Capital de Fyorda: Ogaryn

Aliot olha para as ruas de Ogaryn, ele pensa "para onde vamos agora"? "o que faremos? Sem aliados... perseguidos...", "o que era aquela substância negra? Como a família Blackhorn foi se envolver nisso?" Perguntas demais... mas um por uma ele iria descobrir sua respectiva resposta, mas no momento... ele não sabia por onde procurar

Aliot: Aron... você é servasiano, certo? Digo... nasceu em Servais?

O garoto aponta o dedo indicador para si mesmo, com uma expressão surpresa.
— Eu? Sim, por que pergunta, senhor Aliot?

Aliot olhou pensativo, Servais... O Baronato de Servais. Erguida em 71 D.Q, uma antiga nação... uma nação que protege a magia no ocidente, tal qual Schatzvel... lá, seria um verdadeiro porto seguro, onde eles poderiam ficar protegidos dos ataques.

Aliot ouviu falar muito de Portus Luna, uma cidade-estado portus localizada próxima a gigantesca ilha de Servais... e até onde ele saiba, Portus Luna sempre foi inimiga declarada da Helia Signa... Aron veio de Servais, talvez ele não soubesse nada de Luna, mas sendo um cidadão do baronato, ele se sentiria mais seguro ao lado de alguém que conhecesse as leis e o funcionamento daquele país, um "guia", praticamente

Aliot: Aron... na situação que estamos, precisamos ir para Servais

Aron continua com a expressão surpresa no rosto, começando a falar em um tom mais baixo.
— Ãhn?! Eu não esperava voltar lá tão cedo... Mas se for o único jeito de auxiliar o grupo, conte comigo, senhor Aliot!
A expressão surpresa no rosto é substituída por um sorriso confiante.
— Para qual parte de Servais nós iremos?

Aliot diz, sem demora

Aliot: poderíamos ir para Portus Luna, o que acha?

O garoto leva a mão até o queixo, com um olhar pensativo que se lançava ao chão.
— Portus... Já ouvi falar, parece ser um ótimo lugar. Eu nunca fui lá, mas já ouvi várias histórias. Não tem problema, quando você quer partir, senhor Aliot?

Aliot: imagino que agora seja uma boa ocasião ri ah... espera, antes de irmos, precisamos avisar a Vânia que estamos partindo

Aliot suspira, ele não gostava de Vânia (e a recíproca é verdadeira), mas simplesmente abandoná-la em Fyorda sem nenhuma explicação seria muita crueldade para uma só pessoa...

Aliot: Aron, espere aí, eu volto já, preciso deixar um pequeno aviso... diz, indo em direção a onde Vânia atracara seu navio

Alguns minutos se passam, e o meio-eloziano retorna do navio, com algumas farpas na mão.

Aliot: eu fui até o navio e escrevi uma mensagem, talhando-a na madeira do casco da embarcação, assim ela poderá vê-lo diz, rindo. bom, vamos para o aeroporto

— Essa Vânia, como ela é? Lembro-me de ter trocado uma ou duas palavras com Yun sobre isso... Vamos conversando enquanto caminhamos até o Aeroporto?
O garoto começa a caminhar lentamente na direção do Aeroporto.

Aliot segue com Aron e Yun até o aeroporto de Ogaryn

Aliot: quem é Vânia? Ah... ela só é a mais bela, linda e formosa das elozianas, seu rosto é verdadeiramente angelical, seus lindos cabelos cor-de-gelo foram tecidos por Deus... sua voz e melodiosa como uma cantora de ópera-wescan, quando ela anda... Vânia te seduz e te encanta ao mesmo tempo, uma dama de uma bondade inexplicável... Seu passo é suave e fino, e seu corpo foi esculpido pelo mais hábil dos artistas, e os olhos dela... é o céu e a água juntos numa única esfera... é um anjo em branco e azul que caiu do mais alto dos céus...

Aliot dá uma pausa após seu "discurso", e do nada ele começa a dar uma gargalhada estrondosa e sarcástica

Aliot: Hahahaha! Eu nunca menti tanto em toda minha vida! Acho que depois dessa, eu estou condenado continua rindo, como uma criança abobalhada

Aliot: em fim... Vânia Scarlet, é uma eloziana que eu conheci em Brastel, na Vila de Montalbino... bom, podemos dizer que não nos conhecemos da maneira mais agradável, ela tentou arrancar minha cabeça... sintetizando-a: se trata de uma caçadora de recompensas que dá tudo por dinheiro, tentou me matar pela Helia Signa, e agora eu só estou com ela pois eu necessito enfatiza esta última palavra de dinheiro, quando eu conheci-a, não tinha mais do que alguns pares de talentos

Aron para por alguns segundos, meio surpreso.
— Mas ela é já parou com esse negócio de arrancar cabeças, né?

Aliot responde a Aron, num tom meio soturno

Aliot: quanto a minha cabeça, eu acho que sim... mas... não dá para confiar numa pessoa como essas, eu conheço caçadores de recompensa, e o tipo de caçador que a Vânia pertence é capaz de tudo por dinheiro suspira tenha cautela com ela...

— Mas tenho certeza que quando ela começar a conhecer as pessoas melhor, ela vai parar com isso. É tudo uma questão de costume... Mas ela certamente não parece o tipo de pessoa que eu gostaria de ter como inimiga.
O garoto sorri.
— Então, para onde ela foi? O recado que você deixou dizia a ela para ir nos encontrar em Portus?

