Capital de Ylliria: Marsivel
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Capital de Ylliria: Marsivel
Relembrando a primeira mensagem :
A capital de Ylliria, Marsivel, é conhecida por seu grande desenvolvimento em tecnologia, sendo que lá foi descoberta a maneira de criar os navios voadores e dirigíveis. É famosa pelo comércio de lâminas e armas de fogo e tem grande variedade em armaduras, mas também possui certo destaque em armas de longo alcance.
Ainda que os arredores da cidade e de Ylliria sejam repletos dos famosos Lobos de Ylliria, muitos turistas e viajantes escolhem essa cidade como um dos pontos que precisam ser visitados um dia.
A capital de Ylliria, Marsivel, é conhecida por seu grande desenvolvimento em tecnologia, sendo que lá foi descoberta a maneira de criar os navios voadores e dirigíveis. É famosa pelo comércio de lâminas e armas de fogo e tem grande variedade em armaduras, mas também possui certo destaque em armas de longo alcance.
Ainda que os arredores da cidade e de Ylliria sejam repletos dos famosos Lobos de Ylliria, muitos turistas e viajantes escolhem essa cidade como um dos pontos que precisam ser visitados um dia.
Skyworld Mod- Admin
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Senti meu corpo arrepiar ao ouvir o brado de revolta da multidão a minha volta.
Assim que tomei ar para agradecer ao homem que me indicou a direção das docas fui interrompido pelo chamado do homem no palanque.
Homem do megafone: -HOMENS E MULHERES!TRABALHADORES DE MARSIVEL, ESCUTAI O MEU CHAMADO!
Pensei comigo mesmo então:
"Não custa ouvir o que ele tem a dizer afinal, já estou aqui... e pelo que o outro cara me falou, eles estão aqui por um bom motivo!"
Me aproximei um pouco mais então, me espremendo no meio da multidão acalorada.
Assim que tomei ar para agradecer ao homem que me indicou a direção das docas fui interrompido pelo chamado do homem no palanque.
Homem do megafone: -HOMENS E MULHERES!TRABALHADORES DE MARSIVEL, ESCUTAI O MEU CHAMADO!
Pensei comigo mesmo então:
"Não custa ouvir o que ele tem a dizer afinal, já estou aqui... e pelo que o outro cara me falou, eles estão aqui por um bom motivo!"
Me aproximei um pouco mais então, me espremendo no meio da multidão acalorada.
Rayzekan- Explorador Novato
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Data de inscrição : 29/07/2013
Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Quando toda a multidão se vira para o homem sobre o palanque, ele pigarreia e recomeça o seu discurso
Alexei: a todos que me escutam. Me chamo Alexei Szervett. diz, dando uma pequena pausa, pigarreando novamente não sou diferente de vocês, meus caros irmãos do ferro e do aço. Trabalho numa indústria de base. Todos os dias, acordo as sete horas para ir a esta fábrica, e, durante 10 horas ininterruptas, eu forjo e manipulo toda sorte de metais e aparatos mecânicos para criar as máquinas que são usadas nas demais indústrias. diz, pigarreando mais uma vez todo santo dia, O Sol me dá forças para que eu trabalhe num lugar sujo, perigoso e mal-estruturado. fala, num tom de voz penumbroso e sério já vi meus camaradas morrerem esmagados em prensas, já vi meus colegas de fábrica caírem em condensadores, fornalhas, trituradores, incineradores... diz, olhando cabisbaixo eu mesmo fui vítima da péssima condição de trabalho que esses magnatas nos oferecem! fala, arregaçando a manga esquerda de sua camisa, revelando um prótese mecânica meu braço foi totalmente destroçado por uma broca de fundição, e aqueles que se intitulam de "supervisores" sequer teve o trabalho de ver como eu estava! fala, numa indignação exasperada eu recebi alguma indenização? Não! Eu recebi uma folga remunerada para tratar do meu braço!? Também não!
Assim diz, dando uma pausa na sua fala, parando para observar as demais pessoas que escutavam-no naquele palanque...
