Campos de Trigo

Relembrando a primeira mensagem :


São os campos de trigo, existentes em quase todo o país. São locais calmos, sem bandidos ou feras a solta

Aliot esquiva para o lado, desviando do tiro do pirata

Aliot (pensa): acho que agora, contarei só com minha habilidade em tiro... não quero arriscar minha saúde conjurando outra magia, principalmente no meu estado

Rapidamente, Aliot mira um par de tiros em direção ao pirata, um na altura do seu ombro, e outro na altura do peito

Aliot apenas ergue a canhoneira e num tom complacente, ele diz:

Aliot: adeus assim diz, pressionando o gatilho, mirando um tiro na cabeça do pirata


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Weber volta a ficar ao lado de Indrick, e diz ao mesmo, num sorriso em seu rosto

Weber: bela a forma como oras para aqueles que você mata... isso mostra que, há humanidade em você, muita humanidade... dá um tapa nas costas de Indrick atente a isso, não deixe que o calor a cólera da guerra desviem seus ideais assim diz, sério mas agora... onde será que está Ignaz... indaga, procurando pelo pirata, vasculhando o "campo de batalha aéreo"

Aliot recebe os dois tiros do pirata. A rajada queima um pouco de sua armadura-túnica, mas nada que um pequeno reparo dê um jeito.

Mas, sua maior preocupação era com os outros membros da tripulação... onde estava Ignaz? Se escondendo? Provavelmente... a questão é que, aquela luta já foi longe demais...

Aliot: dane-se... Aliot ergue o braço, e mira a canhoneira em direção ao outro pirata, assim, ele brada GATILHO DAS CHAMAS! e uma rajada de fogo sai da canhoneira

A bola de fogo cruza o ar, com a intenção de atingir o pirata, na sua barriga

Ainda assim, uma cãibra toma conta do braço do mago em que ele atirou. Ele estava sobrecarregando o corpo com sua magia, e os efeitos estavam começando a surgir

A cãibra foi forte o suficiente para ele soltar a arma e se ajoelhar no chão de dor

Aliot (pensa): argh... que... dor... mas valeu a pena assim diz, tentando apertar o braço para aliviar a dor

Indrick agradece pela compreensão do Weber em sua atitude, algo não muito comum para uma situação dessas mas ele então começa a procurar junto com o Weber por Ignaz, essa batalha já tinha durado mais do que o necessário para agradar aquele cão dos céus, Ignaz...

Ele então vê entre os navios, sobre as pranchas que conectavam as embarcações voadoras a cara feia e desgostosa do Iganz. Ele então aponta para ele e fala para Weber...

Indrick: Weber, o desgraçado está ali! Vamos acabar de uma vez por todas essa batalha e fazer com que ele pague pelas vidas perdidas aqui! então ele foi liderando o caminho, indo de encontro ao pirata...

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Enquanto a batalha ocorria e muitos piratas iam sucumbido aos golpes dos tripulantes da caravela da Vânia, muito sangue, tiros de fálion, tilintar de espadas e outras armas, escudos quebrados e até algumas partes da caravela estavam avariadas devido á alguns tiros vindo do navio pirata.

Com o pirata vindo em sua direção, tirava a mão do ombro, virando de frente a ele, dando mais alguns pequenos passos para trás. Olhava para os lados, vendo que todos já estavam ocupados com suas próprias batalhas, ignorando a dor ergueu o sabre preparando-se para batalha. Indo em direção ao seu adversário mirando um ataque na cintura dele.

Aliot se aproxima do pirata caído, e dá um pequeno "chute" no mesmo, como se agisse com desdém ao pirata

Aliot: você vai fazer pouca falta... diz, sério

Após passar por alguns piratas mortos, Indrick acaba encontrando o resto do grupo perto do Ignaz então ele de certa forma se anima por não ter que enfrentar o Ignaz sozinho ou com o Weber...

Quando chega mais perto ele fita Ignaz com um olhar irritado e diz...

Indrick: Então Ignaz seu cão dos céus, já não teve humilhação o suficiente? Já não perdeu o bastante de sua tripulação ou quer mesmo que todos eles morram só para você ainda ter a ilusão de que ainda tem chance de ganhar? fala tentando incitar os outros piratas para fazerem um motim contra o Ignaz...

