Vila de Montalbino

Aliot olha para o homem, ele estava dessa vez com roupas diferentes. Notou que ele mudou "um pouco" da saída do bar, mas naquele momento isso não importava.
Ele responde o agradecimento do homem com um sorriso tímido, em seguida ele diz:

Aliot: renegados como nós devem se unir...

Sentada numa carroça uma jovem encapuzada vinha confiante ao lado de um senhor de meia-idade. Tinha os braços e as pernas cruzados e olhava para frente sem qualquer preocupação ou temor apesar de não ter nunca ido àquele lugar. Quando o senhor finalmente parou, ela deu-lhe algumas moedas (-4 talentos), pulou da carroça sorrindo e fez um aceno com a mão como forma de agradecer. O homem respondeu ao gesto com simplicidade e seguiu o seu caminho.

Vânia olhou bem para algumas pessoas que corriam aflitas e riu-se. Caminhou então rumo ao bar de onde a multidão havia saído - inclusive alguns guardas -, verificou o nome e entrou. Estava vazia. Ótimo. Menos uma preocupação. Só esperava que pelo menos quem ela queria ainda estivesse lá.

Sentando-se relaxada ao balcão, falou em alto e bom som.

- Gostaria falar com o dono deste lugar.

- Como "nós"? Então isso significa que... - Sua surpresa não era de ver um mago, e sim um mago vivo, todos que ele encontrava estavam sendo caçados e eram mortos na frente dele.

- Siegmund - Estendeu a mão para cumprimentar. Apesar da face séria, o rapaz estava com um certo alívio de poder conversar com alguém com os mesmos problemas.

O dono do bar, que limpava alguns copos, ergue uma sobrancelha e responde

Homem: Pois sou eu, mocinha. O que deseja?

Vânia já esboçava um sorriso antes, mas agora o havia alargado e rido.

- Abbefort Gaugin, imagino. Creio que o senhor conheça Klimt, o vendedor de venenos, hum? Ele me disse que o senhor está devendo uma bolada para ele e isso não é nada agradável...

Aliot aperta a mão de Siegmund, cumprimentando-o. Seu sorriso aumentou mais um pouco, ele estava aliviado de também encontrar alguém que também sabia o fardo de ser mago nessa terra.

Aliot: me chamo Aliot, prazer.

Homem: Diabos de homem linguarudo! - ele resmunga, entre dentes - Então, você veio aqui para cobrar o que eu devo, certo?

Resolvendo tudo que tinha para resolver na estalagem ele sai e vai em busca de informações sobre os ladrões que queria se vingar.

Ryouji: Vou até o bar para perguntar se ele sabe de algo já que um barmen ve muitas coisas por dia.

- Ah, não, não, imagine. - falou ela, apoiando o braço esquerdo e o restante do corpo através dele sobre o balcão, nisso puxando cuidadosamente a adaga que estava presa à sua cintura. - ... Eu vim para dizer que o prazo acabou.

Vânia atirou a arma contra o peito do homem como dissera seu treinamento de anos: o mais rápido que foi capaz.

Finalmente, Ryoth conseguia se localizar melhor.
Ele ve, vindo do outro lado, um rapaz de cabelos brancos ondulados que julgou ser um eloziano. Esse rapaz conversava distraidamente com um outro.

Alvo perfeito.

Ryoth então, abaixa um pouco a cabeça, e 'sem querer' esbarra no rapaz de cabelos brancos, tentando enfiar suas ágeis mãos no bolso do eloziano.

Em quanto Aliot conversava com Siegmund, ele sentiu uma mão adentrado no bolso do seu casaco, ele vira os olhos para o lado e vê uma pessoa próxima a ele. Aliot segura o braço do gatuno com a mão, prendendo-a

Aliot: olha, se for para roubar alguém, escolha outra pessoa. Acho que estou tão pobre quanto você... diz com um leve sorriso

Ryouji chega a Taverna e ve algo assustador, O barman todo ensanguentado debruçado no balcão e sem ninguém no bar, ele ve aquilo e fala:

Ryouji: Como diabos isso aconteceu? Devia ter vindo aqui com aquele cara para ver o que tinha acontecido, que seja, isso não tem nada a ver comigo, vou procurar um guarda ou coisa do tipo para me informar.

Sai ele do bar avisando um guarda que estava perto o que vinha a acontecer.

Aquilo foi a gota. Ryoth estava em uma maré de azar, e isso estava começando a deixá-lo irritado. E MUITO.