Alexei: a todos que me escutam. Me chamo Alexei Szervett. diz, dando uma pequena pausa, pigarreando novamente não sou diferente de vocês, meus caros irmãos do ferro e do aço. Trabalho numa indústria de base. Todos os dias, acordo as sete horas para ir a esta fábrica, e, durante 10 horas ininterruptas, eu forjo e manipulo toda sorte de metais e aparatos mecânicos para criar as máquinas que são usadas nas demais indústrias. diz, pigarreando mais uma vez todo santo dia, O Sol me dá forças para que eu trabalhe num lugar sujo, perigoso e mal-estruturado. fala, num tom de voz penumbroso e sério já vi meus camaradas morrerem esmagados em prensas, já vi meus colegas de fábrica caírem em condensadores, fornalhas, trituradores, incineradores... diz, olhando cabisbaixo eu mesmo fui vítima da péssima condição de trabalho que esses magnatas nos oferecem! fala, arregaçando a manga esquerda de sua camisa, revelando um prótese mecânica meu braço foi totalmente destroçado por uma broca de fundição, e aqueles que se intitulam de "supervisores" sequer teve o trabalho de ver como eu estava! fala, numa indignação exasperada eu recebi alguma indenização? Não! Eu recebi uma folga remunerada para tratar do meu braço!? Também não!
Assim diz, dando uma pausa na sua fala, parando para observar as demais pessoas que escutavam-no naquele palanque...
Aliot von Limbourg- Admin
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Após o discurso de Alexei não pude me conter, me adiantei ainda mais e elevando minha voz deixei minha palavra esbravejar.
- Eu entendo o sofrimento de vocês amigos! Apesar de minha pouca idade eu também sei o que é forjar e manipular toda sorte de metais. Contudo o metal não se dobra de graça! Ele cobra nosso sangue e suor, e muitas vezes nossas vidas!
Depois de fazer uma pausa e olhar em volta para ver minha palavra se dissipando continuei:
- Mas quanto mais pagamos o preço que o metal exige mais nos tornamos o próprio metal!
- E ninguém que esteja disposto a pagar o preço que nós cobramos não merece que nos dobremos!
Terminei meu brado com meu punho fechado no ar e com um fogo no olhar que ninguém poderia tirar.
- Eu entendo o sofrimento de vocês amigos! Apesar de minha pouca idade eu também sei o que é forjar e manipular toda sorte de metais. Contudo o metal não se dobra de graça! Ele cobra nosso sangue e suor, e muitas vezes nossas vidas!
Depois de fazer uma pausa e olhar em volta para ver minha palavra se dissipando continuei:
- Mas quanto mais pagamos o preço que o metal exige mais nos tornamos o próprio metal!
- E ninguém que esteja disposto a pagar o preço que nós cobramos não merece que nos dobremos!
Terminei meu brado com meu punho fechado no ar e com um fogo no olhar que ninguém poderia tirar.
Rayzekan- Explorador Novato
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Um curvar de lábios surge entre os pelos da barba ruivo-castanha de Alexei. O homem aponta para aquele que bradara, e num geste heroico, o homem diz
Alexei: AÍ ESTÁ MEUS IRMÃOS E IRMÃS! fala, apontando para Rayzekan cá está um bom camarada de bom senso! Cá está alguém que fala algumas verdades! diz, sorrindo "e ninguém que esteja disposto a pagar o preço que nós cobramos não merece que nos dobremos!" cita-o, erguendo o punho aos céus, tal qual fez Rayzekan
Toda a multidão ergue os punhos, tal qual Alexei e Rayzekan fizeram. Era possível sentir ali o fervor e a fúria de um povo que há tanto sofre com as injustiças de seu trabalho.
Alexei: AÍ ESTÁ MEUS IRMÃOS E IRMÃS! fala, apontando para Rayzekan cá está um bom camarada de bom senso! Cá está alguém que fala algumas verdades! diz, sorrindo "e ninguém que esteja disposto a pagar o preço que nós cobramos não merece que nos dobremos!" cita-o, erguendo o punho aos céus, tal qual fez Rayzekan
Toda a multidão ergue os punhos, tal qual Alexei e Rayzekan fizeram. Era possível sentir ali o fervor e a fúria de um povo que há tanto sofre com as injustiças de seu trabalho.