O ataque de Mawari atinge o pirata, cortando uma tira do cinto que o pirata estava usando, assim como trincando parte de sua armadura

Pirata: sua... desgraçada... diz o pirata, recuando para trás, e pondo a mão na cintura para escoar o sangue que caia

Ao passo que ele recuava, ele já se preparava para dar outra investida, dessa vez, na altura da barriga de Mawari

Após desferir o golpe, não pode deixar de sorrir com o sucesso, voltava a recuar mantendo o sabre na defensiva a espera do ataque dele. 
- Di-dionissis - falava baixo, encarando o adversário enquanto ainda recuava, esperando que mesmo fraca sua magia pudesse dar certo.

As videiras começaram a crescer por baixo dos pés do soldado que Mawari estavam enfrentando, prendendo-o, deixando-o imobilizado.


O mago estava se encostando no mastro do navio inimigo. Seu braço doía, seus músculos latejavam... ele sabia que se usasse a magia, aquilo aconteceria, mas é um risco a ser levado quando tem-se uma arma apontada para si.

Aproveitava da situação do adversario e avançava em direção ao pirata, um pouco cambaleante por causa das dores no ombro, mirando um ataque na altura do peito dele. 
- AHHH!

O golpe do sabre de Mawari acertou em cheio o pirata que estava lutando, causando um corte transversal no peito.
O impacto foi forte o suficiente para o pirata cair no chão, sangrando e desacordado

Aos poucos, os piratas paravam de lutar. A voz de Indrick finalmente parecia sensata naquele momento, finalmente, a razão parecia ter tomado conta dos homens e mulheres que lutavam naquele barco.

Quando o comandante daquele navio tomou a dianteira, a atenção de todos foi tomada

Ignaz: e quem é você para dizer o que eu devo fazer? Até onde eu sei, da última vez que nos encontramos, você foi meu prisioneiro...

Um dos piratas, que estava acompanhando Ignaz, fala ao mesmo, com um fervor e um ódio na voz

Pirata: todos aqui são seus prisioneiros, seu desgraçado...

Os olhos de Ignaz arregalam-se. Aquela é a primeira vez que uma de seus tripulantes ousou dizer algo contra si.

Ignaz: o que você disse, seu merdinha? fala, agarrando o pescoço do pirata com força

O pirata que acompanhava Ignaz era baixo, franzinho e sem muita aptidão física; diferentemente do comandante que era espadaúdo e musculoso.
Nisso, com facilidade, Ignaz ergue o pirata do chão, segurando seu pescoço com mais força ainda

Pirata: I... I... Ign... fala, tentando exprimir alguma palavra

Ignaz: está tentando dizer o meu nome? Mas... como foi que você me chamou? Não foi de... desgraçado? diz, arremessando pirata

o pirata magricelo cai no chão, desacordado.

Já não restava muito da tripulação de Ignaz... apenas Arianna e mais 7 piratas de pé. A tripulação do homem estava praticamente derrotada.

Ignaz: então... quem vai se opor contra mim? Quem vai?

Três dos sete piratas que ainda estavam conscientes recuam o passo, ficando ao lado do grupo da tripulação de Vânia. Os demais, permanecem ao lado de Ignaz (juntamente com Arianna, que a esta altura, ferida por Keela e cansada, estava quase inutilizada para lutar)

Ao lado de Indrick e Weber, um dos piratas brada, com fúria e ódio

Pirata: já cansei de você, seu desgraçado, eu vim para cá na esperança de ouro e glória! E você apenas me trouxe dor e sofrimento... fala, sério e grosseiro esses homens e mulheres que estão lutando contra ti, ESSES são dignos de serem chamados marinheiros do céu. fala, sacando sua rapieira e sua canhoneira aqui estão aqueles que eu hei de seguir, e orgulho tenho de chamar de líder!

Os outros dois piratas assentem com a cabeça, e ficam ao lado do pirata que se mantém próximo a Indrick.

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Aliot vê a cena toda. Ainda que cansado e quase sem forças para lutar, o meio-eloziano torna a ficar ao lado dos piratas que estavam com Indrick

Aliot sente como se seu corpo se tornasse mais forte, mais resistente. Ele ainda estava ferido, mas o grito de inspiração de Indrick fê-lo ignorar toda a dor e o sangue que estava sendo derramado de seu corpo.

Aliot: POR LUNA!!! brada, apontando as canhoneiras para Ignaz

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O próprio Ignaz ficou apavorado com o bradar de Indrick. Ignaz jamais foi um líder, e Indrick é sem dúvida alguém capaz de encarar face a face o que Ignaz jamais foi, e nem será...

