Cidade-Castelo de Terdemut

Keela olha com raiva para Indrick e diz-lhe

Keela: retomar o que é meu por direito? Eu nunca quis isso... eu não quero o que é meu por direito pois eu não tenho direito a nada! fala, voltando a olhar para a reunião dos embaixadores, que continuavam a discutir "planos" e "acontecimentos" gerais

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o meio-eloziano dá de ombros e diz a menina

Aliot: nem eu sei o que está acontecendo... dá de ombros (pensa): por que diabos você abraça essa louca, Yun?

Mawari assentia em agradecimento para o garçom, trazendo seu copo para perto de si, dando alguns goles em seu suco. Não conseguia para de pensar em Yun, sabia que se ficasse junto com ele não poderia ajudar em muita coisa, além de chamarem muita atenção, e também tinham aqueles dois... caso algo desse errado eles ficariam em perigo. Confiava nas habilidades de Yun, mas ainda assim se preocupava. Olhava distante, sem prestar muita atenção no que Yanvel falava, despertava de seus pensamentos com a gargalhada dele. Dava mais uns goles em seu suco e depois sorri. 

- ... aw, existe algo para ela ser especial... ? 

Yanvel toma um gole de sua bebida, depois ele fita o olhar nos olhos da garota e diz...

Yanvel: Algo não, mas alguém que realmente se destacou nessa bela festa, também bela e tímida como a lua entre as nuvens na noite de hoje...faz uma pausa olhando para o céu estrelado e é por isso que estou bebendo champagne, para celebrar a vinda desse alguém á essa festa e quem sabe...ao meu coração... toma mais um pequeno gole olhando para Mawari...

Aquilo a tirava de seus pensamentos sobre Yun, mesmo que sem querer um sorriso aparecia em seu rosto, um que ela não conseguiria esconder. Sentia um formigamento em seu rosto, colocando as mãos sob as bochechas, encarando por um tempo Yanvel, depois deixava que as mãos 'caíssem' a mesa, olhava para o céu confirmando a Lua. O sorriso não fugia de seu rosto, que já deveria estar corado ela evitava de olhar diretamente a Yanvel... as palavras sumiram de sua mente, ficará totalmente sem graça. 

- Aw... awn... isso é... bom, é. - a voz dela soava um pouco mais baixa do que o comum. Tentando disfarçar o constrangimento, ela fitava o suco.

Vânia ficou surpresa ao ver que a jovem de antes - pelo que entendeu, chamada Kulodra - estava com Aliot. Permaneceu em silêncio o tempo todo para ver o que aquela mulher tinha para dizer e logo a analisando por inteiro.

Admirou a ideia inteligente de flerte. Com um sorriso malicioso lembrou de como alguns homens conseguiam cair fácil nas garras de uma mulher. Entretanto, ao contrário de Kulodra, não alterou seu aspecto. Deixaria para a hora certa.

Ela acompanhou ou dois, sempre e sempre analisando Kulodra. Quando se juntaram ao restante do grupo, logo notou em Yun com uma expressão de quem não sabia o que demonstrar. Não era sarcástica nem irada, mas não expressa gentileza ou doçura. 

Prestou atenção nas análises de Yun e enquanto maquinava uma estratégia, a garotinha veio e lhe deu um grande abraço. Vânia não reagiu, deixando-a lhe apertar a cintura, olhando para o topo de sua cabeça loira. Não a repeliu nem a acolheu. A verdade era que nada tinha contra Yun, mas a caçadora decididamente não era do tipo de expressar gentilezas ou simpatia.

Suspirando, pôs a mão livre sobre o ombro da menina.

Vânia: Certo, Yun. Ainda bem que estamos inteiras, mas cuidado para não amassar meu vestido. Estávamos com uma ideia em mente e se formos botá-la em prática, precisarei estar bem arrumada.

Yun sorriu para Vânia, assentindo e logo se afastando da garota.