Aliot von Limbourg- Admin
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Localização : Portus Luna
Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Assim que ouvi minhas palavras sendo citadas por Alexei, pude sentir o ar a minha volta explodir. Um fervor tomou conta de meu corpo, era uma sensação quente de orgulho mas se misturava com um suor frio de tensão.
"Mas... eu não queria inflamar ninguém, só disse o que sei sobre como devemos tratar o metal e receber reconhecimento por isso... O que estou fazendo aqui ainda afinal? Eu já deveria ter ido procurar meu tio..."
"Não! Não posso deixar eles agora, a maioria já não consegue mais ver a beleza que há em torcer as ligas e transformá-las em algo único, estão cansados e cegos pelo peso das máquinas que fabricam e a fumaça que produzem..."
Fechando os olhos por um momento e refletindo sobre esses pontos pude respirar fundo no meio daquela multidão que reencontrava o fogo necessário em suas almas para aquecer o metal de seus corações.
Abri os olhos decidido e a passos firmes cobri o caminho até o palanque passando com lentidão pelo meio das pessoas.
Me prostrei ao lado de Alexei e bavejei:
- Povo de Marsivel! Meus irmãos no metal! Vamos resistir a esse desmerecimento de nosso trabalho. Vamos reunir todos os trabalhadores injustiçados e reivindicar nossos direitos! Vamos nos unir para formar uma liga mais poderosa do que o próprio aço!
"Mas... eu não queria inflamar ninguém, só disse o que sei sobre como devemos tratar o metal e receber reconhecimento por isso... O que estou fazendo aqui ainda afinal? Eu já deveria ter ido procurar meu tio..."
"Não! Não posso deixar eles agora, a maioria já não consegue mais ver a beleza que há em torcer as ligas e transformá-las em algo único, estão cansados e cegos pelo peso das máquinas que fabricam e a fumaça que produzem..."
Fechando os olhos por um momento e refletindo sobre esses pontos pude respirar fundo no meio daquela multidão que reencontrava o fogo necessário em suas almas para aquecer o metal de seus corações.
Abri os olhos decidido e a passos firmes cobri o caminho até o palanque passando com lentidão pelo meio das pessoas.
Me prostrei ao lado de Alexei e bavejei:
- Povo de Marsivel! Meus irmãos no metal! Vamos resistir a esse desmerecimento de nosso trabalho. Vamos reunir todos os trabalhadores injustiçados e reivindicar nossos direitos! Vamos nos unir para formar uma liga mais poderosa do que o próprio aço!
Rayzekan- Explorador Novato
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
E aquilo foi o suficiente para que o fervor do povo fosse elevado a proporções estratosféricas
O bradar, o calor, o som dos gritos de fúria e clamor dos operários era, mais do que nunca, inspirador. Qualquer transeunte, que por alguma trama do destino, passasse pelo local onde estava a multidão poderia sentir o fervor daqueles que clamavam nada mais além do que seus direitos.
Alexei: lutem por seus direitos, povo de Marsivel! Ninguém pode calar a nossa... subitamente, o homem em cima do palanque é interrompido quando uma rajada de falión atinge seu peito, fazendo-o cair no chão da cidade
Alexei cai no chão como um boneco de pano; estatelado e ferido.
Apesar do golpe não ter sido fatal, o gás queimara sua roupa e atingira seu peito, deixando um vermelhão ardente no peito do homem
Alexei: pelo Sol... q-quem... quem atirou em mim? diz, se levantando (com dificuldade) tendo o auxílio dos manifestante que estavam ao seu redor
Pondo a mão no seu ferimento, e, já de pé, Alexei fita ao longe várias pessoas armadas de canhoneiras e munidas de maças, assim também trajando armaduras de cobre e aço.