Ryoth: Mas que ótimo. Me desculpe então, sr pobretão.

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Proximo ao bar, o guarda ouvia Ryouji, atonito.

Guarda: Ainda bem que você veio, garoto. Viu algo? Suspeita de alguém que possa ter feito isso?

O Eloziano ri um pouco e desde fala, num tom de voz mais calmo e gentil

Aliot: não julgo você por isso... a vida aqui é difícil... o que você está fazendo nesse lado de Cyphus? Não vejo muitos Wescans em Brastel

Ryoth: Também não é nada comum ver elozianos por aqui. - ele diz, na defensiva.


Não queria ter que explicar sua historia de vida para um desconhecido.
Ou para qualquer outro.

Aliot: meio-eloziano completa, apontando para os olhos castanhos, herança da sua "outra metade" humana. mas você tem um bom argumento... de qualquer forma, roubar é errado, e se for pra roubar, tenha certeza de que seu "alvo" têm bolsos pesados e uma bainha vazia...

Assim que seja lá quem fosse saiu, a cabeça de Vânia apareceu lentamente atrás do balcão. Fora por pouco. Riu-se novamente. Ah, como sentia orgulho de sua família! Indo até o corpo do barman, arrancou-lhe a adaga e com ela cortou-lhe a mão sem o dedo indicador (que havia sido requerida como prova de que havia sido feito o trabalho), esvaziou os bolsos dele e o pouco dinheiro que tinha guardou no mesmo saco e couro que tirou de um dos bolsos dela e pôs a mão.

Pulou por cima do balcão com a sacola devidamente amarrada em mãos e deu uma olhadela pra fora. Guardas. Teria que sair pelos fundos - e assim o fez, seguindo por uma ruela e se entranhando naquele labirinto de casas e ruas. Teria que fazer uma volta maior, mas não tinha problema. Havia tempo.

Ryoth: Você é esquisito. Não se faz amizade com um idiota qualquer que acaba de tentar bater sua carteira desse jeito.

Aliot solta uma leve gargalhada, ele então volta a fitar o wescan, com um tom de voz mais sério e diz

Aliot: primeiro, eu não estava pretendendo fazer amizade com você, mas se você diz que eu estou fazendo, então eu sou um amigo para você? diz, com um sorriso maroto segundo, você se chamou de idiota?

Ryouji fala para o guarda:

Ryouji: Um barman foi assassinado ali naquele bar - aponta para o bar - e achei que devia avisar as autoridades, ca estou, bem avisado vou tomar meu rumo, até.

parte em direção ao bar do outro lado da cidade

O guarda corre na direção apontada, esperando ter a sorte de encontrar o culpado com a boca na botija.

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Ryoth dá um tapa na própria testa, ficando cada vez mais frustrado.

Ryoth: Não, mas eu realmente devo ser o mais idiota que já passou por essa droga de reino. - ele fica alguns segundos em silêncio, e então olha melhor para o rapaz de cabelos brancos - cara, eu te odeio.

Vendo a pequena discussão entre os dois rapazes, Sieg não pensou duas vezes e começou a andar em direção oposto a que o gatuno tinha vindo.

"Com esses dois discutindo, provavelmente vão trazer mais atenção pra cá, irei tomar meu caminho."

O Sorriso de Aliot se fecha um pouco, mas ele havia percebido isso antes. Ele então diz ao wescan:

Aliot: você não será a primeira, nem a última pessoa a dizer isso... diz, em seguida ele pega algumas moedas e dá para o wescan se você queria um punhado de talentos, só precisava pedir

[Aliot, -10 talentos]

O meio-eloziano dá meia volta e começa a andar em direção oposta ao wescan

Dessa vez, Ryoth sentiu seu orgulho ser realmente ferido.
Ele joga os talentos de volta no meio-aloziano, e grita:

Ryoth: Não preciso da sua falsa piedade! Leve seu dinheiro com você! - as bochechas do rapaz estavam avermelhadas e seus olhos queimavam de fúria - você e eles ... são iguais! Por fora, parecem ser bons, mas no fundo são podres!

o meio-eloziano (que andava na mesma direção que Sieg) para, pega as moedas no chão, e volta a andar, mas antes disso ele fita o wescan pela última vez e diz, dessa vez numa seriedade assustadora

Aliot: se estes que você diz, são os mesmos que eu penso... acredite, eu não sou como eles... fala, num suspiro sou seu oposto...

e parte, voltando a seguir o outro mago

[Aliot, +10 moedas]