Yun - Tudo bem. Como você está? Eu pensei que tivesse nos abandonado...

Aron estava extremamente irritado com o rumo que a discussão tomava. Ele conseguia ver que tudo o que os Blackhorns contavam era mentira, coisa que ficava extremamente perceptível após ver a reação da mulher sobre a história de 20 anos atrás.
— (Isso não vai levar ninguém a lugar algum, o senhor Heracle havia pego um assunto importante, porém, aquele outro senhor acabou finalizando aquele assunto. Esses Blackhorns, quanto mais sei sobre eles, mais asco e nojo eles me dão, é um povo desprezível...)
A expressão do garoto demonstrava clara irritação, enquanto ele se encontrava com os punhos fortemente cerrados.

Ainda com semblante indecifrável, com ou sem a máscara, Vânia respondeu.

Vânia: Não abandonei, tenha certeza. Eu procurei por vocês por um bom tempo, bem no meio daquela guerra louca em Portus Luna. Mas não se preocupe - e num gesto incomum pousou de qualquer jeito a mão sobre a cabeça de Yun. -, ficarei bastante tempo com vocês. - e acabou não resistindo a uma olhada maliciosa de esguelha para Aliot.

Yun sorriu para Vânia, feliz com a fala da sua amiga. Ela, então, voltou seu olhar para o castelo com uma expressão preocupada e séria, enquanto tirava a sua máscara.

Yun - Alguma coisa está acontecendo...

Todos os embaixadores continuavam discutindo, debatendo sobre vários assuntos, até que, Matthias volta a falar, num tom de voz seco e sério

Matthias: mas então... sobre a carta inquisidora? fala, soltando um leve sorriso imagino que este seja um assunto de demasiada importância... não concordam?

Todos ali assentem com a cabeça (a exceção de Heracle)

Emily: com eu já tinha dito antes, sou a favor da carta inquisidora... fala, pondo as mãos em cima da mesa, de maneira cordial e educada

Matthias sorri para Emily, e então volta a olhar para os demais embaixadores

Matthias: Numenor, imagino que tenho o seu vo... é interrompido pelo embaixador

Numenor: infelizmente, não sou a favor. diz, seco

Matthias torna a ficar assustado com o comentário de Numenor... como poderia ele negar a carta inquisidora? A magia é proibida em Brastel!

Matthias: ahm... eu... eu ouvi direito? V-Você é contra?

Numenor: Matthias, entenda que uma carta inquisidora permitirá o uso da inquisição em países cujo estatuto da magia é permitido. Eu sou contra, mas você não acha que deveríamos ser sensatos e deixar os próprios países decidirem por si só de a magia será permitida ou não?

Todos ficam chocados com a decisão de Numenor, mas, apesar do choque, a maioria concorda com o homem

Matthias: m-mas... fala, atônito, e ao mesmo tempo com raiva a magia é um perigo!

Numenor: eu concordo igualmente, mas graças a países com Servais e Schatzvel, o Reino Unido de Brastel tem sofrido cada vez menos com uso indevido de magia! E mais, nesses países, os magos são profissionalizados, vigiados e orientados e não fazem mal uso dela!

Matthias: então você é a favor da magia...?

Numenor: já disse que não! bate na mesa, novamente mas sou a favor do uso de algo que todos nós temos: um cérebro! Uma carta inquisidora só criará um pretexto para uma rebelião de magos, uma outra guerra... sem falar que custará muito dos cofres reais de cada país financiar uma inquisição! bate mais uma vez totalmente fora de cogitação!

Os embaixadores assentem com a cabeça, e um a um, os membros ali dizem a sua opinião quanto a carta inquisidora, totalizando no final: 2 votos a favor, 4 votos contra a carta.

Lyanna exibia um pequeno sorriso ao ver a reação das pessoas se mobilizando contra a assinatura da carta inquisidora... no fundo, parecia que a Blackhorn queria que as pessoas não assinassem a carta inquisidora...