Alexei: malditos sejam... pragueja para si, forçando a vista para tentar focalizar a distante multidão é a guarda da baronesa! grita, ao perceber que a guarda de choque estava partindo em direção aos manifestantes
Um dos manifestantes que estava ao lado de Alexei indaga ao homem, preocupado
Manifestante: Sr. Szervett! O que vamos fazer!? A guarda de choque está vindo em nossa direção! indaga, assustado, enquanto ajudava o homem a se manter de pé
Alexei: fuja! Alerte a todos! Todos devem fugir! diz, num tom imperativo tenho certeza que a guarda acha que estamos nos revoltando contra a Baronesa Emanuella! diz, num misto de temor e angústia
Manifestante: mas não estamos! fala, preocupado jamais nos rebelaríamos contra a Senhora dos Taeton!
Alexei: mas ELES acham que estamos! fala, tornando a ficar furioso não podemos perder tempo com isso...
Num movimento rápido, o homem barbudo de cabelos castanhos pega seu megafone e liga-o, chamando a atenção dos manifestante
Alexei: FUJAM! A GUARDA BARÔNICA ESTÁ VINDO! FUJAM!! assim fala, apontando para a guarda, que já partia correndo em direção aos manifestantes
Ao ouvirem o aviso de Alexei, os manifestantes começaram a fugir para todos os lados, num frenesi desesperado, onde alguns acabavam caindo no chão, sendo pisoteados por outros que, em meio ao medo e a tensão, não viam quem estavam debaixo de seus pés
Alexei: você! diz, gritando para Rayzekan não faço a mínima idéia de qual ilha flutuante você brotou, mas se não quiser ser preso, é melhor me seguir! diz, fazendo um sinal de mão, pedindo para que o homem de cabelos negros
O bradar, o calor, o som dos gritos de fúria e clamor dos operários era, mais do que nunca, inspirador. Qualquer transeunte, que por alguma trama do destino, passasse pelo local onde estava a multidão poderia sentir o fervor daqueles que clamavam nada mais além do que seus direitos.
Alexei: lutem por seus direitos, povo de Marsivel! Ninguém pode calar a nossa... subitamente, o homem em cima do palanque é interrompido quando uma rajada de falión atinge seu peito, fazendo-o cair no chão da cidade
Alexei cai no chão como um boneco de pano; estatelado e ferido.
Apesar do golpe não ter sido fatal, o gás queimara sua roupa e atingira seu peito, deixando um vermelhão ardente no peito do homem
Alexei: pelo Sol... q-quem... quem atirou em mim? diz, se levantando (com dificuldade) tendo o auxílio dos manifestante que estavam ao seu redor
Pondo a mão no seu ferimento, e, já de pé, Alexei fita ao longe várias pessoas armadas de canhoneiras e munidas de maças, assim também trajando armaduras de cobre e aço.
Alexei: malditos sejam... pragueja para si, forçando a vista para tentar focalizar a distante multidão é a guarda da baronesa! grita, ao perceber que a guarda de choque estava partindo em direção aos manifestantes
Um dos manifestantes que estava ao lado de Alexei indaga ao homem, preocupado
Manifestante: Sr. Szervett! O que vamos fazer!? A guarda de choque está vindo em nossa direção! indaga, assustado, enquanto ajudava o homem a se manter de pé
Alexei: fuja! Alerte a todos! Todos devem fugir! diz, num tom imperativo tenho certeza que a guarda acha que estamos nos revoltando contra a Baronesa Emanuella! diz, num misto de temor e angústia
Manifestante: mas não estamos! fala, preocupado jamais nos rebelaríamos contra a Senhora dos Taeton!
Alexei: mas ELES acham que estamos! fala, tornando a ficar furioso não podemos perder tempo com isso...
Num movimento rápido, o homem barbudo de cabelos castanhos pega seu megafone e liga-o, chamando a atenção dos manifestante
Alexei: FUJAM! A GUARDA BARÔNICA ESTÁ VINDO! FUJAM!! assim fala, apontando para a guarda, que já partia correndo em direção aos manifestantes
Ao ouvirem o aviso de Alexei, os manifestantes começaram a fugir para todos os lados, num frenesi desesperado, onde alguns acabavam caindo no chão, sendo pisoteados por outros que, em meio ao medo e a tensão, não viam quem estavam debaixo de seus pés
Alexei: você! diz, gritando para Rayzekan não faço a mínima idéia de qual ilha flutuante você brotou, mas se não quiser ser preso, é melhor me seguir! diz, fazendo um sinal de mão, pedindo para que o homem de cabelos negros
Aliot von Limbourg- Admin
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Só o que senti foi um rápido deslocamento de ar ao meu lado antes de me virar e ver Alexei caindo no chão como um saco de batatas.