Ignaz: pi... piratas! Ataquem-no! Matem-no! Não... não deixe nenhum deles... vi... viver... fala, com receio na voz

Assim diz, erguendo sua arma (ainda que assustado), e mirando tiros "aleatórios" nos piratas.
Os demais piratas fazem o mesmo, atacando de maneira desordenada e sem estratégia o grupo.

Ignaz: eu vou acabar com você... seu... seu... fala, partindo para cima de Indrick

Ignaz defende o golpe de Indrick com sua rapieira. Apesar de uma defesa limpa e forte, era visível no rosto do homem o medo que Indrick faz no mesmo.

Ignaz: se pensas que vai me matar sem antes eu arrancar um pedaço teu, estás muito enganado...

Subitamente, um rajão de canhoneira surge, atingindo Ignaz no ombro, fazendo-o cair, tiro este que veio de Keela

Keela: você não vai arrancar nada dele, nem de ninguém diz, puxando a trava de recarga da arma, pondo outro refil de falión no tambor da canhoneira rifle

Indrick fica grato por ter recebido ajuda, sabia que apesar de seu discurso inspirador ele não tinha força nem o porte físico para lutar contra o Ignaz. Então ele ele olha para o Ignaz no chão e diz...

Indrick: Não somos como você e os seus, somos unidos e lutamos também assim, cada um de nós se esforça para ajudar o outro e é isso que nos fez te derrotar  no passado, como nos fará hoje, então renda-se e encare o seu julgamento! fala apontando a sua espada para o homem caído...

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Enquanto isso os piratas que agora estavam ao lado do Indrick lutavam com os que apoiavam o Ignaz, junto com o Weber, Vânia, Kulodra, Raegon e Mawari...

Ignaz: Só sobre o meu cadáver... assim dizia Ignaz, levantando-se rapidamente, mirando um golpe na espada de Indrick, pretendendo lançá-la longe, e dessa forma, quebrando sua guarda

Indrick já esperava que a luta com o Ignaz não iria acabar com uma simples rendição, de fato, ele não iria deixar que acabasse assim. Como estava segurando a sua espada bem apertado ela não saiu voando, mas o golpe foi o suficiente para poder jogá-la um pouco para o lado esquerdo, o seu lado mais fraco já que o Indrick é canhoto...

Após ter sido desarmado Indrick rapidamente salta para trás querendo evitar talvez uma sequencia de golpes á curta distância que poderiam atingi-lo em cheio. Então ele rapidamente ergue o seu braço esquerdo e coloca a sua mão perto do gatilho de seu atirador de dardos, esperando que o Ignaz o atacasse para assim surpreende-lo...

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Após ver seu capitão e parceiro com problemas, Arianna realiza uma investida para cima da Keela com uma certa raiva, queria se vingar da surra que havia levado em Luna.

Então ao se aproximar ela desfere vários ataques perfurantes contra a go'hakiana afim de desarmá-la e também evitar que ela ajude o Indrick contra o Ignaz...

Ignaz realiza um rápido movimento, e ergue sua rapiera na altura do pescoço de Indrick. Seu objeto era acertar uma estocada fatal, que atingisse a jugular do homem, matando-o de vez, pondo um fim a essa luta.


Os vários golpes de Arianna atingem Keela, deixando-a ferida, com corte nas pernas e na barriga, mas em nenhum momento ela soltara o rifle de precisão.

Keela: J-Jonqqoh... pragueja, em ra'qush (pensa): eu deveria apenas usar isso em ocasiões especiais... como esta

Keela tira de sua casaca uma projétil de chumbo de rifle de precisão, aquilo era algo que poucos tinham direito de ter.

O projétil era pesado. Com vinte centímetros de comprimento, a bala pesava meio quilo.

Havia uma inscrição no mesmo, em caracteres A'ji (o alfabeto go'hakiano). A bala era brilhante e de um tom chumbo-prateado reluzente.

Keela: seja lá qual for o Deus que você ore, que você NÃO vá a caminho dele! Keela ambre o tambor da canhoneira, retira o refil de falión que estava guardado no mesmo e encaixa o projétil de chumbo

A go'hakiana fecha o tambor e aponta para Arianna e pressiona o gatilho.

Um estrondo ensurdecedor é ouvido. O primeiro é da explosão da pólvora contida na bala, o segundo é do projétil quebrando a barreira do som, voando em direção a cabeça de Arianna...