Vila de Zelyon

Ryouji: Calma sinho, já esto de saida - hic - vou só pagar e ir embora

Olhando para Ryoth ele fala

Ryouji: Espera só na saida, seu ladrãozinho de mer - hic - da

Então ryouji entrega os 10 talentos gastos na taverna e sai esperando Ryoth um pouco perto da entrada do bar.

[Ryouji Kaneko - 10 talentos]

Ryoth se levanta, paga ao homem o equivalente a sua bebida (10 Talentos), e cambaleia pra fora.

Chegando lá, ele encara Ryouji.

Ryoth: .... eu to enjoado ....

Ryoth: Cai ... cai dentro então ... - ele diz, se posicionando - mas, por todos os deuses desse maldito mundo, não grita! Minha cabeça tá explodindo ...

Ryouji: Voxe vai ver, e grito sim, tenho nada a ve com zua inxaqueca.
- hic -

Ryouji sai correndo e tropeçando em direção a Ryoth e tenta dar um soco em seu estomago, mas de algum jeito ele perde o equilibrio e suas costas vão em direção a barriga de Ryoth

Os dois caem igual um saco de batatas no chão.

Ryoth: ARGH ... mas que diabos cê acha que tá fazendo ...? - ele pergunta, se debantendo embaixo de Ryouji - eu ... não ... gosto disso ...! SAI - ele começa a socar aleatoriamente os ombros de Ryouji para fazê-lo sair

Ryouji se levanta lentamente e tenta pisotear ryoth com rapidez

Ryouji: Tome isso seu, seu, porque estou te batendo mesmo?

Ryoth: E eu sei lá! - ele diz rolando no chão pra não ser pisoteado - mas ... quem era você mesmo? [oh, wait]

Ryouji: AH Lembrei! Você é um ladrozinho mediocre e eu quero acabar com sua raça.

Diz ele tentando socar o peito de Ryoth, mas erra e acerta o chão

Ryouji: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARH QUE DOR! Fica parado filho de um humano.

Ryouji então percebe um homem estranho se aproximando dos dois...

O homem era alto, usava um capuz e vestia uma armadura pesada, com vários detalhes, dentre eles o "sol de quatro pontas", o infame símbolo da ordem... e a julgar pela sua estatura, pela armadura e por uma grande e pesada espada de duas mãos nas suas costas, era possível deduzir o pior: era um Judiciário

Judiciário: não são os magos... diz, se aproximando de Ryoth são melhor que isso... disse, num sorriso maldoso

Ele tirou algo que era parecido com uma pistola-canhoneira, só que com um formato menor, e rapidamente o Judiciário atira em Ryouji.

Da pistola, saiu m fio fino com uma pequena agulha na ponta, ao apertar o gatilho, saiu uma descarga elétrica que deixou Ryouji inconsciente. E o mesmo fez com Ryoth, deixando-o inconsciente.

Judiciário: Venham aqui! Eu encontrei-os! diz, chamando outros membros da ordem que carregavam os dois wescans para o interior de uma pequena embarcação voadora.

Era um crepúsculo sombrio, no céu se podia ver a lua surgindo e o sol sumindo, um vento agouro passava pelas ruas quase desertas de Zelyon. Os constantes crimes noturnos faziam com que os moradores de bom senso se recolhessem mais cedo, apenas os tolos ou desavisados se mantinham nas ruas, como era o caso de Ed.

Havia recebido informações de sua Facção sobre a possível aparição de magos fugitivos no local, como era seu dever encontrá-los partiu sem fazer perguntas.

Não sabia como, mas as ordens de seu líder o motivavam de uma maneira que nunca havia sentido antes, quase sobrenatural. Também não havia ideia de como os magos eram tratados assim que levados para o líder, tinha a perfeita convicção que eram tratados como iguais. Já tinha visto alguns trabalhando. Ou não teria...? De algum modo, pensar nisso só trazia confusão a sua mente.

Como estava sem a menor ideia de onde procurar primeiro, resolveu ir na opção mais óbvia, uma estalagem. O lugar parecia mal acabado, com certeza o numero de clientes depois do horário normal de trabalho havia reduzido drasticamente com os crimes a noite, porém o aparente dono do local se mostrava disposto a uma grana extra.