Tudo pareceu em câmera lenta de repente. Alexei caindo, a multidão que a pouco se unira em uma força, agora estava em pânico, correndo para todos os lados, cada um por sí.
Eu havia paralisado perante aquilo tudo, nem havia me tocado que Alexei já estivesse de pé sendo ajudado por outro manifestante. Só percebi quando o mesmo me chamou com urgência para segui-lo e sairmos dali.
"Então esse é o ferimento de uma canhoneira... nunca tinha visto antes..." - pensei enquanto ajudava Alexei a se afastar dali para onde quer que ele indicasse.
Tudo pareceu em câmera lenta de repente. Alexei caindo, a multidão que a pouco se unira em uma força, agora estava em pânico, correndo para todos os lados, cada um por sí.
Eu havia paralisado perante aquilo tudo, nem havia me tocado que Alexei já estivesse de pé sendo ajudado por outro manifestante. Só percebi quando o mesmo me chamou com urgência para segui-lo e sairmos dali.
"Então esse é o ferimento de uma canhoneira... nunca tinha visto antes..." - pensei enquanto ajudava Alexei a se afastar dali para onde quer que ele indicasse.
Rayzekan- Explorador Novato
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
O caos começava a povoar o local onde antes estavam reunidos os manifestantes de Marsivel.
Acompanhado do manifestante que ajudou Alexei a se levantar, e do humano de cabelos negros (Rayzekan), o homem corria em disparada, serpenteando entre as ruas caóticas, em direção ao leste de Marsivel, para os guetos da área mais humilde da cidade
Alexei: malditos guardas... será que iria doer perguntar porque estávamos reunidos ao redor do palanque? indagava para si, correndo por entre as vias estreitas
Manifestante: o ocidente já está passando por muitos problemas, não acha? Desde o ataque que aconteceu lá em Portus Luna, as coisas nesse lado do mundo estão começando a ficar cada vez mais tensas diz, num tom sensato a última coisa que a Baronesa quer é que seu povo se rebele contra ela... um desajuste social poderia iniciar uma guerra em todo o ocidente
Alexei: é verdade... mas... um pouco de bom senso não faria mal diz, falando para si
Manifestante: em tempos como o que vivemos, bom-senso é algo que está em falta... caso contrário, não estaríamos fazendo manifestação
Alexei assente com a cabeça... o que o manifestante falou era verdade... se o povo tivesse bom-senso, nada disso teria acontecido
Após alguns minutos correndo entre os guetos, o trio para dentro de uma viela. Era um local apertado, alto e sujo, com toda sorte de sucata e material industrial jogado por lá
Alexei estava escorado na parede da viela, respirando ofegante, ele fala para si
Alexei: acho que despistamos os guardas barônicos... diz, soltando um suspiro louvado seja O Sol... fala, pondo a mão na testa
Alexei olha para o manifestante, e em seguida para o outro homem. Num tom de voz mais calmo e complacente, ele indaga
Alexei: então... quais são seus nomes?
Walter: sou Walter Balkman diz o manifestante, suspirando, olhando para o céu, num gesto de "graças".
