Campos de Trigo

Relembrando a primeira mensagem :


São os campos de trigo, existentes em quase todo o país. São locais calmos, sem bandidos ou feras a solta

Mawari, suspirava de alivio por ter se livrado de seu adversário. Observando a discussão não muito longe, a dor era suprimida pela adrenalina que passava por seu corpo, se esgueirava pelo navio até se aproximar de onde estava Indrick, vendo-o já encurralado por Ignaz. Com um ato súbito, o corpo se moveu sozinho, em direção ao atacante de seu companheiro, corria com o sabre posto afim de lhe acerta-lo pelas costas, um pouco abaixo dos ombros.

Indrick já esperava que o Ignaz atacasse, mas não tão rápido. Ele, então, em "desespero" por não ter mais nenhuma arma que pudesse protegê-lo do golpe, salta um pouco para trás ao mesmo tempo que apertava freneticamente o gatilho do seu bracelete gastando todos os dardos tentando acertar Ignaz o máximo possível e na maior quantidade de lugares que puder.

Em meio ao seu salto Indrick ouve um estrondo vindo da posição onde Keela estava, isso o assusta já que nunca havia ouvido algo do tipo como também não estava esperando nada parecido. Indrick acaba tropeçando em um corpo inerte de um pirata já morto, caindo no chão por causa do susto...

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Arianna se assusta com o estrondo que ouvira partindo do rifle da Keela, mas só pode se assustar mesmo já que a munição de chumbo atravessa rapidamente a sua cabeça fazendo um perfeito furo circular no meio de sua testa acabando com qualquer tipo de pensamento de se defender ou contra-atacar da Arianna.
Assim ela cai no chão inerte, ainda mantendo a expressão de surpresa em seu rosto...

Apesar dos disparos de Indrick, quase todos os dardos erram a direção, atingindo outros piratas ou partes do navio.

Quase todos...

Um dos dardos rasgou o ar e penetrou diretamente na órbita ocular do pirata, fazendo um jorro de sangue sair do olho de Ignaz,

Ignaz: SEU DESGRAÇADO!!!! gritava de dor o pirata, enquanto colocava a mão no olho perfurado MORRA INDRICK!!!! assim fala, num ato de desespero, arremessando a sua rapeira em Indrick, em direção ao peito do mesmo.

Imediatamente após arremessar a espada, o golpe de Mawari acerta as costas de Ignaz, fazendo um rasgão, do ombro até o meio das costas.
Ignaz solta outro urro de dor, e se ajoelha no chão, gemendo.

A espada de Ignaz por pouco não acerta Indrick, já que a ponta da espada ficou "parada" no ar, a poucos centímetros de seu peito

Ignaz: se... eu... for... morrer... diz, sério eu irei levar TODOS COMIGO! diz, levantando-se

Ignaz estava semimorto, mas ele exibia um sorriso psicótico, um sorriso perverso e doentio...

Sacando de seu sobretudo ensanguentado, ele carregava consigo uma espécie de artefato. Era uma esfera metálica, com vários fios percorrendo a mesma.
No topo, havia uma espécie de válvula de pressão, que ficava conectada a todos os outros fios da esfera.

Aquilo era uma bomba.

Ignaz: tri-iodeto de nitrogênio, já ouviram falar? diz, dando uma gargalhada maníaca se eu derrubar isso aqui, eu, você, TODOS NÓS vamos explodir!! Não é legal isso? fala, dando outra gargalhada

Ignaz surtou de vez. O sangue que jorrava do que antes já foi um olho caia sobre sua boca, dando uma aparência macabra e diabólica ao homem

Subitamente, todos ali, sem exceção, pararam de lutar. Todos congelaram ao ver Ignaz segurando a bomba

Ignaz apertava aquela esfera metálica com suas mãos com cada vez mais força... a qualquer momento aquela bomba ia explodir e tudo ia aos ares

Ignaz: isso... isso... rendam-se... fala, nervoso hahaha... que legal... parece que agora eu tenho uma nova tripulação... diz, sorrindo, como o maníaco que era

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Aliot se ajoelha (com dificuldade, devido seus ferimentos), e põe suas canhoneiras no chão. Com a máxima cautela possível

Aliot: está vendo Ignaz? Colocamos nossas coisas no chão... não precisa se preocupar... não... precisa... se... preocupar diz, falando cada palavra com a melhor dicção e a maior calma possível

Indrick assente com a cabeça concordando com o que o Aliot havia dito, e fala...