Ed: O que tiver de melhor para beber, por gentileza. - Disse calmamente se ajeitando na frente do balcão. - Se tiver alguma comida morna, seria agradável também.

Taverneiro: Nesse horário, eu só vou ter um pouco de cerveja e alguns restos da janta, se não for incomodo ...

Ed: Qualquer coisa vai me servir, obrigado. - Respondeu, com um pequeno sorriso fraco. A situação parecia pior do que Edward havia imaginado. Talvez eu possa ajud.. -Pensava, mas um arrepio forte passou pela suas costas como era de costume. Devo manter o foco em meu objetivo. - Diga-me, no caminho daqui ouvi diversos boatos de crimes noturnos - Indagou falando baixo, após esperar o seu pedido chegar - Por acaso ouviu falar de algo mais... sobrenatural?

Taverneiro: Boatos estranhos é o que não falta por aqui, camarada - o homem responde, servindo cerveja escura e um pedaço um pouco ressecado de torta de frango e um pedaço de uma carne bem-passada - As pessoas dizem ver que estranhos se reunem toda noite em uma casa abandonada, nos limites da cidade, e que lá eles fariam algum tipo de ritual de sacrificio ou coisa que o valha. - Ele pega alguns copos, e distraidamente, começa a limpa-los - não que eu acredite muito nessa historia toda, apesar de alguns sujeitos encapuzados terem aparecido aqui na estalagem há uns dois, tres dias atrás.

Sujeitos? - Pensou Ed de maneira frustrada - Possíveis Ritualistas ainda por cima. - A sensação e a ideia de conseguir recrutar mais de um mago fugitivo era excelente, disso não se havia dúvidas. Porém, se os rumores forem corretos, estes podem nem estar fugindo e o fato de serem ritualistas devem despertar um espírito rebelde neles. Prestes a desistir, o arrepio desconfortável nas costas voltou.

Ed: V-você poderia me dar a descrição dessa casa? - Disse depois comer, ao mesmo tempo que disfarçava a leve tremedeira repentina. - Acho que devo ir checar, só por curiosidade mesmo, nada mais. - Sorriu.

O taverneiro olhou para Edwar com mais atenção. Ele não parecia ser um daqueles bisbilhoteros que adoram a adrenalina de correr atrás de coisas misteriosas e acabar em maus lençóis, mas também não estava parecendo a pessoa mais sensata da cidade naquele momento.

Taverneiro: É um casarão de dois andares, bem antigo.  Coisa que o meu bisavô ou tataravô teria se tivesse dinheiro. É bom tomar cuidado por lá, porque o lugar está caindo aos pedaços, e alguns dos batedores de carteira da cidade costumam se aglomerar ali por perto pra "curtir uma", se é que você me entende. - ele termina a frase com uma fungadela.

Edward coçou sua barba pensativo, se além de toda a situação eles forem drogados, a chance de isso der certo é nada animadora. Na pior das hipóteses, teria de começar uma luta e acabar fugindo, um ritualista não é fácil, mais de um seria extremamente difícil, para não se dizer impossível.

Ed: Muito bem, o senhor foi de grande ajuda. Sucesso aos negócios. - Levantou-se relutante. Deixou 5 talentos pelos serviços, e se dirigiu nervosamente para a porta.

Então assim sua caminhada começou, seguindo em direção ao extremo da cidade. Tudo estava quieto, a noite havia caído completamente e o vento continuava sombrio. Mas de alguma forma, aquilo trazia paz para o membro da Qari.

Parou de frente ao velho casarão que parecia com a descrição feita pelo dono da estalagem, olhou em volta para ver se havia mais alguém. Porém, apenas o silêncio se encontrava. Sabia que não deveria tentar ser silencioso, era grande e pesado para essas tarefas.

Ed: Tem alguém ai? - Chamou em um tom um pouco elevado enquanto batia na porta. Toda a estrutura do local parecia prestes a desabar, tinha medo de suas batidas acabarem causando um desastre.