Matthias: mas... que... não completando a frase, o Blackhorn "joga-se" na cadeira em que estava sentado, fitando as pessoas ali presentes

Os embaixadores começavam a trocar sorrisos como se estivessem comemorado uma vitória, e de fato, aparentava ser uma vitória, um pequeno passo para a magia...

Numenor: por fim... acho que esta reunião acaba por aqui, não concordam? sorri para os demais

Numenor começava a olhar para as demais pessoas com um certo "desleixo" no olhar... ele parecia estar tonto... e aos poucos, ele começava a tornar-se pálido

Numenor: nossa... acho que... estou ficando com febre... diz, colocando a mão na testa eu me sinto quente

Sua visão ficava turva, sua respiração ofegava, mas aparentemente o homem estava normal, sem nenhum sintoma de doença aparente...

Então, acontece:

Ele começa a tremer, suas mãos se mexiam incontrolavelmente, até que uma contração muscular faz com que seus dedos, e suas veias se dilatem, ficando salteadas sobre a pele da mão, que tornava-se de uma cor branca pálida...

Todas as pessoas assistindo aquela cena ficavam assustadas... mas o que diabos estava acontecendo?

Weber (pensa): mas... o que é isso? fala, olhando atentamente para Numenor

Ele começava a chorar, lágrimas saiam de seus olhos... e mais e mais lágrimas começavam a sair sem motivo algum.
As lágrimas que saiam caiam aos montes, como se seu olho estivesse "vazando água"... mas aquilo não eram lágrimas de choro, definitivamente não eram...

Então, as lágrimas tornam-se vermelhas aos poucos, um jorro de sangue sai dos olhos do embaixador, derramando o sangue sobre a mesa de madeira.
Depois, o sangue começa a sair de seus ouvidos, o sangue escorre pela sua orelha e começa a cair pela sua roupa, como se fosse uma cachoeira.
Em seguida, seu nariz começa a sangrar, e então Numenor começa a ficar sem ar, pois o sangue tapava suas vias aéreas.
Após a hemorragia nasal, o homem começava a vomitar sangue. Numenor levanta-se da cadeira, desesperado, ele gritava ao passo que o sangue jorrava de sua boca, como se ele estivesse pedindo ajuda.

É então que seus olhos se fecham, e seu rosto se contrai. Numenor cai no chão (ainda sangrando pelo nariz, ouvido e boca) e começa a se debater, como se estivesse tendo uma convulsão

Todos ali começavam a gritar desesperado ao ver a cena do homem definhando na frente de seus olhos... mas o terror não acaba aí.

Emily, Ivael e Johann começavam a passar pelo mesmo que Numenor estava passando: sangue pelos olhos, depois ouvido, depois nariz e boca, até que seus olhos se fechavam e eles caiam no chão, babando sangue e tremendo, de debatendo desesperados.

Weber levanta-se da sua cadeira, no meio da multidão (que se levantava e fugia, desesperada).

Weber: não... não... isso não pode estar acontecendo... isso... foi então que a ficha caiu... espera... o vinho... O VINHO ESTÁ ENVENENADO! grita

Outros membros de outras famílias que a pouco estavam bebendo (antes do ataque de Numenor) começavam a sangrar por todos os orifícios faciais, caindo no chão em desesperado, se "afogando" no próprio sangue que vomitavam

Weber: ARON! FUJA! grita o mago, desesperado, tentando acudir as pessoas envenenadas


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Os go'hakianos ficam completamente desesperados ao verem aquela cena. Keela sai, gritando, aterrorizado (assim como todos os outros), mas antes de ir, ela grita Izaac, que "olhava" a cena

Keela: IZAAC! sacodia o go'hakiano, que apenas olhava a cena, parado, imóvel... I... Izaac? diz, olhando para o seu rosto

Izaac: eu... bebi... do vinho antes de vir para cá... diz, virando o rosto para Keela, chorando lágrimas de sangue e sangrando pelos ouvidos

A go'hakiana afasta-se, aterrorizada com a cena que via. Ela gritava como nunca gritou antes, aquilo era... horrível

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De fora do castelo, era possível ouvir os gritos de pessoas desesperadas, aterrorizadas...