Indrick: Isso... não precisa se exaltar... todos estamos parando de lutar... agora fique calmo... não precisa fazer movimentos bruscos... fala tentando acalmar mais ainda o pirata...

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De repente, dois corvos negros de tamanho médio surgem dos céus e atacam o Ignaz na mãos, bicando-o no rosto e na mão que segurava a esfera.

As bicadas eram fortes e profundas, fazendo o pirata já ferido e com dor sofresse mais um pouco. Assim ele acaba levantando as mãos na tentativa de espantar os pássaros, ao mesmo tempo que os xingava.

Foi então que num lapso de momento o pirata acaba deixando cair o dispositivo explosivo. Por um momento o pirata gela ao ver como em câmera lenta a esfera cair, foi então que um dos corvos a pega com a ajuda do outro e ambos conseguem segurar a bomba. Os pássaros alçam voo e a levam até a proa, onde um figura estranha estava parada lá como se esperando pelo retorno das aves.

A figura recebe dos corvos o dispositivo e o lança para longe do barco, no ar, para que exploda no chão quando atingir os trigos no solo firme.Ao fazê-lo, a figura começa a caminhar lentamente em direção do Ignaz rindo maleficamente enquanto os dois corvos pousavam em seus ombros, um em cada lado.

Ao aproximar-se mais do pirata percebe-se que a figura tinha 1,78m de altura e que se vestia como um beduíno, túnica de cor preta que cobria a sua cabeça por inteiro, somente aberta na altura dos olhos, usava um casaco de algodão na cor roxo escuro aberto na frente onde podia-se ver um cinto de couro e também uma camisa de algodão cinza.Usava uma calça larga de algodão cinza também e botas de couro.

Então a figura fala...

Figura: Eu te avisei Ignaz... te avisei... se você se distancia do caminho indicado só encontraria a morte, como foi proferido pelo nosso mestre! Todos que andam contra a vontade do mestre devem sofrer, e com isso dito não iria deixar que morresse sem sentir qualquer dor ou agonia ao explodir-se em mil pedaços junto com todos os outros. Deveria ser feito lentamente aproveitando-se cada momento...

O pirata gritava para o "beduíno", com demência e descaso

Ignaz: FODA-SE SEU LÍDER! FODA-SE O QUE ELE DIZ! ELE NÃO PASSA DE UM... antes de terminar a frase, um tiro de canhoneira é disparado contra suas costas, fazendo-o cair no chão, com as costas queimadas.

O rajão veio de um dos piratas que, a pouco tempo, lutava com ele. O tiro viera de um dos piratas que lutou ao seu lado com veemência contra Indrick, e os demais membros do grupo

O beduíno vira a cabeça para o pirata que atacara o Ignaz num movimento súbito. Ao fazer isso, o pirata rapidamente lança uma adaga contra o pirata traidor mirando-o no peitoral.

Ao fazer isso, ele lança outras adagas contra os piratas que estavam lutando ao lado do Ignaz para surpresa de todos.

Ele então fala...

Beduíno: Como ousa falar assim de seus empregadores, tão patético! faz uma pausa Como empolgante é ver o sofrimento dos que estão prestes a encontrar a morte... faz uma pausa Ahhhh... andar pelo chão manchado de sangue, quão... refrescante. Agora Ignaz, nos proporcione um belo espetáculo... os atores estão prontos e o palco está montado agora interprete o Ato final da peça! ele levanta os braços fazendo os corvos alçarem voo, que ficam á cima do Iganz, o rodeando...