De dentro da casa, os "estranhos que não estavam mais encapuzados" se agitaram. Eles tinham se certificado de espalhar os boatos mais assustadores e cabulosos pela cidade, para que não fossem incomodados por ninguém.
Ainda assim, alguém batia na porta ...

Homem 1: Mas que droga - ele disse, espiando discretamente por uma das janelas no segundo andar - esse ai deve ser corajoso demais ou idiota demais.

Homem 2: Talvez as duas coisas - ele responde, dando de ombros - Eu vou lá, tentar expulsar a figura. Se ele for um cidadão normal ... vai fugir com o rabo entre as pernas ... se for outra coisa, bom, vamos ter que achar um outro lugar para nos esconder.

O segundo homem se levanta, e desce as escadas cuidadosamente, para não acabar caindo em algum buraco apodrecido.
Chegando à soleira, ele abre a porta da frente, de forma a ficar só um vão por onde ele pudesse olhar quem quer que estivesse fora, mas que esta pessoa não pudesse vê-lo

Homem 2: O que é? Quer as paradas, rapa?

Ed: P-paradas? - Perguntou surpreso - Ah! Sim, isso mesmo! Ouvi certos rumores sobre as... "mercadorias" locais. Achei que era tudo conversa de fazendeiro bêbado, mas resolvi checar já que estava passando por perto.

O Recrutador ficou meio desapontado por realmente serem apenas traficantes, talvez essa fosse a pior das hipóteses possíveis.


Ed: Posso entrar parar falar sobre... negócios?

O homem por trás da porta ficou um pouco tenso.
Homem 2: O que você sabe sobre os nossos ... negócios, chapa?

Ed: Nada a não ser boas coisas - Disse ajeitando a gravata com um sorriso desafiador no rosto. - Melhores mercadorias de Ylliria, tenho ouvido. - Em seguida, olhou para o Casarão velho ao redor. - Mas, talvez tenha me enganado. - Fez cara desapontada e começou a se virar para sair. - Deve ser em outro lugar. Desculpe.

O homem dentro da casa franziu a testa. Ylliria? Todos sabiam que drogas por lá eram tão proibidas quanto a ... magia.
Será que aquele homem era mais do que um simples junkie?

Ele também não parecia com um caçador de magos ... e isso era o que mais preocupava o rapaz, escondido atrás da porta.

Homem 2: O que nós temos, não se acha em mais nenhum lugar  em Ylliria. - ele diz, cuidadosamente medindo as palavras, para continuar parecendo que o assunto era drogas - você ... se interessa por isso?

Ed parou a meio caminho e olhou de soslaio para aquele traficante, deu um meio sorriso e confirmou com a cabeça a ultima pergunta do homem. Assim, adentrou apressadamente na casa, cujo interior não era mais impressionante que o lado de fora.

Ed: Então, o que você tem para mim?

O homem tinha entendido a referência. Parecia ser um bom sinal. Apesar disso, o mago disfarçado de traficante ainda estava um pouco apreensivo.

Homem 2: Eu tenho ... um pouco disto aqui. - ele diz se concentrando e materializando uma pequena, mas forte bola de fogo em uma das mãos - Isso, você não encontra em Ylliria de jeito nenhum. E, digamos, é bem menos perigoso do que o ópio. - ele encara o estranho visitante nos olhos e finaliza - mas ainda assim ... é bastante perigoso para quem não é digno de usar.

A situação para Ed foi de desesperança conformada para alegria confusa, tentou não demonstrar a satisfação de estar cara-a-cara com os "rumores" que a Qari haviam lhe passado.

Ed: Então os rumores são verdades - Colocou a mão no queixo, fazendo uma pose pensativa, por fim deu um grande suspiro - Permita-me ser direto com você. Meu nome é Edward Kaylock, sou um recrutador da Facção Qari. Minha função é encontrar magos fugitivos da Helia Signa. - Falou sem rodeios. - Nosso posto mais próximo é somente em Servais, podemos pegar um Barco em Prakol e partir imediatamente. Ofereceremos abrigo e trabalho, sem qualquer risco de machucá-los.