Aliot: o que está acontecendo? pergunta, assustado

O rosto de Aron muda. De irritação, o garoto é tomado por um horror, um medo incontrolável. Ouvindo as palavras de Weber, o Lightsworn pensa em tentar fugir, porém, se lembra que havia alguém cuja vida e segurança eram mais importantes que a dele próprio.
— Senhor Heracle!
Gritando, Aron começa a desviar das pessoas que passavam correndo, horrorizadas, indo em direção aonde o grande Vardembris estava antes.

O rapaz percebe que a fez ficar envergonhada, e até corada ele então solta um risada de leve e diz...

Yanvel: Você fica tão bonita quando fica assim envergonhada, realmente... estende seus dedos até chegaram aos cabelos da Mawari e os alisa gentilmente como uma flor que acaba de se desabrochar revelando sua beleza, assim eu a vi no instante em que você foi comer naquele restaurante...

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Indrick ia tentar convencer Keela de que era tudo pelo bem da missão quando de repente um dos embaixadores começou a sangrar por todos os seus orifícios, tremendo e gemendo de dor e pânico, como muitos outros que apresentavam os mesmo sintomas... ele olhava aquilo com pavor e ao mesmo tempo intrigado, quem poderia envenenar os embaixadores? Foi então que ele viu o Izaac também se contorcer e a sangrar, via a Keela gritando em desespero... assim Indrick segura a mão de Keela e a leva para fora do castelo.Muitos pensamentos viam em sua mente, até que ele percebeu que somente aquelas pessoas que tomaram o vinho, embaixadores ou não, sofriam o mesmo destino... logo quando a carta inquisidora fora negada isso acontece, parecia ser uma obra dos BlackHorn a medida que ia ponderando os fatos...

E o terror só continua no castelo...

Mais e mais pessoas continuavam exibindo os sintomas, todas sangrando pelo rosto e caindo, tendo ataques de convulsão e vomitando ao mesmo tempo

As portas do castelo se abrem, e as pessoas começavam a fugir desesperadas, aterrorizadas.
Alguns dos envenenados tentando lutar pela vida, saindo do castelo enquanto deixavam um rastro de sangue que caia dos seus rostos.

Dois dos envenenados (identificados por serem da família Royaux, de Servais) corriam para fora do castelo, mas então o veneno dá o "lapso", e eles caem no chão, sangrando pelos olhos, vomitando o sangue e debatendo-se como peixes fora d'água.
Detalhe que: estes dois servasianos caiam enfrente a Aliot, Vânia e Kulodra

Enquanto isso, no interior do castelo ainda, estava Heracle, que olhava para Aron...

Heracle: A... Aron... diz, derrubando lágrimas, estas que a princípio eram lágrimas de tristeza n... não desista... vo... você é um garoto forte, lute pelos Vardembris, lute por Servais... lute pela verdade, dê um fim a este reino de terror começa a derrubar mais e mais lágrimas, estas agora, do efeito do veneno

O homenzarrão cai de joelhos, e começa a chorar sangue pelos olhos, mas ele ainda arranjava forças para falar a Aron

Heracle: por favor, Aron... não... não deixe o nosso legado se esvair... dizia, enquanto uma enxurrada de sangue saia de seus olhos e seus ouvidos começavam a sangrar lute... l... lu... cai no chão, vomitando sangue e se debatendo incontrolavelmente

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Aliot entra em desespero ao ver aquela cena... dois mortos, vomitando sangue na sua frente, assim como outros desesperados que saiam do castelo, aos prantos

Aliot: mas o que é isso!!! fala, recuando, ofegante mas... o ... o que...