Ignaz: não... você não vai me levar... você não PODE me levar... você se acha muito "esperto", não? Mas você não é nada... NADA diz, apontando a arma para o beduíno

Beduíno: Ora, ora... apesar de ser uma ótima experiência levar você para que o mestre pudesse lhe atribuir a penalidade devida, não o farei! Tem muitos outros ávidos para fazê-lo... aponta para onde Indrick mais o Aliot, Weber e Mawari estavam mas espero que pelo menos em morte sejas mais útil! assim o beduíno ligeiramente retira uma adaga da manga e a lança mirando no ombro do pirata, o que o atinge em cheio.

Após atingir o ombro do Ignaz, um dos piratas que lutavam agora contra o seu antigo capitão realiza uma investida contra o beduíno querendo acertá-lo com sua rapieira no peitoral do seu alvo.

Ao perceber o ataque do pirata ele rapidamente retira duas facas e as usa para desviar o golpe, e ao fazer isso ele aproveita a guarda baixa do pirata e rasga-lhe a garganta com u movimento rápido de suas mãos com a lâmina de uma das facas.O pirata cai ni chão se engasgando com o próprio sangue e inevitavelmente morre.

Então o beduíno olha para o corpo inerte do pirata caído no chão e fala...

Beduíno: Não é nada pessoal amigo, simplesmente a morte é a carne de minhas refeições, e o terror é meu vinho! faz uma pausa e olha para todos Enfim, apesar de querer testemunhar sua morte agonizante eu preciso ir... fala indo em direção á proa, e ao chegar lá ele sobe num apoio de madeira ficando bem próximo do fim do navio afinal, tempo é curto e precisa ser aproveitado ao máximo... solta uma risada e mais uma coisa, não fiquem em nosso caminho novamente... poderei não ser tão benevolente! ao terminar de falar ele acena para todos e deixa-se cair para fora do navio com os braços abertos, os corvos que antes circulavam Ignaz agora dirigem-se, em voos rasantes, até onde o seu mestre havia caído sumindo de baixo do navio...

Ignaz cai no chão, urrando de dor.

Seu olho saudável fitava os demais membros do barco (Aliot, Indrick, Kulodra, etc.) e então diz aos demais

Ignaz: se vocês ousarem tocar em mim... eu vou... ARGH! diz, arrancando a lâmina de seu ombro, liberando um jorro de sangue.

Ignaz estava semimorto àquela altura. De fato, ela tinha muita força de vontade (ou insanidade) de pensar que conseguiria ainda vencer esta luta.


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Aliot fica abismado com aquela cena toda... ele não sabia o que diabos aquele homem era, o que ele fazia... era tudo muito surreal, ainda mais quando ele se jogou do barco se "desapareceu" eu pleno ar... seria ele algum tipo de mago? Seria ele ao menos humano...?

Aliot (pensa): mas o que diabos foi isso...?

O meio-eloziano fica enojado com a cena... o que diabos estava acontecendo ali? O... o que estava acontecendo com Ignaz

Se não fosse pelo feito de Ignaz ter quase matado todos ali (alguns, mais de uma vez), Aliot ajudaria o homem sem exitar.

Aliot: o que... o que diabos está acontecendo...?

Weber fita o homem em colapso, e engolindo a seco, o mago dizer a Aliot

Weber: isso eu... eu não posso dizer ao certo... mas com toda certeza eu posso afirmar que, não estamos tratando de algo desse mundo... dá uma pausa não o mundo que conhecemos

O pirata finalmente cai morto, com seu sofrimento encerrado.


O meio-eloziano cai sentado no chão, soltando um grandioso suspiro de alívio

Aliot: acabou? Finalmente acabou? diz, pondo a mão na testa

O piratas restantes assentem com a cabeça... finalmente, depois de tanto tempo como escravos de um pirata incompetente... Ignaz estava morto.

Finalmente, após tanto tempo lutando numa verdadeira batalha no céu, a tripulação da embarcação de Vânia (que no estado atual, estava quase destruída, devido a luta) vence a luta

- Bem... precisamos arrumar essa bagunça... - tinha um tom animado apesar da dor.

