria: e... eu... não fiz nada com ele!

Letho: não foi o que o gerente E Sibel disseram... fala, rindo

Aleria se enfurece, pega o seu prato (que já estava vazio) e bate-o com toda a força na cabeça de Letho, fazendo-o cair no chão.

A eloziana levanta-se e sai da sala de jantar da cova

Letho: certo... eu fui um babaca dessa vez, eu mereci... diz, levantando, pondo a mão na cabeça

Letho ao levantar-se do chão (com um enorme "catombo" na cabeça), ele senta-se na cadeira, e ao ouvir a pergunta de Indrick, suas feições tornam-se mais sérias

Letho: problemas... passei por uns problemas familiares, e o Sibel me ajudou... diz, suspirando nossa, minha cabeça está doendo muito... é melhor eu ir pegar um remédio

Letho retira-se da sala de jantar

Gryff: acho que não é bom você fazer esse tipo de pergunta, Indrick... Letho teve um passado difícil... todos tivemos, mas o dele...

Gryff solta um suspira, e então diz a Indrick, num tom sério

Gryff: Sibel é de fato um guerreiro de verdade, um líder nato... mas a verdade é que quem criou este grupo não foi ele, e sim Letho. Digo... o grupo já existia antes mesmo deles dois entrarem... bom, deixe-me contar a história deles

Sibel continua a falar, num tom sério, após dar outra mordida na coxa de porco

Gryff: Sibelius Elmson, esse é seu nome completo, "Sibel", para os íntimos. Apesar do nome ocidental, Sibel nasceu e foi criado nas terras-sem-rei, em Go'haka. Ninguém nunca soube quem foram os pais de Sibel, pois ele foi encontrado ainda recém-nascido, dentro de um saco de papel, às margens de um canal de esgoto em Xhor... suspira aparentemente, os pais biológicos de Sibel eram verdadeiramente desnaturados

dá um pausa, para dar um gole no suco que estava ao lado o seu prato, e dá outra mordida na coxa de porco

Gryff: de fato, ninguém sabe de onde ele veio, sua família, só sabe-se que ele possui 24 anos... na verdade, nem sabe-se se seu nome verdadeira é "Sibelius", esse foi o nome que seus pais adotivos, uma família de andreses de Treesburg que se mudaram para Xhor deram a ele.

Dá outro gole na bebida e continua a falar

Gryff: ele foi criado como andrês e como go'hakiano. Aprendeu a falar o ândrico e o idioma das terras-sem-rei, aprendeu os costumes daqui e de lá. No entanto, seu coração sempre pertenceu as terras do sul enfatiza essa última passagem

Indrick: Sorte dele ter conseguido uma família para cuidar dele... tomando seu copo de suco por inteiro, sem pausa, lembrando de sua família e do pouco momento que passou com ela...

Gryff continua a falar, num tom de voz mais moroso

Gryff: sim... Sibel teve uma família boa, mas se dependesse da família dele, Sibel seria dono de um bazar ou guilda de comércio, e esse não é a vocação dele... definitivamente

o elfo dá mais um gole na bebida, e volta a falar, ainda no tom moroso e lento na voz

Gryff: ao seus 9 anos de idade, Sibel diz ter presenciado algo horrível... um grupo de ladrões pausa a fala, como se fosse "auto-corrigir-se" digo, um grupo de cinco bandidos sem honra invadiu a casa de Sibel, ele foi se esconder num armário... mas ele viu seu pai, sua mãe e seu irmão sendo espancados e feridos na sua frente, e sua irmã... por pouco ela não foi estuprada por três dos cinco bandidos... ele viu por pouco sua família ser morta e violada por marginais... suspira não deve ter sido a melhor visão do mundo ver seu pai e sua mãe ensanguentados, e sua irmã despida e sendo agredida por... por monstros fala, apertando com força o copo

ele dá um pausa para suspirar, e continuar a falar, num tom de voz mais feliz e "heróico"