Acompanhado do manifestante que ajudou Alexei a se levantar, e do humano de cabelos negros (Rayzekan), o homem corria em disparada, serpenteando entre as ruas caóticas, em direção ao leste de Marsivel, para os guetos da área mais humilde da cidade
Alexei: malditos guardas... será que iria doer perguntar porque estávamos reunidos ao redor do palanque? indagava para si, correndo por entre as vias estreitas
Manifestante: o ocidente já está passando por muitos problemas, não acha? Desde o ataque que aconteceu lá em Portus Luna, as coisas nesse lado do mundo estão começando a ficar cada vez mais tensas diz, num tom sensato a última coisa que a Baronesa quer é que seu povo se rebele contra ela... um desajuste social poderia iniciar uma guerra em todo o ocidente
Alexei: é verdade... mas... um pouco de bom senso não faria mal diz, falando para si
Manifestante: em tempos como o que vivemos, bom-senso é algo que está em falta... caso contrário, não estaríamos fazendo manifestação
Alexei assente com a cabeça... o que o manifestante falou era verdade... se o povo tivesse bom-senso, nada disso teria acontecido
Após alguns minutos correndo entre os guetos, o trio para dentro de uma viela. Era um local apertado, alto e sujo, com toda sorte de sucata e material industrial jogado por lá
Alexei estava escorado na parede da viela, respirando ofegante, ele fala para si
Alexei: acho que despistamos os guardas barônicos... diz, soltando um suspiro louvado seja O Sol... fala, pondo a mão na testa
Alexei olha para o manifestante, e em seguida para o outro homem. Num tom de voz mais calmo e complacente, ele indaga
Alexei: então... quais são seus nomes?
Walter: sou Walter Balkman diz o manifestante, suspirando, olhando para o céu, num gesto de "graças".
Última edição por Aliot von Limbourg em Sex Ago 23, 2013 7:50 pm, editado 1 vez(es)
Aliot von Limbourg- Admin
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Por todo o caminho corri atrás dos dois em silêncio, só ouvindo-os debater sobre os acontecimentos.
Ao pararmos na viela, logo me recostei na parede para retomar o fôlego e apanhei uma pecinha de metal em uma pilha de sucata ali perto, com a qual fiquei brincando entre os dedos.
Só percebi que Alexei havia perguntado nossos nomes quando ouvi o outro manifestante dizer o próprio.
"...achei que eles já se conheciam..."
- Rayzekan Krauss, muito prazer. - digo olhando rapidamente para os dois e fazendo um leve aceno de cabeça antes de voltar a me concentrar na peça em minhas mãos.
Ao pararmos na viela, logo me recostei na parede para retomar o fôlego e apanhei uma pecinha de metal em uma pilha de sucata ali perto, com a qual fiquei brincando entre os dedos.
Só percebi que Alexei havia perguntado nossos nomes quando ouvi o outro manifestante dizer o próprio.
"...achei que eles já se conheciam..."
- Rayzekan Krauss, muito prazer. - digo olhando rapidamente para os dois e fazendo um leve aceno de cabeça antes de voltar a me concentrar na peça em minhas mãos.
Rayzekan- Explorador Novato
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Alexei fita Rayzekan e Walter, e numa humilde e desengonçada reverência, o barbudo-ruivo fala a dupla
Alexei: prazer em conhecer-vos, jovens cavalheiros assim diz, sentando no chão da viela olha só na confusão que nós nos metemos... a uma hora, estávamos num palanque, agora, estamos escondidos como ratos nesse beco... fala, cutucando uma engrenagem de latão que estava "jogada" no chão do local
Walter dá de ombros, e então fala aos dois, numa certa angústia em sua voz
Walter: para onde vamos agora? Suponho que a guarda barônica ainda esteja procurando por nós... especialmente por você, Alexei... você é o líder disso tudo diz, fitando-o
Alexei assente com a cabeça, numa feição preocupada e arrependida, como se estivesse com remorso de ter feito isso tudo
Alexei: prazer em conhecer-vos, jovens cavalheiros assim diz, sentando no chão da viela olha só na confusão que nós nos metemos... a uma hora, estávamos num palanque, agora, estamos escondidos como ratos nesse beco... fala, cutucando uma engrenagem de latão que estava "jogada" no chão do local
Walter dá de ombros, e então fala aos dois, numa certa angústia em sua voz
Walter: para onde vamos agora? Suponho que a guarda barônica ainda esteja procurando por nós... especialmente por você, Alexei... você é o líder disso tudo diz, fitando-o
Alexei assente com a cabeça, numa feição preocupada e arrependida, como se estivesse com remorso de ter feito isso tudo
Aliot von Limbourg- Admin
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
- Mas se esconder não é a solução! - digo enfaticamente.
