Cidade-Castelo de Terdemut

Após os homens entrarem no armário, Kulodra fechou a porta. Nenhum som saia daquela sala.

Kulodra: - Ok, seremos diretos. Essa minha amiga tinha parentes em Portus Luna quando foi atacada, a filha dela quase foi morta por um dos Caçadores. Felizmente, um senhor de canhoneiras... - Ela olha para Aliot - Salvou-a e ela conseguiu escapar. - Ela sorri - A garota veio até a mãe dela, aqui em Terdemut e contou tudo à ela. Helena, a minha amiga, em agradecimento à vocês está arriscando agora o seu emprego e sua vida. - Seu rosto fica obscuro - Quando vocês entraram, uma garçonete avisou-a e imediatamente seu rosto ficou pálido. Eu corri até ela e ela me explicou sobre a filha dela... - Kulodra pausa - E sobre o nosso querido "amigo" Edmund Sevalões Vaquintes... Seremos diretos porque não temos tempo. Ele é da Helia Signa e chamou uns amiguinhos dele pra cá. Eles já devem estar no Saguão, porque os senhores demoraram para confiar em mim e afins. - A menina abre uma porta escondida atrás de uma cortina. - No final do corredor tem uma sa escada que vai levar-nos para a cozinha, lá nós vamos encontrar a Helena. Vocês tem alguns pertences importantes no quarto? Se tem, peguem agora e literalmente corram pra cá.

Bastou a garota falar a palavra "Helia Signa" que as feições do meio-eloziano tornaram-se completamente sérias e obscuras... e, se, de alguma forma, alguém reconheceu seus feitos, ele pelo menos poderia fazer uma visita a esta pessoa

Aliot: nesse caso, vamos logo para a cozinha... o meio-eloziano faz uma pausa, e indaga a garota a propósito, me chamo Aliot, Aliot von Limbourg... qual seu nome?

Kulodra: - Kulodra, Kulodra Ghalik. Prazer em conhecê-lo. - A menina correu até o fim do corredor e desceu as escadas - Agora, vamos.

O final da escada dava a um armário de suprimentos, a garota pisou na prateleira bem do lado de uma caixa de ovos e pulou no chão. Ela abriu o armário e deu de cara com Helena, seus cabelos castanhos e sua pele pálida.

Helena: - V-Você conseguiu, não conseguiu?

Kulodra: - Com quem você está falando? Kulodra Ghalik, não é?

Helena ri: - Que bom que você conseguiu. - Ela olha para o meninos - Vocês salvaram minha filha em Portus Luna, eu agradeço imensamente. - A mulher olha para Kulodra - Eu quero que você leve-os para sua casa e todos aqueles que estiverem com eles.

Kulodra: - Lá tem bastante espaço. Tudo bem. - Confirma a menina, falando por cima da voz de Helena.

Helena: - E meninos, obrigada. - Ela sorri

Kulodra: -Você vai ficar bem?

Helena: - Qual é meu nome? Exatamente, He-le-na. Agora, vão!

A mulher abana com as mãos e vira as costas para voltar a trabalhar.

Aliot fica meio confuso com a cena... para a casa... de Kulodra?

Aliot: ahm, senhorita Ghalik... com licença, mas... por que exatamente você nos levará para sua casa? Repetindo, isso não é nenhuma gracinha da Helia Signa, certo...? fala, seguindo Kulodra a propósito... você é meia-eloziana?

Indrick fica cada vez mais suspeitando da situação, muitas coincidências num mesmo dia, mas depois ele lembra que a Jeanne estava ainda em seu quarto, não sabendo de nada...

Indrick: Aliot, Raegon... Jeanne ainda está no quarto dela! fala assustado precisamos avisá-la de alguma forma!fala para todos os presentes...

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Enquanto isso, Jeanne estava em seu quarto polindo as suas canhoneiras pistolas, pensativa sobre o que tudo que tinha acontecido Luna e sobre o que o futuro aguardaria para ela, se continuasse a seguir essas pessoas...

Kulodra: - Kulodra Ghalik, prazer em te conhecer - ela sorri - Sim, eu sou meia-eloziana, mãe eloziana, pai humano. ao saber que a menina tinha sido deixada para trás ela olha espantada - C-Como vocês - põe o capuz novamente e encara Aliot com um olhar sombrio - Podem deixar alguém pra trás?

Kulodra anda pesadamente até Helena e vai conversar com ela sobre o que tinha acontecido, mantendo o olhar sombrio.

Aliot dá um sorriso maroto, dizendo

Aliot: ela não falou nada que queria sair...

Kulodra conversa com Indrick e Helena enquanto espera. Tira então o capuz e procura algopara comer na cozinha, acha um pacote de biscoito e joga para Indrick. Ela pega outro, abre e começa a comê-lo.

O meio-eloziano assente com a cabeça, e vai em direção a porta do quarto de Jeanne, batendo na porta do mesmo

Aliot: ahm... Jeanne... será que você pode abrir a porta?

Jeanne: eh... Raegon está aí?

O go'hakiano solta um suspiro e fala

Raegon: ah... estou...

Jeanne: eu PRECISO sair?

Aliot: sim, você precisa...

alguns segundos se passam e Jeanne sai do quarto, vestindo suas canhoneiras e a roupa de aviadora

Aliot: vamos logo... não temos muito tempo para explicar

Kulodra: - Hm - Termina de comer um biscoito - Eu lhe disse meu nome, mas não me recordo de você ter dito o seu. - Ela provavelmente continuaria sombria até a menina estar ali presente.