Gryff: aquilo foi demais para Sibel, ele não queria ver as pessoas que ele ama sendo feridas daquele jeito, foi por isso que, por conta própria, ele se inscreveu, aos 10 anos ri, dando uma pausa na conversa e sob protesto dos pais, na Escola de Artes Mecânicas de Xhor, a academia da guerra, mas para ir para lá, ele precisava abandonar a família... e foi isso que ele fez. Ele passou a viver na academia

Indrick: Ainda bem que ele não saiu do armário para atacar os bandidos... qualquer pessoa normal faria isso... requer muita disciplina para conter-se em momentos como esse, e também muita coragem em escolher por própria vontade deixar sua família para trás! ficando triste(mas não demonstrando) ao se lembrar novamente de sua família e de desejar ter tido pelo menos mais tempo para conviver com eles

Gryffith assente com a cabeça, ele então continua a falar, num tom alegre

Gryff: de fato... precisa ter muito controle e disciplina... ele passou por muita coisa, mas é como dizem. O que não te mata, te deixa mais forte da outro gole na bebida Em fim, Sibel viveu na academia das artes mecânicas durante nove anos, quando ele finalmente se formou, ele recebeu uma missão: ir atrás de um suposto ladrão que havia chegado na cidade de Xhor, agora... adivinhe que era este "ladrão"? Gryff dá um pausa, e continua a falar Letho Barriett

O copo de Gryff já estava vazio, e sua coxa de porco já estava completamente devorada, ele então levanta-se da cadeira, e fala a Indrick

Gryff: na época, Letho tinha apenas 15 anos, e Sibelius 19. No entanto, um era o complemento do outro, Letho tinha a inteligência, a habilidade; Sibelius tinha a força e a técnica. E... bom, após alguns eventos, os quais poupar-te-ei no momento para que esta conversa não fique tão maçante, Letho e Sibelius decidiram fundar um grupo de mercenários com alguns dos amigos que Sibel conheceu na academia de guerra, como Raegon, Keela...

Indrick: oh! surpreso Keela estava na academia também é?! faz uma pausa por ter se lembrado que Keela estava nas mãos dos malditos piratas... mudando de assunto... existe alguma tarefa ou iniciação para fazer parte deste grupo?

Gryff: não exatamente... não há iniciações, rituais ou algo do tipo... você só precisar assinar O Contrato com Sibel, para oficializar sua entrada no grupo diz, apontando para a portal de madeira passe por aquela porta, e ande até uma sala localizada na direção sul, partindo da fonte no centro, abrindo essa porta, há um corredor; vá a última sala, Sibel estará lá

Gryff ri, e assente com a cabeça

Gryff: você tem razão, vamos diz, indo com Indrick até a sala onde Sibel estava

Passam-se um par de minutos, e ambos chegam em frente a porta da sala onde Sibel estava.

Gryff: certo, vou abrir a porta... diz, abrindo a portal vagarosamente

Sibel estava sentado, numa mesa, lendo uma série de papéis e manuscritos. A única luz presente ali era de uma lâmpada de neon amarelo localizada no topo da sala. O homem de cabelos loiros olha para Gryffith e Indrick, e indaga

Sibel: oi... diz, virando os olhos para Indrick

Gryff assente com a cabeça nervoso e freneticamente, ao ponto de seu cabelo balançar junto com o movimento da mesma.

Sibel arqueia uma sobrancelha para Indrick, e indaga ao mesmo

Sibel: certo... apenas me diga, por que você quer entrar nesse grupo? Por que? O que você ganharia com isso?

Indrick: O motivo pelo qual quero me juntar ao grupo é porque perdi minha família pelas mãos daqueles que simpatizam com os ideais da Helia Signa... fiquei 20 anos da minha vida sobre observação numa prisão em Glimmir sofrendo sessões de espancamento. ficando sério
Busco me vingar da Helia Signa em nome da minha família e de outras que passaram e passam pelo mesmo infortúnio somente por serem magos ou filhos de magos...