- Se tudo o que foi dito naquele palanque é verdade, não devemos nos intimidar e nos esconder em becos!
- Claro que bater de frente não ajuda, mas podemos mostrar que nossa luta não é contra eles. Se eles nos procuram nada melhor do que ir até eles! Isso só vai corroborar nossa causa!
Disse isso enquanto saía de perto da parede onde estava encostado e tomava uma posição mais firme.
(OFF:sinto que podia fazer melhor o post mas mandei logo pra não atrasar o desenrolar da história ^^)
- Se tudo o que foi dito naquele palanque é verdade, não devemos nos intimidar e nos esconder em becos!
- Claro que bater de frente não ajuda, mas podemos mostrar que nossa luta não é contra eles. Se eles nos procuram nada melhor do que ir até eles! Isso só vai corroborar nossa causa!
Disse isso enquanto saía de perto da parede onde estava encostado e tomava uma posição mais firme.
(OFF:sinto que podia fazer melhor o post mas mandei logo pra não atrasar o desenrolar da história ^^)
Rayzekan- Explorador Novato
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Alexei sorri para Rayzekan ao ouvir tais palavras. De fato, o homem estava convencido de que o melhor seria lutar pelos direitos que todos os operários mereciam.
Mas na situação atual, seria suicídio
Alexei: até poderíamos continuar lutando, mas precisamos esperar a poeira baixar... talvez, sair de Marsivel por um tempo, apenas o suficiente até a guarda barônica esquecer o que fizemos... fala, olhando para Walter e Ray o que vós acheis?
Walter: por mim, tudo bem... eu já não aguento mais o cheiro de fumaça podre dessa cidade fala, como se exibisse um certo "repudiar" à cidade em que estava
Mas na situação atual, seria suicídio
Alexei: até poderíamos continuar lutando, mas precisamos esperar a poeira baixar... talvez, sair de Marsivel por um tempo, apenas o suficiente até a guarda barônica esquecer o que fizemos... fala, olhando para Walter e Ray o que vós acheis?
Walter: por mim, tudo bem... eu já não aguento mais o cheiro de fumaça podre dessa cidade fala, como se exibisse um certo "repudiar" à cidade em que estava
Aliot von Limbourg- Admin
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
- Sair da cidade?
- Mas eu acabei de chegar na verdade... de fato, até tinha me esquecido que vim procurar meu tio, ele é comerciante. Talvez possa dar uma ajuda. Só não sei onde procurar ele!
"Mas porque será que o Walter odeia tanto essa cidade? Até agora teve mais vida do que de onde vim!"
- A última pista que tive foi para procurar nas docas, ao sul, se encontrarmos ele acredito que talvez possa nos colocar a caminho de outro lugar mais seguro.
- Ah sim, meu tio é Tibérius Krauss, já devem ter ouvido falar nele.
- Mas eu acabei de chegar na verdade... de fato, até tinha me esquecido que vim procurar meu tio, ele é comerciante. Talvez possa dar uma ajuda. Só não sei onde procurar ele!
"Mas porque será que o Walter odeia tanto essa cidade? Até agora teve mais vida do que de onde vim!"
- A última pista que tive foi para procurar nas docas, ao sul, se encontrarmos ele acredito que talvez possa nos colocar a caminho de outro lugar mais seguro.
- Ah sim, meu tio é Tibérius Krauss, já devem ter ouvido falar nele.
