Capital de Brastel: Baía Dourada

Baía dourada é a joia de Brastel, construída sobre um conjunto de várias ilhas flutuantes, Brastel era (e ainda é) um porto aéreo muito importante, onde mercadores de Ylliria, Schatzvel, Servais e da própria Brastel se encontram na troca de mercadorias. É uma cidade onde se pode encontrar de tudo.
O Palácio do Cisne de Ouro é onde vive a realeza de Brastel, localizado na área mais alta da maior ilha flutuante de Baía Dourada, o palácio é visitado por muitos turistas pelo seu esplendor.
A Cidade é encantadora, se não fosse por um grande problema: as drogas. Por o encontro de mercadores de quatro grandes países, Brastel é o local onde grandes traficantes trocam e comercializam suas drogas no mercado negro de Brastel, localizado nas ilhas flutuantes mais baixas, que ficam à sombras das maiores. É nesses locais onde a desordem toma conta

Como o grupo saiu a pé de Montalbino, dois dias se passaram até que chegassem à capital? Vânia encabeçava-os, passando entre as várias pessoas que se encontravam na parte alta da Baía, os olhos focados para frente dessa vez sem o capuz para lhe ocultar o rosto e a cabeleireira longa e branca. "Costurando" no meio da multidão, ela foi andando sem parar até que o número de pessoas foi diminuído gradativamente até finalmente não haver quase nenhuma ao seu redor. Estava chegando no limite com as ilhas baixas, onde todos podiam ver seu barco atracado sob a guarda de um homem sujo e mal encarado, com algumas armas brancas na cintura.

Ela sorriu maliciosamente como sempre ao chegar perto dele como se ele fosse a melhor pessoa das ilhas.

- Vejo que está cumprindo seu dever - foi dizendo - Algum problema aqui?

Aliot olha para o local da "área baixa" das ilhas. Ele não sabia se seria primeiro roubado, morto ou violentado. A qualquer momento um louco poderia ir pulando em cima dele... Aliot nunca esteve por muito tempo em Baía Dourada, mas a história que ele ouviu das "ilhas baixas" não são boas... nem um pouco

Aliot: esse é o lugar certo? perguntou para Vânia

- Ora, é claro que é, Aliot. - disse com certa zombaria enquanto começava a checar o estado do barco por fora. - Esta caravela aqui é minha. Vê, lá em cima? - e apontou para a bandeira bem no alto do posto de observação. Era branca com um S grande e floreado na cor vermelho berrante - Aquela é a marca de minha família, inclusive. Mas e então - continuou, falando com o homem mal encarado novamente - teve algum infortúno na minha ausência, querido?

O homem sujo disse a eloziana, sem demora

Homem: não... só alguns drogados que tentaram entrar no seu barco para roubar a mercadoria, coisa normal aqui por baixo... mas não se preocupe, eu cuidei deles... disse, apontando para "a parte de baixo" da ilha flutuante

Aliot engole a seco, e diz para si, baixo, com a voz trêmula

Aliot: vou morrer, vou morrer, vou morrer... [x9]

Antes de retorqui-lo, Vânia sobe no barco e dá uma breve e superficial, porém atenta, "geral" para ver se tudo estava em condições. Alargando o sorriso, satisfeita, ela pula da caravela dizendo:

- Own, eu sabia que poderia contar com você. E aqui está o "trago" você me pediu. - declarou, balançando um saquinho arredondado e aveludado diante dos olhos maltratados do seu temporário capanga. - Como combinamos.

Aliot olhou para o homem, que retribuiu o olhar com outro "mais sério e perverso". O mago engoliu a seco e subiu rapidamente no barco, juntamente com Sieg e Yun

Aliot: certo, já que estamos aqui, podemos ir agora para Ogaryn? Eu... não gosto muito desse lugar

Assumindo um breve tom de voz severo, ela fala:
- Tomem cuidado onde pisam. Essa mureta de madeira é útil para nada nem ninguém cair para fora da caravela. - e assumindo um tom mais amável e envenenado, volta para o suburbano. - Tome - e deu o saquinho com droga para o outro. - e aproveite. Você merece após seus serviços. Pode desamarrar o barco para mim?