Aron se abaixava perto do homenzarrão que se debatia no chão, com sangue escorrendo para todos os lados.
— Senhor Heracle, não se deve brincar com isso. Senhor Heracle... Senhor Heracle!!!
O garoto fica de joelhos perto do corpo do Vardembris, sacudindo o corpo futilmente, enquanto lágrimas escorriam de seus olhos.

- Ah, o-obri... obrigada. - ela recua ao toque dele, ainda evitando olhar para ele. - No restaurante... vo...vocês, estavam nos segui... - Mawari percebe uma exaltação em direção ao castelo, a primeira coisa que veio a sua cabeça era Yun, por impulso ela levanta. - Minha prima está demorando de mais, irei atrás dela, logo voltaremos... -  e corre em direção ao castelo deixando para trás Yanvel e Karcek.

Mesmo depois de tantas experiências e assassinatos, o estômago de Vânia deu uma grande cambalhota para trás ao contemplar aquela festa de sangue. Nunca vira tanto sangue jorrando com tal magnitude numa mesma cena. Quando os dois homens caíram diante deles, Vânia manteve-se atônita enquanto Aliot tentava dizer alguma coisa para demonstrar o próprio espanto. A sua testa estava violentamente franzida, os olhos arregalados e fixos nas figuras nauseantes que se contorciam feito minhocas ensangüentadas. Cheia de ira, Vânia finalmente exclama para o mago:

Vânia: Impessa Yun de ver esta cena! - e deixa a máscara cair, agachando-se para bem perto dos homens, mas nada fazendo. Desconfiava de algo e tudo o que podia fazer era observar.

Yun observava a cena assustada, sem reações. De fato, aquele cheiro era o cheiro do veneno. Ela havia sentido antes, e agora sentia a culpa pesar em suas costas. Se tivesse apenas avisado, se tivesse reconhecido antes.
Yun fitava os dois mortos pelo veneno perto de si, sem saber o que fazer. De repente sua mente volta-se para Mawari, que estava afastada do grupo. Ela solta um uivo, o mais alto que pode, tentando avisar sua amiga de sua localização.



Yun - Aron está la dentro! Por favor, que ele não tenha tomado do vinho!

O fedor era forte, as mãos pálidas de Vânia haviam se sujado de sangue e a barra de seu vestido estava manchando mais e mais, dando a impressão que o sangue fazia parte dele. Foi uma questão de tempo até o alívio daqueles homens chegar. A mente de Vânia não parava, sempre observando, sempre analisando, indiferente a se sujar mais e mais, os berros desesperados ao redor ecoando em sua cabeça. Quando Yun falou em vinho, Vânia deu um soco enraivecido no chão sem antes ver onde estava mirando, fazendo respingar sangue no seu rosto e braço.

Vânia: Veneno! E dos piores! - declarou exaltada, levantando-se e virando para os companheiros. - Foi Éxion! E vocês não vão querer saber que tipo de pessoa fornece isso, tenham certeza!

Yun começa a se desesperar mais, com o cheiro nauseante do veneno e agora do sangue. Ela fecha os olhos, tentando se controlar, mas sua mente ainda estava em Aron. O rapaz estava lá dentro, e até agora não parecia ter saído.

Yun - Aliot, Kulodra, Vânia, fiquem aqui e esperem Mawari chegar! Eu tenho que ver se o Aron está bem, ele está lá dentro, se ele tomou do vinho... eu... - Yun já sentia as lágrimas começarem a escorrer dos seus olhos apenas com o pensamento, e ela balança a cabeça - eu vou verificar!

Sem ao menos esperar a resposta dos seus amigos, a menina retira seu sapato e ativa sua técnica, começando a correr como um jato em direção ao castelo. Agora as pessoas corriam para fora, não havia como alguém a impedir de entrar no local.

