Capital de Fyorda: Ogaryn

Os tiros atingem o homem, que acaba caindo no chão, morto assim como a mulher, que cai no chão, com o peito e a cara queimada pelo gás. Porém, antes de ir-se, ela fala a Vânia, numa voz grosseira e odiosa

Mulher: sua pirralha vadia! Você acha que matando fará alguam diferença? Sabemos o que anda acontecendo... você não cumpriu o trato... você agora abriu uma porta que não poderá fechar tão fácil sorri, maliciosamente... e por fim, fecha os olhos queimados, falecendo.

[Vânia Scarlet, + 20 exp]

A eloziana ouve atentamente à fala da mulher. Ela junta os pés, relaxa os braços e deixa sua cabeça baixa. A sombra da cobertura não permite ver nada além da ponta de seu queixo fino. Ela permanece em silêncio, harmonizando com o presente estado do ambiente.

Sente os dedos finos e longos insensíveis, quase frouxos o bastante para deixar suas armas caírem. Era no silêncio que digeria a perda finalmente. Era quando sua vontade de chorar se limitava a uma dor no tempo graças à sua personalidade e treinamento. Uma palavra pendia em sua mente de forma dolorosa: Jinn.

O homem anão havia a conhecido quando mal tinha ganho a caravela. Dera-lhe o primeiro serviço sem interferência de algum membro da família Scarlet e Vânia aprendera a confiar nele. Novamente, ela nunca havia perdido ninguém próximo. Logo não chorava, mas o peito estava sendo moído, esfarelado.

Tentou olhar para o corpo ensanguentado do amigo - se podia chamá-lo assim - mas não conseguiu encará-lo por mais que alguns segundos, breves e suficientes para saciar algo... semelhante a saudade.

Ele se fora. Vânia estava novamente sozinha.

Decidiu sair daquela área rapidamente. Numa coisa a mulher aliada ao patriarca estava certa: a jovem havia se comprometido a algo muitíssimo complicado. Agora seria caçada por grandes forças, mais cedo ou mais tarde até mesmo pela HS.

Trataria algumas coisas com o "maguinho" assim que pudesse. Ah, e se trataria.

Entrenhando-se atrás de lojas e alojamentos com pressa, Vânia fez o caminho mais longo e cheio de quebradas para o aeroporto de Ogaryn. Sua caravela era praticamente seu refúgio não tinha uma razão lógica para ir até lá naquele momento.

Chegando lá, escalou a corda, guardando finalmente as armas e viu o recado deixado por Aliot.

Vânia: Excelente, muito bem! - Vânia rosnou para si mesma com raiva e ironia transbordante.

Gritando para desamarrarem seu navio, rapidamente partiu a toda para o maldito Portus Luna, deixando para trás protestos de pessoas que esperavam por gorjeta.

O clima não estava agradável para os moradores da grande cidade comercial, Ogaryn.Ventos fortes e gélidos, acompanhados de flocos de neve deixavam a rotina dos habitantes da cidade um pouco mais difícil de lidar, mas nada que já não tivessem experienciado anteriormente, e assim, mesmo no frio as pessoas persistiam em continuar com suas trocas, negociações, barganhas e contratos mercantis.Nesses momentos é que realmente faz jus ao título de o maior centro mercantil do norte onde mercadores de regiões importantes como Andros, Fyorda e Tarêndia se reuniam para efetuar seus afazeres...

Depois de caminhar um pouco pelas ruas da cidade, Yaan Elliot avistara uma placa fixada na armação de um estabelecimento que dizia:



Era nesse local onde seu primo élfico, Alvin, trabalhava na venda de armas forjadas por elfos á algum tempo na cidade...

Enquanto Elliot se aproximava do recinto, ele começara a sentir as rajadas frias de vento o atingirem periodicamente, agora ele podia sentir o clima gélido que ali existia fazendo-o perceber que somente um copo de chocolate quente e um roupão de couro não seriam suficientes para fazê-lo suportar o frio...

A loja de Alvin estava logo a frente, meu chocolate estava acabando e eu começava a sentir os ventos ficarem mais fortes, termino minha bebida e a coloco num lixo ao lado da porta.

-tlim, tlim.
 
 O pequeno sino anunciava minha entrada ali, o local era razoavelmente grande, contando com o deposito, assim que entrava, começava a procurar por Alvin.

- Alvin, cheguei, e estou pronto...

Dizia enquanto minhas palavras ecoavam pelo comercio vazio.

Assim que Elliot adentrava no estabelecimento, ele podia perceber, além do tamanho da loja, que Alvin estava há alguns passos á sua frente, depois de um pequeno corredor entre duas mesas de madeira compridas onde alguns dos equipamentos élficos ficavam á mostra, cobertos por uma longa caixa de vidro, do mesmo tamanho das mesas, aparentando ser algum tipo de mostruário.Passando pelo corredor ficava um balcão, e era atrás dele que o primo élfico do Elliot estava, que aparentava estar finalizando uma venda, já que do outro lado do balcão havia um figura de estatura baixa, usava um sobretudo de couro na cor marrom, bem grosso, que o cobria da altura do pescoço até o fim da cintura, e um capuz no mesmo estilo da sobreveste. O suposto cliente, no momento em que Elliot percebera de sua existência, estava recolhendo sua mão direita, para dentro de um dos bolsos laterais do sobretudo, após ter deixando um pequeno saco, de tamanho mediando, sobre o balcão, aparentando ser dinheiro e em com sua outra mão recebendo do Alvin, ao que parecia, uma espada curta que ainda embainhada, e um cinto utilitário...

Após ter entregue os equipamentos á estranha figura, Alvin percebe que o sino da porta de entrada havia tocado, e avista Elliot esboçando um sorriso largo. Logo em seguida ele faz uma pequena reverência á figura que estava á sua frente e volta sua atenção para Elliot...

Depois de receber os comprimentos do Alvin a figura prontamente se retira, colocando o sinto ao seu redor, e amarrando-o, depois colocando a espada amarrada-a ao sinto enquanto caminhava em direção á Elliot, para sair da loja...