Antes que recebesse uma resposta, Vânia já pulava no barco, os ouvidos atentos para ouvir a resposta e pronta caso ele simplesmente cumprisse pedido.

Com todos já no barco, o homem que estava na ilha solta a corda que prendia o barco. Após isso, Aliot fala a Vânia

Aliot: podemos ir agora? diz, olhando assustado para as pessoas na ilha flutuante por favor...

Indo para o timão do navio sem mais delongas com o outro homem, ela observa atentamente algumas nuvens acima de suas cabeças, notando a direção e a velocidade em que estavam. Ela molhou a ponta do dedo indicador com saliva e ergueu-o. Dava para seguir o início do trajeto com o apoio do vento, mas não sabia e terminariam com ele. Decidiu.

- Calminha, queridinho... - sibilou com maldade para Aliot ao perceber como ele estava, levantando a vela secundária alta e sentindo a boa e costumeira sensação do navio se movendo e correndo logo para assumir o controle da embarcação. Afastando-se da costa em uma boa velocidade e com mãos firmes, Vânia terminou - Não precisa ter medo da minha gente.

Ela riu divertida e alto enquanto assumiam o rumo para Ogaryn com um forte tranco graças a corrente de vento que estava mais a frente, a qual Vânia deixou que os levasse.

Após uma surpreendente rápida viagem, que espantou Sieg, ele segue novamente em direção a recepção do aeroporto, mas dessa vez para viagens internacionais.

- Passagem para Marsível, por favor. - Disse num tom mais calmo que a ultima vez, seu pensamento estava ficando mais relaxado, possivelmente poderia encontrar refugiu seguro.

O recepcionista pega na máquina de tickets um bilhete, corta-o e entrega-o a Siegmund

Recepcionista: são 5 talentos, senhor

O rapaz realiza o mesmo procedimento anterior, agradecendo a recepcionista e se dirigindo ao seu local e aproveitando a paisagem.

Mesmo eu tendo nascido em Brastel eu não havia andado muito na Baia dourada sozinha, quando passava por aqui eu estava acompanhada do meu pai ou um dos seus empregados, eu sabia que ali não era o lugar mais seguro de se andar e por esse motivo tentava manter plena atenção a minha volta, eu não sabia ao certo para onde eu iria a partir daqui mas não me importava em pensar nisso por enquanto, eu só tinha dois cuidados no momento "tomar cuidado para não ser reconhecida por alguém e nem roubada" enquanto ia na direção onde meu barco estava.

A cidade estava movimentada (como era de se esperar para a capital de uma nação), com navios indo e vindo dos portos da cidade.

O cheiro de fumaça das industrias da cidade começava a impregnar o ar... a brisa do vento puxava a fuligem das fábricas, carregando-a para o resto da cidade.

Às proximidades do porto, havia um trio de pessoas, próximas a uma carga de caixotes que haviam sido deixados por lá.

Um dos indivíduos era uma eloziana, de cabelos brancos curtos e ondulados. Esta, possui olhos verde-azulados, orelhas triangulares e feições típicas de sua raça.

Eloziana: aquele... aquele... Kikhat! pragueja a eloziana de cabelos alvos, em sua língua materna (o Ilabônico)como se não bastasse ter pegado nossas mercadorias, ele ainda rouba nosso barco voador!

O outro membro do trio, um homem de cabelos ruivos-alaranjados curtos e de olhos castanhos, comenta com a eloziana

Homem: não se preocupe, Ailyn. Nós vamos encontrar nosso barco diz, pondo a mão sobre o ombro da eloziana

Ailyn (a eloziana): falar é fácil, não é?

Homem: eu sei... mas ficar se lamentando não vai adiantar de nada! Temos que procurar o nosso barco!

Ailyn: como vamos procurar o barco se nem sabemos onde ele está, Jordan? diz, fuzilando o homem com os olhos

Jordan (o homem): sei lá... poderíamos... diz, tornando a voz num tom sarcástico ah, não sei... PERGUNTAR?

Próximo da eloziana, havia outro homem: um rapaz de estatura média. Pele morena e cabelos castanhos e seus olhos eram de uma cor verde-escura intensa. À julgar pela fisionomia do mesmo, pode-se dizer que ele é nato das terras sem rei.