Aliot olha para Vânia assustado

Aliot: É-Éxion? Aliot deixa a sua face mais aterrorizada ainda Tybell Blackhorn estava planejando criar uma substância capaz de detectar a magia, assim como anular de uma vez os poderes arcanos dos magos... e essa substância É o Éxion diz, assustado ele conseguiu... ele criou a arma anti-magia... fala, atônito

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Keela estava em choque. Ela tentava falar algo, mas simplesmente não conseguia... as palavras saiam totalmente embaralhadas e confusas

Keela: ele... ele... ele morreu...e... e... mo... diz, sentando-se no chão, pondo-se a chorar de desespero


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Restando ali estava apenas o corpo de Heracle e Aron. O local estava cheio de sangue e dos corpos das pessoas mortas

Longe dali e saindo pelos "fundos" do castelo, estavam Matthias e Lyanna, que corriam desesperados. Lyanna corria, "arrastando" Matthias pelo braço, cravando suas unhas na pele do irmão

Lyanna: SEU MONSTRO! grita a mulher NÃO ERA PARA VOCÊ TER FEITO ISSO!! PESSOAS INOCENTES MORRERAM!

Matthias empurra a irmã, e diz a mesma, furioso

Matthias: você acha mesmo que eu fiz aquilo? fala com a irmã eu jamais teria coragem de fazer aquilo!! Eu não envenenei os vinhos!

Lyanna empurra Matthias, fazendo-o cair no chão

Lyanna: claro que foi você... diz, furiosa Tybell é um covarde, ele não teria coragem e adulterar e envenenar os vinhos! Então ele te enviou para fazer todo o trabalho sujo!

Matthias: EU CHEGUEI ATRASADO NA REUNIÃO !!!! grita, "rasgando" suas cordas vocais como eu poderia ter envenenado o vinho? Me diga!

Lyanna: então, se não foi você, quem fez isso...??? fuzila o irmão com os olhos

Aron continuava sacudindo o corpo de Heracle inutilmente, enquanto suplicava para que o homem levantasse, como que aquilo fosse tudo uma brincadeira dele. Já com os braços cansados, o garoto passa uma das mãos por debaixo do pesado corpo do Vardembris, forçando o corpo do homenzarrão a se sentar.
— Vamos lá, senhor Heracle... o senhor é um guerreiro, o melhor deles, não tem que terminar assim, não pode terminar assim... vamos, fique de pé, lhe arrastarei até arranjar um lugar para cuidar disso.
Com lágrimas escorrendo como se fossem das cataratas pelo rosto, o jovem Lightsworn colocava toda a força que tinha para erguer o corpo do Vardembris uma vez mais. Com todo seu esforço, Aron consegue fazer com que o corpo de Heracles "fique de pé", começando a arrastar o corpo do homenzarrão até a porta, passando o braço do mesmo por cima do pescoço do garoto.

Yun, que estava correndo em busca de Aron, consegue captar o cheiro dele perto da porta. Ela dá uma freada na sua corrida, desativando sua técnica, e se aproxima dele, ajudando-o com o corpo do homem gigante, pelo outro lado.

Yun - Aron! Aron, você está bem? 

Perguntava ela, ainda chorando, mas ao perceber o rapaz de pé, sentindo um súbito alívio no seu corpo todo.

Assim que percebe a presença de Yun, parece que o choro de Aron aumenta ainda mais. Em um tom de súplica, ele pede ajuda para a garota.
— Yun... graças aos céus. Me ajude, o senhor Heracle... ele... ele caiu... ele não deve estar muito bem, não está me respondendo, mas mesmo assim, acho que não consigo carregá-lo por muito tempo.
As lágrimas pesadas do garoto deixavam uma marca no chão, diluindo o sangue daqueles que antes haviam passado por ali. Uma tristeza e sofrimento sem fim percorriam o corpo do jovem Lightsworn.