Cidade-Castelo de Terdemut

- Ah, você está certa! Ou então precisaremos mesmo ficar nos bancos alheios da praça... 
Mawari falava enquanto ia se levantando, e depois indo em direção a saída do restaurante.

Yun segue sua amiga, pensativa sobre o assunto "bancos da praça". Ela sorri, mais uma vez, ao sair do restaurante com o grupo e começar a buscar uma hospedaria que tivesse vagas.

Yun - Meh... quanta gente!

Ela espera seus companheiros na porta do restaurante, para seguir em busca de uma pousada. 
- Realmente, parece que a cada segundo aparece mais gente, será que ainda iremos encontrar algum lugar para ficar? - Mawari olha para Yun um pouco desanimada

Yun olha com um pouco de receio para Mawari, sem saber responder a pergunta. Ela também não sabia se encontrariam um lugar para ficar com tanta gente que estava naquela cidade, e que chegava de minuto em minuto.

Yun - Bem, vamos tentar nesse hotel aqui. 

Diz ela, apontando para uma construção perto de onde o grupo estava.

- Ah, sim! - Mawari toma a liderança, indo até o hotel onde Yun tinha apontado, chegando lá ela vai direto até o bolcão para falar com a recepcionista - Ah... olá, ainda possuem quartos sobrando?

A atendente olhou para o grupo, contando o número de integrantes e (olhando no seu computador, sqn kkkk) perguntando para outro trabalhador ao seu lado se ainda haviam quartos disponíveis. 

Atendente: Acredito que não temos vagas por aqui, jovens... infelizmente acho que a esta altura do campeonato, vocês não vão encontrar lugares nas hospedarias. Podem tentar, mas não tenho certeza... me desculpem pelo incômodo. 

Olhando para o grupo, Aron fala, tentando animá-los.
— Não se preocupem, tenho certeza que encontraremos algum lugar para ficar. A cidade é grande, e certamente prepararam os estabelecimentos daqui para suportar um evento tão grande.

Yun - Volto a repetir que os bancos da praça são ótimos - Yun gargalha um pouco, também tentando animar os seus companheiros - mas vamos encontrar sim um local para ficar! Podemos tentar pedir para as pessoas que tem casas, apesar de quê acho que elas não aceitarão estranhos qualquer. 

A menina começa a caminhar para fora do estabelecimento, seguindo seus outros colegas (bot), junto de Aron.

Virando o rosto para Yun, Aron comenta.
— Não sei se dormir nos bancos enquanto a cidade está tão movimentada assim é uma boa ideia. Embora eu não queira duvidar das pessoas daqui, talvez dormir nos bancos ao ar livre não seja muito "seguro".

Yun assente, deixando de lado sua ideia, visto que ninguém havia gostado. Ela caminha perto dos seus amigos, ainda surpresa com a quantidade de gente nas ruas.

Yun - Que tal aquela hospedaria ali?

Aron olha para a construção, sem prestar muita atenção nos detalhes.
— Não podemos ser muito seletivos mesmo, se ela ainda tiver vagas, já será a melhor hospedaria da cidade para mim.

A menina assente, seguindo seu colega até o hotel e indo na direção do balcão, um pouco receosa.

Yun - Senhor, ainda há quartos vagos por aqui?

O senhor olha para o grupo, e fita o quadro de chaves, fazendo uma expressão desapontada. 

Senhor: Me desculpem jovens, mas acredito que não tenhamos nenhum quarto disponível... 

Yun - Ahh... senhor, realmente não há nenhuma vaga? Nenhum lugar onde possamos ficar? Meus companheiros estão muito cansados da viagem... eu ficaria muito grata, ou melhor, todos nós ficaríamos. E temos dinheiro para pagar, seja qualquer quarto que você nos dê. 

Fala Yun, tentando de alguma forma, mendigar um quarto para os seus amigos descansarem. Ela sabia o quanto eles estavam cansados, e ela própria também estava.

O senhor coça a barba de leve, pensando nas várias possibilidades que saltavam em sua mente no momento. Ele, então, olha para o grupo, com a sobrancelha levantada. 

Senhor: Temos uma pequena casa de ferramentas lá trás, normalmente deixamos alguns viajantes extremamente cansados e pobres dormirem por lá. Caso vocês desejem, posso deixar de graça, visto que a casinha está em mal estado e não tem mais de dois colchões. Isso claro se os jovens quiserem... 

Aron olha para o grupo, fazendo uma contagem mental.
— Dois colchões... bom... é melhor do que nada, mas com dois colchões...
O garoto tentava dividir o grupo em duas partes, tentando ver como ficaria a divisa dos colchões, mas sempre acabava chegando a um resultado que não parecia muito certo.

Yun levanta a mão, de uma maneira animada, olhando para os seus colegas.

Yun - Eu posso dormir no chão! Não se preocupem, esse é o único lugar vago, se fomos buscar outro, talvez possamos perder este. Além do mais, mesmo que seja uma casinha pequena, é pelo menos um teto para ficarmos. 

A menina sorri para os seus amigos, indicando que deveriam pegar esse local antes que o senhor mudasse de ideia.

Aron sorri para Yun, depois se virando para o grupo e dizendo.
— Não se preocupem, eu posso dormir no chão, ou algo do gênero. As garotas podem ficar em uma cama, enquanto o senhor Weber fica na outra. Eu consigo dar um jeito.

Yun cruza os braços, para voltar a olhar para o senhor do balcão.

Yun - Tudo bem, ficaremos com a casinha, senhor. Muito obrigada pela gentileza, vou desejar na próxima fonte que encontrar, que o senhor tenha uma longa e feliz vida! 

O senhor deu uma risada enquanto pegava a chave da casinha na gaveta e entregava ao grupo. 

Senhor: Tenham uma boa noite! ()

Aron agradece ao senhor dono da hospedaria.
— Espero que todas as graças caiam sobre o senhor, que tenha muita sorte nos negócios agora e depois.

Yun recebe a chave, começando a caminhar na direção que o senhor apontou, por fora da construção principal do hotel.
Nos fundos havia uma casinha de madeira, um pouco velha, e distante dos quartos do hotel.
A menina abre a porta e entra em um local bastante escuro e um pouco sujo, repleto de estantes com ferramentas e livros. Na parede direita havia dois colchões encostados na parede.

Yun - Temos que ficar felizes que não faz frio essa noite... 

Diz Yun, um pouco surpresa com a "aparência" do local.

Aron sorri para Yun, falando em um tom meio convencido.
— Bom, o frio não é um problema para mim.
Ainda com aquele sorriso no rosto, o garoto faz sua mão direita brilhar levemente, para mostrar do que falava. Ele lentamente estava começando a conseguir controlar as características do seu poder separadamente.

Yun sorri para o seu amigo, assentindo de forma animada enquanto ajudava os outros a colocar os colchões no chão.

Yun - Eu também não tenho problemas com frio pois vivia na floresta sem essas roupas que me esquentam todo dia - fala ela, de certa forma, chateada com as roupas - mas... é por uma boa causa.

A menina caminha um pouco, jogando sua capa que fazia parte do vestido no chão e dando alguns giros antes de deitar-se, como um cachorro/lobo.

Yun - Eu durmo aqui!

Olhando para seu manto com certa tristeza, Aron decide que não queria sujar a mesma, visto que Mawari havia escolhido o mesmo com tanto cuidado. O garoto se encosta na parede, ainda de pé, fechando os olhos e dizendo.
— Bom, eu fico aqui.