Enquanto a eloziana e o ruivo discutiam entre si, o moreno de cabelos castanhos apenas fitava a cena, sem pronunciar uma única palavra, mantendo-se quieto e estático, escorado no caixote.

Ailyn, a Eloziana, vira o rosto, assustada, para a garota de cabelos louros. Não era de se esperar que uma pessoa (armada, ainda por cima) desse de cara com ela

Ailyn: ahm... ah... sem... sem problemas diz, recuando um passo esse tipo de coisa é... normal

Jordan: não, não é normal fala, num tom sério, porém, jocoso

Quebrando seu silêncio, o homem de pele morena fala a menina de cabelos amarelados, indagando-a numa voz rouca e tenor

Homem: mas então, o que fazes por aqui...?

Fico mais calma por ninguém ter tentado me atacar, porem os homens não pareciam muito amigáveis comigo ainda, talvez eles estivessem pensando que eu fosse fazer algo com eles, assim como eu pensava deles.
- Eu.... sou daqui mesmo, estou saindo de Brastel. - Digo olhando para o homem que me fez a pergunta. 
- Desculpe a intromissão mas pelo jeito de vocês parece que aconteceu algo... 
Eu não queria parecer intrometida, afinal nem sabia o nome deles mas já que me fizeram uma pergunta me senti na liberdade de fazer uma pergunta a eles também.

A eloziana solta um suspiro, coçando atrás da cabeça, ela responde a Andy

Ailyn: bom... é que... nosso barco foi roubado por um... "amigo" fala, bufando de raiva, enquanto fazia um sinal de aspas no ar

Jordan: e que amigo, hein... diz, cruzando os braços

Diz, olhando para Jordan, assentindo com a cabeça

Ailyn: a questão é que ele roubou o nosso barco voador, que estava cheio de mercadorias importantes...

- Nossa.... que amigo esse. - Digo olhando para eles, talvez eu pudesse fazer algo para ajuda-los.
- Não sabem para que direção ele foi? - Se eles soubessem eu poderia até ajuda-los a ir atras dele.
Fico os fitando a espera de uma resposta, eu ainda tinha que ir até meu barco, esperava que ninguém tivesse o roubado também.

A eloziana dá de ombros, soltando um grande suspiro

Ailyn: não faço a menor idéia... diz, olhando cabisbaixa mas então, o que você veio fazer por essas bandas da cidade? Estava pretendendo viajar, comprar alguma coisa no porto...?

- Bem meio que viajar... - Digo meio confusa, não sabia ao certo como explicar minha situação. - Bem agora eu estava indo pegar meu barco voador. - Digo os olhando. - Pretendo sair de Brastel por tempo indeterminado... mas ainda não sei ao certo meu destino.

O trio troca vários olhares, curiosos e um tanto apreensivos com o comentário da garota.

Por alguns segundos, os três ficam em silêncio, até que o homem de cabelos ruivos indaga a garota.

Jordan: ahm... sei que parece abuso... mas podemos ir contigo? fala, corando não... temos lugar pra ficar fala, suspirando

A eloziana assente com a cabeça, sentida

Ailyn: o barco que tínhamos era pequeno, mas era lá onde passávamos a noite... ele era nossa casa solta um suspiro moroso

Jordan: prometemos que não vamos causar problema... apenas leve-nos para uma outra cidade, que nós nos viramos

- Não vejo porque não. - Sorri, pelo menos eu teria companhia, sair sozinha em rumo ao desconhecido poderia ser mais perigoso.
- Só virem comigo, meu barco esta por ali. - Digo apontando em direção ao porto, onde eu tinha deixado meu barco e começo a andar esperando que eles me seguissem.

O homem ruivo e a eloziana soltam um amável sorriso, seguindo (juntamente com o homem de pele morena) na direção onde a garota de cabelos loiros havia apontado.

Tornando a segui-la e ficando ao seu lado, o ruivo indaga-a

Jordan: a propósito... qual é o seu nome? indaga me chamo Jordan Cederman, esta doce e amável eloziana ao meu lado se chama Ailyn Nikhêros, e esse cavalheiro de pele morena que nos acompanha se chama Kaito Hoqqaris, ele veio das terras sem rei

Ailyn: por favor, chega de formalidades... diz, balançando a cabeça, rindo