Aliot: Ela disse que teria "negócios" a resolver... ela não disse para onde foi dá de ombros, continuando a andar mas, sim, eu disse para ela nos encontrar em Portus Luna, se for o caso

Alguns minutos se passam e o trio finalmente chega ao aeroporto de Ogaryn: uma grande estrutura onde vários navios atracavam, cheio de mercadorias, pessoas, etc... E era em uma desses, que o trio iria

o trio vai até um dos terminais e fala com o atendente

Aliot: três passagens para Portus Luna

o atendente assente com a cabeça, e entrega três bilhetes para o grupo, por fim, ele fala:

Atendente: serão 15 talentos

o trio assente com a cabeça, e entrega as moedas.

Por fim, o grupo adentra num navio voador, partindo para Portus Luna

[Yun Vanker, Aron Lightsworn, Aliot von Limbourg. - 5 talentos]

[Em resposta a Vânia]

Ogaryn estava agitada como sempre, mas, algo parecia diferente na cidade... algo, tumultuoso.

No caminho em que Vânia ia até o encontro de Jinn, era possível ouvir a voz aflita do homem entrocado em contraste com outras duas vozes, uma feminina de tom grosso e rude, e uma masculina, grave e feroz, esta que, estava sendo pronunciada em tom alto e cruel contra o homem, e de longe, era possível ouvir:

Voz: Cadê a mercadoria? Você nos prometeu, já se passaram DIAS!

Jinn: eh... eu... eu prometo que ela virá em breve! diz o homem, numa voz trêmula

Vânia baixou um pouco mais o capuz quando localizou Jinn atraída pelos berros que sobressaiam aos ruídos da multidão. Sabia que teria problemas na volta, mas honestamente preferia ter bater de frente com eles. Em meio a preocupação um sorriso lhe rasgou o rosto. Costumava rir de combates e um naquele momento parecia iminente.

Seus passos eram calmos apesar de tudo. Com esse mesmo ritmo e deixando um sorriso menor estampado nos lábios finos, a caçadora aproximou-se de Jinn por trás com uma mão "casualmente" sobre o punho da espada.

Vânia: Olá, Jinn. - disse em tom natural, mas sensato.

Jinn vira o rosto para Vania, e num rosto assustado e nervoso, o suor escorria de sua testa e seus olhos tremiam de medo

Jinn: fuja...!

A frente dele, estava a pessoa referente a voz masculina: um homem alto, sério, de cabelos negros longos e de costas largas. Ele apontava uma canhoneira para Jinn, em direção a sua testa, seu rosto era frio e "cinzento", e a julgar pelas marcas da idade, ele já passara dos 35 anos

Homem: acabou o tempo... o homem aperta o gatilho da canhoneira, e uma rajada de gás violenta sai da arma, atingindo a testa do homem, atravessando sua cabeça

Num reflexo. Num reflexo rápido, muito rápido. Após um par de olhos vidrados e um rosto sem expressão, surda a uma gritaria dos invernos, Vânia empunhou a espada e manteve-a na horizontal direita em literalmente um segundo e sem hesitar um momento investiu a lâmina num pulo conta o pescoço do homem.

O homem usa a sua canhoneira para defender o ataque de Vânia, mas ainda assim o golpe atinge-o, fazendo recuar para trás, quase desequilibrando-o e fazendo quase cair

Homem: você por acaso trabalhava para esse lixo de homem? Diz, apontando a arma para Vânia

A voz feminina surge atrás do homem, era uma mulher, alta, de cabelos loiros foscos e com uma cicatriz no queixo e munida de uma canhoneira espingarda

Mulher: ele te fez uma pergunta! Responda! você trabalhava para esse miserável!? diz, mirando para Vânia

O capuz ainda cobria seu rosto, mas seus olhos via os rivais muito bem. Velozmente buscava analisar a situação. Duas canhoneiras. Ela tinha uma espada, uma adaga e uma pistola canhoneira. Resolveu armar a mão livre com a adaga para uma velha manobra, atenta e no subconsciente preparando movimentos para desvios.

Seu rosto pela primeira vez estava vazio, mas os olhos azuis cintilavam. Nunca havia perdido ninguém. E agora estava furiosa.

Vânia: Trabalhava sim. - ouviu-se responder numa voz distante.

A mulher respondia, num sorriso macabro

Mulher: ótimo... pois a mandado de Tybell Blackhorn, você morrerá... JUNTO COM ELE! diz, mirando um tiro com a espingarda na perna de Vânia

Vânia girou em 360 graus sobre a perna oposta ao tiro, sentindo o vapor quente passando muito próximo de sua canela. Prolongando aquele movimento, quando voltou a encarar o par atirou a adaga com potência contra a garganta da inimiga.

"Espero que acerte bem no meio", pensou sombriamente, o rosto ainda vazio.

A mulher defendeu o golpe com a canhoneira, mas a adaga perfurou o cano da mesma, fazendo com que um pouco de gás começasse a escapar do refil da arma

Mulher: sua maldita!

O homem ao ver a cena, mira um tiro na barriga de Vânia, próximo ao úmbigo

Vânia puxou sua pistola canhoneira e atirou no homem, na mão que segurava o gatilho. Preparou a espada frente ao corpo e saltou para o lado, previnindo-separa caso o tiro não desse certo.

O homem se esquivou do tiro, e rapidamente mira outro tiro em direção a Vânia, desse vez, na parte superior da sua barriga

Homem: sua cadela miserável, se renda logo! Tybell gosta de garotas como você

Vânia cospe na direção do oponente numa expressão de nojo. Em seguida pula novamente para o lado e atira três vezes contra cada oponente, sendo o primeiro tiro na altura da cabeça, o outro na altura do peito e o último nas pernas.