Aliot já estava começando a ficar impaciente

Aliot (pensa): Droga... mas o que diabos está acontecendo...? Quem é essa tal Kulodra? Parece ser tudo verdade, mas e se for uma armadilha? Uma armadilha disfarçada de uma mentira muito bem contada...? pensa, colocando a mão no queixo

Aliot vira o rosto onde ela estava, e indaga-a

Aliot: Sra. Ghalik... poderia me dizer, exatamente, onde é sua casa... se ela é sua... e... por que exatamente vamos para ela? Se entendi bem, O recepcionista era da Helia Signa, certo? E... como você sabia disso?

PS: Eu acidentalmente editei esse post, ele dizia alguma coisa sobre a Kulodra que já foi deixada pra trás e ela explicava que o Edmure errada HS e blablabla no final a Kuldora perguntava: "Vamos?"

Kulodra: - Eu já fui deixada pra trás. Quando vê que Aliot chega com todos salvos ela suspira em alívio e explica: - Helena que me disse... - Seu rosto torna-se sombrio novamente - Ela ficou aqui até um pouco mais tarde... E viu que Edmure recebeu uma visita de uns homens, eles falaram sobre ele estar incluso na invasão e sobre matar qualquer um que tivesse magia no sangue. Hoje quando vocês chegaram, uma garçonete avisou-a e como Helena tem um ótimo poder de se esconder, ela seguiu Edmure até ouvi-lo dizer que os "heróis" de Portus Luna tinham chegado e que quando conseguisse pegá-los, ele não mataria, a princípio. Que ele faria algo pior que a morte. Foi ai que ele chamou os amiguinhos da HS...

A menina respirou fundo e perguntou:

Kulodra: - Podemos ir?

Aliot assente com a cabeça, e segue Kulodra, levando consigo Raegon e Jeanne

Aliot: tomara que ela esteja falando a verdade... pensa, soltando um suspiro

Kulodra: Vê que estão todos prontos, dá um abraço em Helena, olha para os meninos já menos sombria e fala: - Me sigam Eles #partem para a casa de Kulodra.

@off
ESQUECERAM DO RYOUJI E DO RYOTH FOI?

@post

Ryouji cada vez mais entusiasmado pergunta a Maella

Ryouji: Como você conhece esse lugar?

Maella sorri para Ryouji e Ryoth, dizendo-lhes

Maella: bom... eu... eu vim de Reandra... fala, dando um suspiro estava fugindo da ditadura do país, e eu tinha um amigo meu, um humano, que nasceu em Terdemut.

Maella continua andando com os outros dois wescans, e fala-lhes, com um certo "pesar" na voz

Maella: Twäla... foi horrível ter que deixar Kathel, mas foi necessário... fala, coçando atrás da nuca bom, eu tive uma grande ajuda desse meu amigo, ele me levou até aqui, juntamente com outros wescans, e, graças aos antigos espíritos, chegamos sãos e salvos em Terdemut.

Após caminharem mais um pouco, os três wescans chegam na entrada da torre. A multidão que de longe já aparentava ser grande, torna-se maior aos olhos dos wescans... gente de todos os países e de todas as raças estavam na entrada da torre...

Maella: bom, vamos entrando, eu sei de um serviço de entrega que pode nos dar rios de talentos... mas ele é um pouco... arriscado diz, entrando nas instalações centrais

O interior da torre era, no mínimo, surpreendente. Haviam engrenagens e máquinas para todos os lados... a sensação de estar ali era como se estivessem dentro do maquinário de um relógio, um relógio MUITO grande.

As pessoas andavam de um lado para o outro, carregando as mais variadas mercadorias, assim como trabalhadores usando os guindastes localizados dentro da torre para erguer grandes caixotes de madeira e metal, que continham toda sorte de equipamentos

Maella: vamos para o pátio das aeronaves... nossa mercadoria deve estar nos esperando por lá diz, sorrindo

Ryouji transbordando empolgação, faz uma enchorrada de perguntas a maella

Ryouji: UAU que lugar magnifico, Maella conte-nos o que vamos transportar? Porque é perigoso? Corremos risco de vida? Vou poder pilotar?

Ryouji já nem olhava mais para maella estava em um mundo imaginário com os olhos brilhando imaginando pilotar um navio enorme.

Os 4 dias de viagem haviam passado e Yun parecia que iria enlouquecer se ficasse mais tempo no céu, ou melhor, dentro daquele transporte.
Ela permaneceu grande parte da viagem calada, ou murmurando frases sem sentido.
Assim que chegaram no porto de Terdemut, Yun se jogou para fora do navio voador, agarrando-se no chão de pedra e fazendo as pessoas a observarem com olhares estranhos.

Yun - Chão! Terra! Oh meu deus, finalmente!

Yun ajoelha-se, olhando para Weber, e então lança um olhar para Aron. Ela volta a observar o outro homem, levantando-se do chão e espanando suas vestes.

Yun - Acho que deveríamos procurar um lugar para ficar, antes de mais nada.

Yun olha para o rapaz e assente, pensativa.


Yun - Ahn... você tem razão... mas senhor Weber, tenho certeza que podemos encontrar por aqui, um banco de praça! Já dormi neles uma vez, são bem confortáveis!


Diz a menina, sorridente tentando animar os seus companheiros.