Rayzekan- Explorador Novato
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Walter exibe um ar de impaciência ao ouvir o que Rayzekan dissera, mas tentando manter-se educado e direito naquela situação ele aceita ir até onde estava o tio de Rayzekan
É então que, o homem de cabelos pretos diz:
Walter: Tiberius? Sinto muito... mas eu nunca ouvi falar dele... diz, num esforço perceptível para ser educado e paciente naquela situação tensa
Alexei dá um tapinha nas costas de Walter, e diz-lhe, com um ar paterno e compreensível
Alexei: como não conheces Tibérius Krauss? Isso chega a ser uma "quase-ofensa", menino! dá uma risada enfim... Tibérius é um homem bem conhecido, excelente mecânico, engenheiro, e acima de tudo um excepcional artífice. Já tive o prazer de conhecê-lo. sorri para Ray fico surpreso em saber que és o sobrinho de Tibérius... mas carregando o sobrenome Krauss, não me surpreenderia que tivesses algum parentesco com ele
É então que, o homem de cabelos pretos diz:
Walter: Tiberius? Sinto muito... mas eu nunca ouvi falar dele... diz, num esforço perceptível para ser educado e paciente naquela situação tensa
Alexei dá um tapinha nas costas de Walter, e diz-lhe, com um ar paterno e compreensível
Alexei: como não conheces Tibérius Krauss? Isso chega a ser uma "quase-ofensa", menino! dá uma risada enfim... Tibérius é um homem bem conhecido, excelente mecânico, engenheiro, e acima de tudo um excepcional artífice. Já tive o prazer de conhecê-lo. sorri para Ray fico surpreso em saber que és o sobrinho de Tibérius... mas carregando o sobrenome Krauss, não me surpreenderia que tivesses algum parentesco com ele
Aliot von Limbourg- Admin
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
"Mas qual o problema desse cara?" - me pergunto ao ver a reação de Walter.
Retribuo o sorriso para Alexei e digo:
- Se puder me mostrar o caminho fico agradecido, afinal, não conheço muito a cidade.
- Esse na verdade foi um dos motivos do porque vim para Marsivel, aprender com meu tio suas habilidades. O outro motivo não posso dizer...
E deixando a frase morrer no ar começo a me encaminhar para a saída do beco depois de embolsar a pequena peça de metal com a qual eu estava brincando.
Retribuo o sorriso para Alexei e digo:
- Se puder me mostrar o caminho fico agradecido, afinal, não conheço muito a cidade.
- Esse na verdade foi um dos motivos do porque vim para Marsivel, aprender com meu tio suas habilidades. O outro motivo não posso dizer...
E deixando a frase morrer no ar começo a me encaminhar para a saída do beco depois de embolsar a pequena peça de metal com a qual eu estava brincando.
Rayzekan- Explorador Novato
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Alexei dá de ombros, falando com o mesmo
Alexei: eu posso te levar até lá... mas é melhor termos cuidado, a guarda barônica ainda tá por aí... diz, apreensivo eu te levo até lá, mas sejamos cautelosos
Alexei: eu posso te levar até lá... mas é melhor termos cuidado, a guarda barônica ainda tá por aí... diz, apreensivo eu te levo até lá, mas sejamos cautelosos
Aliot von Limbourg- Admin
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Re: Capital de Ylliria: Marsivel
- Qualquer problema podem fugir que eu me encarrego de atrasar eles, não devem estar se preocupando muito comigo ainda!
- Bom, então, para onde é, Alexei?
- Bom, então, para onde é, Alexei?
Rayzekan- Explorador Novato
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Data de inscrição : 29/07/2013
Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Alexei vai até o "fim" do beco onde estavam, voltando às ruas da cidade onde estavam.
Alexei: hmmm... por aqui diz, fazendo um sinal de mão, chamando Walter e Ray sei de um ótimo atalho que leva à loja do seu tio, passando pelo distrito industrial de Marsivel fala, saindo da viela é só me seguir
Ao dizer, Walter vai à companhia de Alexei
Alexei: hmmm... por aqui diz, fazendo um sinal de mão, chamando Walter e Ray sei de um ótimo atalho que leva à loja do seu tio, passando pelo distrito industrial de Marsivel fala, saindo da viela é só me seguir
Ao dizer, Walter vai à companhia de Alexei
Aliot von Limbourg- Admin
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Localização : Portus Luna
Re: Capital de Ylliria: Marsivel
Sigo os dois de perto e em silêncio mas mantendo um olhar atento à nossa volta a procura de guardas ou qualquer um que pudesse nos atrapalhar.
"Espero que meu tio possa fazer algo por eles..." - penso.
OFF: mal a demora, tava enrolado aqui.
"Espero que meu tio possa fazer algo por eles..." - penso.
OFF: mal a demora, tava enrolado aqui.
Rayzekan- Explorador Novato
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