Observava Kulodra se aproximar e cuidar dos feridos. Com um pouco de dificuldade retirou a camisa que estava enrolada em seu pescoço, deixando a mostra o ferimento que tinha em seu ombro, esperando por sua vez de ser atendida (Oi, SUS). Sorria em forma de agradecimentos, cansada de mais para uma interação maior, se afastava do pilar para ajudar na arrumação da caravela.

Aliot assente com a cabeça, e então diz aos demais

Aliot: pilotar na caravela no seu estado atual seria puro suicídio... acho melhor voltarmos pelo navio volante...

Weber se aproxima de Aliot e então diz-lhe, num ávido sorriso

Weber: bom... esse volante não está no melhor estado também... mas é melhor do que aquela caravela... diz, apontando para a caravela de Vânia, que por um milagre se mantinha voando aposto que agora Vânia vai te infernizar mais no que já faz... diz, batendo no ombro de Aliot, num sinal de consolo

Aliot: nada que eu já não esteja acostumado... sorri

Aliot volta a olhar para a caravela de Vânia... ela estava destruída, queimada, arrasada... chegava a dar um pouco de pena em vê-la naquele estado

Aliot: não acha melhor acabarmos com isso de uma vez? Acabar com o "sofrimento" da aeronave? diz, dando de ombros

Raegon escuta a conversa dos dois magos, e comenta com os mesmos

Raegon: é apenas um barco... diz o go'hakiano, ficando ao lado de Aliot

Weber: mesmo sendo só um barco... temos que respeitá-lo. São os navios voadores que nos permitem explorar esse mundo... um pouco de respeito a uma máquina não fará mal a ninguém... sorri e garanto que Vânia ficará feliz de saber que, ao menos, daremos um "funeral digno" para sua aeronave fala, desenhando duas aspas no ar

Aliot e Raegon assentem com a cabeça...

Alguns minutos se passam. O grupo pegara todos os seus pertences que estavam na caravela de Vânia e puseram-nos no volante de Ignaz.
Após uma rápida limpeza no convés (para tirar os tacos de madeiras quebrados, marcas de falión e as manchas de sangue), toda a tripulação sobrevivente de Ignaz, mais a tripulação da aeronave de Vânia torna a ficar sobre o convés do navio de Ignaz.

De frente à caravela de Vânia, Weber e Aliot observavam-na, morosos

Aliot: então... pronto?

Weber: sim... vamos dar um fim a este navio, como os antigos faziam... dá um suspiro

Weber faz um sinal com a mão, e duas balas de canhão atingem o casco da embarcação de Vânia, golpeando em cheio o núcleo de grávita.
Rapidamente, uma explosão de chamas azuladas surge, tomando conta de toda a caravela, carbonizando-a em pleno ar...

Raegon: pronto... já podemos ir? Fala o go'hakiano

Aliot assente com a cabeça, e por fim, o navio volante parte, indo em direção a Portus Luna

Raegon: tsantai... aeksite... -finalmente, para casa, diz o go'hakiano em seu idioma.

Finalmente, após tantas adversidade, o grupo finalmente retorna para seu porto seguro: Portus Luna

Indrick ouvira a proposta do Aliot e assentira com a cabeça tomando seu lugar ao lado do Weber, Aliot e Raegon prestando respeito á nave derrotada.Parecia fútil, mas ele sabia que não estava prestando respeito á somente um pedaço metal e madeira mas sim ás lembranças que estavam conectadas á aeronave.

Depois disso Indrick começa a avaliar como o voltante estava ao andar um pouco, foi então que debaixo de um caixote ele encontrara uma adaga, de cor negra.Então lhe vem na mente que essa era a adaga que o beduíno havia jogando contra o Ignaz e havia causado aquele sintomas nele, ele a olha intrigado e subitamente lhe vem a mente o que havia acontecido em Terdemut e lembra-se dos sintomas que algumas pessoas apresentaram depois de tomarem o vinho envenenado e lhe eram bem parecidos, com algumas peculiaridades. Assim ele enrola a adaga num pano que estava cobrindo o caixote e a guarda cuidadosamente consigo voltando a caminhar no convés...

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Então o volante, mesmo não estando em boas condições começa a se locomover, indo em direção ao seu novo curso, Portus Luna...

E assim passam-se trés dias...